Leila é Especialista em Assuntos Africanos e professora universitária. O meu interece em comentar esta Professora tem a sua razão, na entrevista que concedeu ao Jornal brasileiro "Folha Online" e publicado no Jornal "Magazine Independente" por sua vez de Moçambique.
No Dicionário de Lingua portuguesa do J. Almeida Costa et. al. (1989:1748) Xenofobia é " s.f. antipatia pelas pessoas ou coisas estrangeiras"
segundo Leila os actuais embates na Africa do Sul "...Não. Não dá nem para pensar em atribuir a esse conflito uma dimensão étnica. Não é xenofobia...".
O que não compreendo senhora Professora é a relação existente entre- etnia e xenofobia - se a o povo sul africano tem antipatia pelos povos estrangeiros também africanos. Sim porque dizer "xenofobia" é designar o acontecimento perpetuado pelos sul africanos isto é ainda não se disse a razão dessa "xenofobia".
Portanto o acima referênciado é diferente de chamar razão à questões migratórios e da escassez para o efeito (xenofobia). Porque nem que fosse uma guerra étnica que que a Sr. Professora retira essa possibilidade. tudo bem, mas também teria uma razão de ser. Neste caso podia ser por questões de preservação da cultura ou mesmo racial.
É por isso que não concordo quando diz que "Não é xenofobia" e justifica pela escassez e difícil distribuição da renda! em mim, pode não ter uma dimensão éntica sim pela sua magnitude mas se a justificação for só esta continua xenofobia.
Um outro facto que me aparvalha é quando a senhora Professora, diz que " a Copa do Mundo 2010 que vai se realizar na África do Sul não tem Importância agora"! Concordo que a violência deve ser gerênciada neste Estado pelo governo do dia. Mas é preciso colocar a hipótise de os adversários da Africa do Sul na organização desta Copa estarem por de traz desta onda de Violência que pode ser transversal na Região da SADC.
A Copa do Mundo senhora Professora é uma razão económica. Se não, não seria do intere de todos serem anfitriãos destas actividades se não tivesse nemhuma mai-valia! eu acho que ao fazer análise de situações tão delicadas desta natureza, deve haver prudência de modo a não perdermos os políticos, sobretudo as análises devem ser ciêntíficas não dizer o que o comum pode dizer porque estaria a indicar saidas por causa e efeito...
Pensa comigo
06 junho 2008
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