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26 janeiro 2009

Jorge Rebelo Arranca o Veu Místico da História de Moçambique

Segundo a STV, J. Rebelo revelou aos jovens que Eduardo Chivambo Mondlane, o arquitecto da unidade dos Moçambicanos embora tenha sido assassinado por uma bomba "montada na correspondência dirigida para ele" sua morte não ocorreu no seu escritório como vem reportado nos livros de História mas sim numa casa da praia de uma tal americana.


Notas Reflexivas: Quem era para a FRELIMO essa dita americana? Porque é que Mondlane iria fazer seus despachos numa casa da Prais envez do escritório? qual é o mal dessa informação constar nos textos didácticos de História? Porque é que se ocultou todo esse tempo? Já agora! dá para confiar no que aprendemos ou temos que ser críticos sempre?... quem são os apóstolos... neste caso?

Com a Crise Económica que Sindicalismo?



Vale apena pensarmos com ele, quem entra num centro de emprego, no Barreiro, Setúbal ou em Braga (apenas alguns exemplos) depara-se com muitas cadeiras e gente sentada. Todos aguardam. Alguns, (cada vez mais) estão ali pela primeira vez, com o impresso passado pelo ex-patrão para se inscreverem, outros, alimentam a esperança de sair dali directamente para um emprego. O que os une é o facto de estarem desempregados.

Estes trabalhadores, estão entre os milhares que procuram todos os dias um emprego independentemente da sua profissão, vão em busca de requalificação profissional ou de orientação sobre o Fundo de Desemprego.

O mesmo se passa em Barcelona, mas na sede das 3 centrais sindicais (CCOO, UGT E CGT) que, em parceria com o Governo da Catalunha e as associações patronais, mantêm um serviço de aconselhamento, cuidam de qualificação e requalificação profissional e da recolocação no mercado de trabalho. Diariamente, passam por ali centenas, actualmente milhares de pessoas. Ler na íntegra aqui http://www.esquerda.net

Notas reflexivas 1: neste índice de desemprego qual é o papel dos Sindicatos em Moçambique? 2: Quando é que os Sindicatos se fazem sentir em Moçambique? 3: Que trabalhador (operário, campones, técnicos médios e superiores) estão sindicalizados? que mensagem os Sindicalistas Moçambicanos tem levado para cada grupo social de trabalhadores?

23 janeiro 2009

Autonomia da Banca ou Indiferença das Autoridades?

Temos assistido uma corrida dos bancos comerciais para os distritos ensentivados pelo Banco de Moçambique e as necessidades do desenvolvimento do País. Sempre questionei-me sobre o dar sem querer reembolso! Será que o banco iria afixar uma agência num local onde não teria ganhos? Logicamente não. Quem vela pelos benefícios do consumidor em relação aos serviços prestados? Proprio consumidor! Ora essa!... Tudo bem, terá o consumidor capacidade de fazer melhor escolha pelo menos quando se tarata de serviços bancários? Considerando que cerca de 52% dos Moçambicanos não sabem ler nem escrever! lé se aqui http://www.canalmoz.com.

Tudo bem vamos então às vantagens da bancarização do País: (1) Garrantia de circulação mais abrangente e segura da moeda sobre tudo para o consumidor dos serviços bancários; porque há moçambicanos que só ouvem falar do metical! (2) Assegurar o acesso seguro ao produtor através da aproximação dos serviços financeiros; (3) Possibilitar poupança ao produtor sem ter que usar cofres caseiros (latas, caixinhas de madeira etc);

O que é circulação da moeda para o Banco Central? Se considerarmos que a maioria esmagadora dos moçambicanos estam no sector informal com uma margem de ganhos cheio de incertezas e ínfimos, quais são as notas que circulam no nosso mercado? Comecemos pelo Banco Comercial: o meio de pagamento para muitos clientes desta banca é o cartão de débito que permite movimentar pelo menos nos levantamentos o pouco que o moçambicano tem o meus espanto é nas ATM só é possível tirar notas apartir de 200Mt (duzentos mt) e as notas de 20,50 e 100 quem as movimenta? Só aqueles que tem contas correntes? Já não chega o facto de a natureza das ATMs não nos permitir tirar centavos? Afinal qual é a definição de “Valorizar a moeda”?

Passemos então para um ouros apecto também não menos importante: PM Luisa Diogo numa entrevista na STV dizia que o governos não pode interferir na definição da taxa de juros para o caso de créditos Bancários para investimentos. Tudo bem, o que o Jornalista esqueceu de perguntar é que nesse âmbito o governo prefiriu meter os famosos 7 biliões no distrito. Quem são os beneficiários? Em que pé está a questão dos reembolsos? Ou estamos a espera de passarmos Para o próximo mandato para responsabiliar os faltosos? Como economista que é e Primeira Ministra que é L. Diogo que medidas estão a ser tomadas no sentido de a pancarização do País ser acompanhado pela facilidade de trocas comerciais sobre tudo nos pagamentos, por numeráio, cheque ou cartão de forma segura! Porque hoje contão se as empresas que tem sistema de cartão para compras aida temos que andar com avultadas somas de dinheiro para fazer uma pequena compra já que o custo de vida ultrapassa a minha altura!

Pensa comigo

21 janeiro 2009

Crise Zimbabweana longe de ser ultrapassado


Notícias da BBC da redação central dam conta de ter voltado a falhar a assinatura do possível acordo de partilha de poder entre o trio Robert Mugabe,Morgan Tsvangirai e Arthur Mutambara, da ZANU-PF e o Movimento para a Mudança Democrática (MDC)Respentivamente. As negociações ocorreram sob a égide do Presidente sul-africano Kgalema Motlanthe, do seu antecessor e mediador regional na longa crise do país, Thabo Mbeki, e do chefe de Estado moçambicano Armando Guebuza.


Só uma questão: o que será que a SADC vai decidir brevemente na Pretória?

O PRAGMATIMO DE OBAMA ESTÁ NO SEU DISCURSO



Veja na íntegra o discurso de Obama, em português

Tradução do Luiz Roberto Mendes Gonçalves

Meus caros concidadãos

Estou aqui hoje humildemente diante da tarefa que temos pela frente, grato pela confiança que vocês depositaram em mim, ciente dos sacrifícios suportados por nossos ancestrais. Agradeço ao presidente Bush pelos serviços que prestou à nação, assim como pela generosidade e a cooperação

Quarenta e quatro americanos já fizeram o juramento presidencial. As palavras foram pronunciadas durante marés ascendentes de prosperidade e nas águas plácidas da paz. Mas de vez em quando o juramento é feito entre nuvens carregadas e tempestades violentas. Nesses momentos, a América seguiu em frente não apenas por causa da visão ou da habilidade dos que ocupavam os altos cargos, mas porque nós, o povo, permanecemos fiéis aos ideais de nossos antepassados e leais aos nossos documentos fundamentais. Assim foi. Assim deve ser para esta geração de americanos.

Que estamos em meio a uma crise hoje é bem sabido. Nossa nação está em guerra, contra uma ampla rede de violência e ódio. Nossa economia está gravemente enfraquecida, uma consequência da cobiça e da irresponsabilidade de alguns, mas também de nosso fracasso coletivo em fazer escolhas difíceis e preparar o país para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos, cortados; empresas, fechadas. Nosso sistema de saúde é caro demais; nossas escolas falham para muitos; e cada dia traz novas evidências de que os modos como usamos a energia reforçam nossos adversários e ameaçam nosso planeta.

Esses são indicadores de crise, sujeitos a dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profundo, é o desgaste da confiança em todo o nosso país -- um temor persistente de que o declínio da América é inevitável, e que a próxima geração deve reduzir suas perspectivas.



Hoje eu lhes digo que os desafios que enfrentamos são reais. São sérios e são muitos. Eles não serão resolvidos facilmente ou em um curto período de tempo. Mas saiba disto, América -- eles serão resolvidos.

Neste dia, estamos reunidos porque escolhemos a esperança acima do medo, a unidade de objetivos acima do conflito e da discórdia.

Neste dia, viemos proclamar o fim dos sentimentos mesquinhos e das falsas promessas, das recriminações e dos dogmas desgastados que por tanto tempo estrangularam nossa política.

Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras da escritura, chegou o tempo de pôr de lado as coisas infantis. Chegou o tempo de reafirmar nosso espírito resistente; de escolher nossa melhor história; de levar adiante esse dom precioso, essa nobre ideia, transmitida de geração em geração: a promessa dada por Deus de que todos são iguais, todos são livres e todos merecem a oportunidade de perseguir sua plena medida de felicidade.

Ao reafirmar a grandeza de nossa nação, compreendemos que a grandeza nunca é um fato consumado. Deve ser merecida. Nossa jornada nunca foi de tomar atalhos ou de nos conformar com menos. Não foi um caminho para os fracos de espírito -- para os que preferem o lazer ao trabalho, ou buscam apenas os prazeres da riqueza e da fama. Foram, sobretudo, os que assumem riscos, os que fazem coisas -- alguns célebres, mas com maior frequência homens e mulheres obscuros em seu labor, que nos levaram pelo longo e acidentado caminho rumo à prosperidade e à liberdade.

Por nós, eles empacotaram seus poucos bens terrenos e viajaram através de oceanos em busca de uma nova vida.

Por nós, eles suaram nas oficinas e colonizaram o Oeste; suportaram chicotadas cortantes e lavraram a terra dura.

Por nós, eles lutaram e morreram, em lugares como Concord e Gettysburg, na Normandia e em Khe Sahn.

Incansavelmente, esses homens e mulheres lutaram, se sacrificaram e trabalharam até ralar as mãos para que pudéssemos ter uma vida melhor. Eles viam a América como algo maior que a soma de nossas ambições individuais; maior que todas as diferenças de nascimento, riqueza ou facção.

Esta é a jornada que continuamos hoje. Ainda somos a nação mais próspera e poderosa da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que quando esta crise começou. Nossas mentes não são menos criativas, nossos produtos e serviços não menos necessários do que foram na semana passada, no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade continua grande. Mas nosso tempo de repudiar mudanças, de proteger interesses limitados e de protelar decisões desagradáveis -- esse tempo certamente já passou. A partir de hoje, devemos nos reerguer, sacudir a poeira e começar novamente o trabalho de refazer a América.

Para todo lugar aonde olharmos há trabalho a ser feito. A situação da economia pede ação ousada e rápida, e vamos agir -- não apenas para criar novos empregos, mas depositar novas bases para o crescimento. Vamos construir estradas e pontes, as redes elétricas e linhas digitais que alimentam nosso comércio e nos unem. Vamos restabelecer a ciência a seu devido lugar e utilizar as maravilhas da tecnologia para melhorar a qualidade dos serviços de saúde e reduzir seus custos. Vamos domar o sol, os ventos e o solo para movimentar nossos carros e fábricas. E vamos transformar nossas escolas, colégios e universidades para suprir as demandas de uma nova era. Tudo isso nós podemos fazer. E tudo isso faremos.Os passos da posse
Agora, há alguns que questionam a escala de nossas ambições -- que sugerem que nosso sistema não pode tolerar um excesso de grandes planos. Suas memórias são curtas. Pois eles esqueceram o que este país já fez; o que homens e mulheres livres podem conseguir quando a imaginação se une ao objetivo comum, e a necessidade à coragem.

O que os cínicos não entendem é que o chão se moveu sobre eles -- que as discussões políticas mofadas que nos consumiram por tanto tempo não servem mais. A pergunta que fazemos hoje não é se nosso governo é grande demais ou pequeno demais, mas se ele funciona -- se ele ajuda as famílias a encontrar empregos com salários decentes, tratamentos que possam pagar, uma aposentadoria digna. Quando a resposta for sim, pretendemos seguir adiante. Quando a resposta for não, os programas terminarão. E aqueles de nós que administram os dólares públicos terão de prestar contas -- gastar sabiamente, reformar os maus hábitos e fazer nossos negócios à luz do dia -- porque somente então poderemos restaurar a confiança vital entre uma população e seu governo.

Tampouco enfrentamos a questão de se o mercado é uma força do bem ou do mal. Seu poder de gerar riqueza e expandir a liberdade é inigualável, mas esta crise nos lembrou de que sem um olhar vigilante o mercado pode sair do controle -- e que uma nação não pode prosperar por muito tempo quando favorece apenas os prósperos. O sucesso de nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho de nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance de nossa prosperidade; de nossa capacidade de estender oportunidades a todos os corações dispostos -- não por caridade, mas porque é o caminho mais certeiro para o nosso bem comum.

Quanto a nossa defesa comum, rejeitamos como falsa a opção entre nossa segurança e nossos ideais. Nossos pais fundadores, diante de perigos que mal podemos imaginar, redigiram uma carta para garantir o regime da lei e os direitos do homem, uma carta expandida pelo sangue de gerações. Aqueles ideais ainda iluminam o mundo, e não vamos abandoná-los em nome da conveniência. E assim, para todos os outros povos e governos que nos observam hoje, das maiores capitais à pequena aldeia onde meu pai nasceu: saibam que a América é amiga de toda nação e de todo homem, mulher e criança que busque um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos para liderar novamente.

Lembrem que as gerações passadas enfrentaram o fascismo e o comunismo não apenas com mísseis e tanques, mas com sólidas alianças e convicções duradouras. Elas compreenderam que somente nossa força não é capaz de nos proteger, nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Pelo contrário, elas sabiam que nosso poder aumenta através de seu uso prudente; nossa segurança emana da justeza de nossa causa, da força de nosso exemplo, das qualidades moderadoras da humildade e da contenção.

Somos os mantenedores desse legado. Conduzidos por esses princípios mais uma vez, podemos enfrentar essas novas ameaças que exigem um esforço ainda maior -- maior cooperação e compreensão entre as nações. Vamos começar de maneira responsável a deixar o Iraque para sua população, e forjar uma paz duramente conquistada no Afeganistão. Com antigos amigos e ex-inimigos, trabalharemos incansavelmente para reduzir a ameaça nuclear e reverter o espectro do aquecimento do planeta. Não pediremos desculpas por nosso modo de vida, nem vacilaremos em sua defesa, e aos que buscam impor seus objetivos provocando o terror e assassinando inocentes dizemos hoje que nosso espírito está mais forte e não pode ser dobrado; vocês não podem nos superar, e nós os derrotaremos.

Pois sabemos que nossa herança de colcha de retalhos é uma força, e não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus -- e de descrentes. Somos formados por todas as línguas e culturas, saídos de todos os cantos desta Terra; e como provamos o sabor amargo da guerra civil e da segregação, e emergimos daquele capítulo escuro mais fortes e mais unidos, só podemos acreditar que os antigos ódios um dia passarão; que as linhas divisórias logo se dissolverão; que, conforme o mundo se tornar menor, nossa humanidade comum se revelará; e que a América deve exercer seu papel trazendo uma nova era de paz.

Ao mundo muçulmano, buscamos um novo caminho à frente, baseado no interesse mútuo e no respeito mútuo. Para os líderes de todo o mundo que buscam semear conflito, ou culpam o Ocidente pelos males de sua sociedade -- saibam que seu povo os julgará pelo que vocês podem construir, e não pelo que vocês destroem. Para os que se agarram ao poder através da corrupção e da fraude e do silenciamento dos dissidentes, saibam que vocês estão no lado errado da história; mas que lhes estenderemos a mão se quiserem abrir seu punho cerrado.

Aos povos das nações pobres, prometemos trabalhar ao seu lado para fazer suas fazendas florescer e deixar fluir águas limpas; alimentar corpos famintos e nutrir mentes famintas. E para as nações como a nossa, que gozam de relativa abundância, dizemos que não podemos mais suportar a indiferença pelos que sofrem fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem pensar nas consequências. Pois o mundo mudou, e devemos mudar com ele.

Ao considerar o caminho que se desdobra a nossa frente, lembramos com humilde gratidão daqueles bravos americanos que, nesta mesma hora, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos dizer hoje, assim como os heróis caídos que repousam em Arlington sussurram através dos tempos. Nós os honramos não só porque são os guardiões de nossa liberdade, mas porque eles personificam o espírito de servir; a disposição para encontrar significado em algo maior que eles mesmos. No entanto, neste momento -- um momento que definirá uma geração -- é exatamente esse espírito que deve habitar em todos nós.

Pois por mais que o governo possa fazer e deva fazer, afinal é com a fé e a determinação do povo americano que a nação conta. É a bondade de hospedar um estranho quando os diques se rompem, o altruísmo de trabalhadores que preferem reduzir seus horários a ver um amigo perder o emprego, que nos fazem atravessar as horas mais sombrias. É a coragem do bombeiro para subir uma escada cheia de fumaça, mas também a disposição de um pai a alimentar seu filho, o que finalmente decide nosso destino.

Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com que os enfrentamos podem ser novos. Mas os valores de que depende nosso sucesso -- trabalho duro e honestidade, coragem e justiça, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo -- essas são coisas antigas. São coisas verdadeiras. Elas têm sido a força silenciosa do progresso durante toda a nossa história. O que é exigido de nós hoje é uma nova era de responsabilidade -- um reconhecimento, por parte de todos os americanos, de que temos deveres para nós mesmos, nossa nação e o mundo, deveres que não aceitamos resmungando, mas sim agarramos alegremente, firmes no conhecimento de que não há nada tão satisfatório para o espírito, tão definidor de nosso caráter, do que dar tudo o que podemos em uma tarefa difícil.

Esse é o preço e a promessa da cidadania.

Essa é a fonte de nossa confiança -- o conhecimento de que Deus nos chama para moldar um destino incerto.

Esse é o significado de nossa liberdade e nosso credo -- a razão por que homens e mulheres e crianças de todas as raças e todas as fés podem se unir em comemoração neste magnífico espaço, e por que um homem cujo pai, menos de 60 anos atrás, talvez não fosse atendido em um restaurante local hoje pode se colocar diante de vocês para fazer o juramento mais sagrado.

Por isso vamos marcar este dia com lembranças, de quem somos e do longo caminho que percorremos. No ano do nascimento da América, no mês mais frio, um pequeno bando de patriotas se amontoava junto a débeis fogueiras nas margens de um rio gelado. A capital fora abandonada. O inimigo avançava. A neve estava manchada de sangue. No momento em que o resultado de nossa revolução era mais duvidoso, o pai de nossa nação ordenou que estas palavras fossem lidas para o povo:

"Que seja dito ao mundo futuro ... que na profundidade do inverno, quando nada exceto esperança e virtude poderiam sobreviver ... que a cidade e o país, alarmados diante de um perigo comum, avançaram para enfrentá-lo".

A América, diante de nossos perigos comuns, neste inverno de nossa dificuldade, vamos nos lembrar dessas palavras atemporais. Com esperança e virtude, vamos enfrentar mais uma vez as correntes geladas, e suportar o que vier. Que seja dito pelos filhos de nossos filhos que quando fomos testados nos recusamos a deixar esta jornada terminar, não viramos as costas nem vacilamos; e com os olhos fixos no horizonte e com a graça de Deus sobre nós, levamos adiante o grande dom da liberdade e o entregamos em segurança às futuras gerações.

13 janeiro 2009

PGR EM ACÇÃO ATRAVEZ DO GCCC


É manchete do Notícias de 13 de Janeiro de 2009 que o GABINETE Central de Combate à Corrupção (GCCC), uma unidade da Procuradoria-Geral da República (PGR), iniciou ontem, em todo o país, palestras de divulgação de situações concorrentes a actos de corrupção que minam, sobremaneira, os esforços de desenvolvimento do Estado moçambicano. Sob o lema “Corrupção como um obstáculo ao desenvolvimento”, este trabalho que decorrerá até ao próximo dia 20, vai dar primazia à divulgação das características, manifestações, responsabilidade criminal e disciplinar para quem está nele Maputo, confira na integra aqui http://www.jornalnoticias.co.mz

12 janeiro 2009

Regras para cobertura de conflitos no Médio Oriente


Leia o post de Bayano Valy sobre as 12 regras utilizadas pela imprensa internacional para redigir textos a respeito de conflitos no Oriente Médio aqui http://nulliusinverba-bv.blogspot.com

07 janeiro 2009

LIXEIRA DE MALHAMPSWENE É UM PERIGO À SAÚDE PÚBLICA


LIXEIRA DE MALHAMPSWENE É UM PERIGO À SAÚDE PÚBLICA

Segundo o Ministro da Saúde, “Há condições no País para a eclosão de doenças infecciosas como a malária, cólera e outras diarreias, (...) é um copo cheio basta apenas uma gota para...” A comunidade já pocurou estabelecer diálogo sobre este assunto com os Ministérios da Saúde, MICOA, Conselho Municipal da Matola até com o Gabinete da Primeira Ministra até agora nada feito! Uma vez em conversa com alguem da Justiça Ambiental dizia “ neste País sem violência nada se resolve” não sei da razões dele mas certeza tenho da sua razão. Hoje a estrada que liga Boane e este Bairro está quase que interropida, convive-se com a mosca doméstica, mosquito, fumos e outros males quando quem parcelou e atribuiu terrenos para habitação é o próprio Município! Será que o Tribunal Administrativo dirá alguma coisa na autonomia do CM? Que fazer então quando o crime é cometido por quem devia zelar pelo seu cumprimento?

MANIFESTAÇÃO DE PROFESSORES EM LISBOA


PROFESSORES NÃO DESISTEM. Em oito meses, duas manifestações gigantescas juntaram 100 e 120 mil docentes, seguidas de uma greve também ela histórica. Apesar da insistência do governo no ataque aos professores e à escola pública, os professores não cedem, Em causa está O MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO DOCENTE IMPOSTO
PELO GOVERNO leia aqui http://www.esquerda.net/media/esquerda32.pdf.

obs: é a tal coisa que temos vindo a apelar para que as decisões sejam facilimente implementadas é melhor envolver todos os actores no momento da sua planificação e recomenda se uma testagem para evitar este tipo de situações

06 janeiro 2009

TPM Infeliz!

Dias atraz, a empresa TPM (transportes Públicos de Maputo) introduziu um novo producto no mercado para serviços de Expresso, neste caso vou me debruçar sobre o colocado na rota Baixa "Tchumeni". É uma verdadeira infelecidade na segmentação do mercado! veja caro leitor, o auto-carro parte da baixa e ao que eu saiba e curiosamente só para em Tchumene! qual é o público alvo? nós esperavamos paragens específicas para beneficiar mais gente. Infelizmente, o auto-carro tem feito viagens totalmente vazia quando na quela via há muito necessitado deste producto! para não falar do desperdício de meios públicos que em pouco empo vam reclamar renovação da frota e sem meios para o efeito quando estam a usar irracionalmente os meios disponíveis!

Pensa comigo!

Optimismo do MC. Róger

Porque nos interessamos por certas coisas? muitas respostas podemos dar a esta questa , neste caso, a primeira seria a a sua mediocridade que pode nos tornar mais curiosos, a segunda seria a maravilha que nos proporciona e a última e mais importante para nossa mania é o nada! ah, ah, ah... já viu como Deus é nos curioso! tudo bem, vamos então ao tema.

Tenho me questionado várias vezes sobre esta palavra, o que (re)tirou a minha resistência foi uma entrevista concedida ao músico e trabalhador Mc. Roger, a entrevista estava relacionada com o lançamento do seu último vídeo clip com a música “ Avança não recua” e ele dizia, “chega de pessimismo que saibamos valorizar os bons feitos”! Como se estivesse a refirir a sí mesmo que antes foi pessimista e agora mudou de ideia! Mas a questão não é essa, é sim, a percepção que ele (Mc.Roger) tem do optimismo, será para ele a auxência da crítica pelo que os que “em vez de falar fazem” (como ele se intitula) tem nos brindado? O optimismo do Mc. Roger está relacionado com os resultados conseguidos ou com o futuro que esperamos consiguir? Ora, veja caro leitor, “A verdadeira razão por que todos nós pensamos tão bem dos outros é que todos temos medo de nós próprios. A base do optimismo é o puro terror. Julgamos que somos generosos porque atribuímos ao nosso vizinho a posse daquelas virtudes que pensamos poderem vir a beneficiar-nos. Louvamos o banqueiro para podermos exceder o nosso crédito, e encontramos bons princípios no assaltante na esperança de que nos poupe as carteiras. Acredito em tudo o que disse. Tenho o maior dos desprezos pelo optimismo” quem assim o afirma é o. Oscar Wilde, in "O Retrato de Dorian Gray" o que estamos a dizer é que, Moçambique em 2008 fez muito a través do seu desenvolvimento político, tecnológico e económico mas isso não minimiza o terror que os Linchamentos tem provocado ao povo moçambicano pela fraqueza do nosso sistema de justiça, o bom não é maior ao barrulho que acrise dos combustíveis provocou com os efeitos do 5 de fevereiro, será que todos os nossos feitos de 2008 são superior a dor e ameiça semeiada pelos criminosos insentivados pela fraqueza da segurança pública? Pelas perdas materiais provocadas pelos incêdios que devoraram várias isntituições públicas e privadas? Será que os resultados são bons á semelhança da falácia da revolução verde? O único que sensato é o Aris Aly que reconhece as fraquezas como forma de as torna-la oportunidades. Sim, porque a frequeza na Educação não é para menos! Será que a Mortalidade em moçambique reduziu o suficiente para dizermos que a saúde é óptimo, mesmo o mano Zaca não vejo a razão de optimismo pelomenos quanto aos resultado é verdade que o futuro é promissor e daí? Optimizou? O que nós temos noção é que o Bom é o perfeito e talvez comporte um mínimo de mal para um máximo de bem! será isso que se refere o optimismo do Mc. Róger? Como não tenho respostas, prefiro continuar a julgar melhor admitirmos o mal no nosso seio como meio do progresso! Então, nada é eficaz! por isso, continuemos a trabalhar face a isso. abraços