FIRMINO Mucavele, agro-economista, adverte que a estratégia de desenvolvimento económico para o combate da pobreza em Moçambique, não deve deixar de privilegiar a agricultura, devendo, por conseguinte, criar condições para o aumento das áreas irrigadas. Afirmou ainda que as terras sustentáveis devem ser entregues aos produtores, havendo também necessidade do melhoramento da infra-estrutura rural e do acesso aos mercados incluindo os insumos e o financiamento.
Maputo, Quarta-Feira, 1 de Dezembro de 2010:: NotíciasFalando ontem, em Maputo, na Conferência Millennium BIM, que este ano decorreu sob o lema “Pobreza e Desenvolvimento Económico – o Caso de Moçambique", Mucavele afirmou que a criação de empresas de serviços de mecanização e comercialização agrária, transporte, serviços de comercialização agrária, seguros agrários, de assistência técnica é fundamental para um desenvolvimento económico sustentável e reduz os custos de produção e as perdas pós-colheita.
O Governo de Moçambique e os doadores têm dispendido recursos consideráveis no desenvolvimento económico e na redução da pobreza. Embora tais esforços tenham levado a melhoria do crescimento económico que nos últimos dez anos foi numa média anual de 8 porcento; uma redução considerável da pobreza, muitos moçambicanos continuam a viver no limiar da pobreza. Os indicadores são alarmantes e o Produto Interno Bruto (PIB) per capita é de cerca de 1,11 dólares norte-americanos; a taxa de alfabetização de adultos é de cerca de 46 porcento e a esperança de vida à nascença é de cerca de 41 anos.
O académico afirmou que entre outros aspectos, concorre para aquela situação o facto do desenvolvimento das infra-estruturas em Moçambique não estar a acontecer no ritmo desejado.
“A sua orientação e sincronização ainda não vai ao encontro dos grandes empreendimentos do desenvolvimento nacional. Os esforços de aumento da produção e da produtividade na agricultura têm sido frustrados pela inabilidade do país em melhorar as estradas, linhas-férreas e marítimas de forma sincronizada para reduzir os custos de transacção”, disse Mucavele.
O agro-economista frisou também que a fraca infra-estrutura das tecnologias de informação e comunicação não permite o acesso aos serviços de telefone, radiodifusão, informática e Internet a preços acessíveis o que faz com que a associação entre a tecnologia, o fornecimento de informação e os mercados seja fraca, contrariamente ao que existe em países como o Quénia, por exemplo.
Nota Reflexiva: Não compreendo como é que a Humanidade foi conceder tanto poder (Políticos) a gente que só pode decidir tendo em conta intereces meramente particulares, é que a ciência pelo menos tem a prerrogativa de ser obrigado a apresentar provas das suas lógicas de pensamento.
Os políticos falam é nossos nomes defendendo seus intereces! Não há espaço para a ciência em Moçambique porque segundo o PR “mesmo em países onde há muitos economistas há crises” O Lula da Silva pensa de forma operária, Lê muito pouco mas é o Presidente brasileiro de todos os tempos!...
Firmino Mucavele, João Mosca, Castelo-Branco e tantos outros pensadores Moçambicanos são tidos como papagaios sem nada a fazer!... Portanto, a solução fim ao cabo vai ser mudar do País.
Há um mito dos velhos em shangana “a ku sola hosi ku suka tikweni” (quem achar mal o chefe que saia do país) o MC Roger já disse: “porquê é que não vão viver em Guiné-Bissau?” Por que Moçambicanos no entender dele é só e somente aquele que concorda submissamente com as acções e atitudes dos governantes.
Portanto, acho que o primeiro combate devia ser:
1: Limitar os Poderes; (nao a senhores absolutos)
2:Autonomizar o Pensamento e respeitar;
3: Respeitar as produções científicas;
4:Alternar o Poder (nao a senhores absolutos)
5: Sermos verdadeiros Moçambicanos (não se compreende que até hoje os órgão de direcção das nossas instituições sejam lideradas por estrangeiros!);
6-Respeitar a crítica construtiva;
7-E acima de tudo o interesse da comunidade ou do País. (como a Mozal pode estar acima dos Moçambicanos?) se houve um acordo antes que hoje achamos que nos prejudica somo nós que já não queremos há que mudarmos qual é o problema? Mas não, como quem deve colocar o seu punho no papel tem benefícios directos todo o povo que se danem é Paz isso? Uma vida eterna em discordância absoluta!!!
Gostaria de ser Presidente do Municipio da Matola so para mandar tirar uma Lixeira no Meu bairro o resto que se danem.