Páginas

22 março 2012

“As Seis Letras do nosso infortúnio”


Joaquim A. Chacate

Falando da sorte desgraçada, na verdade seis letras são muitas para um país só! Vejamos:

A ausência de introspecção ao abordar o Estado no seu verdadeiro sentido; o desinteresse pelos factos não pela opinião; a necessidade da rejeição negativa, a necessidade do repúdio à culpabilização do outro; o não um olhar meritocrático de um caso e dele tirar-se as conclusões, enfim, a ausência da cidadania efectiva e por pouco  a falta do patriotismo. (MACAMO, 2012 in Notícias)

Na verdade estou como sempre lendo um dos textos do Sociólogo, Moçambicano, Elísio Macamo, com o título acima. Ele é dos ciêntistas sociais que dá muito benefício da dúvida sobre tudo quando o assunto é contra o optismo ao interpelar o Estado ou neste caso a sociedade.
As suas teses circundão quase sempre o aspecto metodológico que nos leva à verdade pela qual possamos emitir uma opinião sobre certo fenómeno.
Neste caso concreto, este sociólogo afirma categoricamente que “não sei se houve realmente sequestro em Maputo. A informação ao meu dispor não me permite tirar essa conclusão”.
Porque Segundo ele, citando Sherlock Holmes depois de se eliminar o que é impossível o que sobra, por mais impossível que seja, é a verdade”. Portanto, tudo indica que não passa de uma professia da queles que se consideram ítegros mesmo sem fazer nada para o merecer.
Infelizmente, o E. Macamo vive na Alemanhã vem a Moçambique de visita! Ainda bem que ele também é humano e por essa razão também não consegue ser o que devia para merecer o Status de um indivíduo íntegro.
Porquê tudo isto? Para quem acompanha a vida intelectual deste país, certamente irá recordar que este autor foi o único que rejeitou a existência de corrupção em Moçambique e que havendo não tem responsáveis! Incrível tamanha demagogia não acha caro leitor? O Estado é como uma família cuja a sua estabilidade depende dos seus representantes. Pelo que, as instituições que criamos no lugar de ser covis de banditismo e roubo sirvam de facto a vida do povo, para isso não há retórica que dismente.
É lamentável a situação do nosso patriota exilado na Alemanhã, ignorar até factos que mostram pessoas a serem sequestrados sem posterior desenvolvimento por parte das instituições criadas para o efeito! Será que a denúncia já não é um acto de cidadania? Em Moçambique já é, se calhar quando saiu ainda não era, é como é acima de tudo um acto patriótico ou de patriotismo.
É que a veracidade dos sequestros encontra eco no muti institucional, diante dos factos mostrados pela media , se o que vimos não é sequestro a moda Brasileira! então o que é? Alguém já nos disse algo a respeito? É desde modo que se há quem não desempenha plenamente o seu papel nisto, é a quele que o povo no exercício da cidadania denuncia factos criminais e por sua vez não investiga para responder-lo se sim é crime ou era apenas uma “brincaderinha”. O que nos resta? o visto, que “… por mais improvável que seja, é a verdade”! Prof.


Pensa comigo