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28 outubro 2010

Perante o Relatório da T.I

O VICE-MINISTRO da Justiça, Alberto Nkutumula, disse ontem ao “Notícias” que a meta do Governo não é apenas reduzir os actuais índices de corrupção, mas sim eliminar o fenómeno social. O governante reagia ao relatório da Transparência Internacional publicado terça-feira, em Berlim, na Alemanha, indicando que o índice de corrupção em Moçambique baixou.


 
Nkuntumula promete passos para frente e nenhum para traz, falta é a concordância dos outros membros do executivo... e segundo os últimos pronunciamentos do J. Rebelo ele corre risco de ser como Garrido e Momiche.

Mozal inicia emissão de fumos sem filtros


Nota Reflexiva:O governo tem alguma experiencia igual? Por que inovar neste caso?  O argumento vai ser sempre o mesmo: podemos assumir as perdas e prejuizos porque os participantes directos somo nos. Nos quem? 'e a pergunta do Professor Nunu C. Branco.

O interesse da China em África pode anteceder o da Europa!



"Apesar de ainda não se poder tirar conclusões definitivas, estas descobertas deitam por terra a convicção de que o explorador português Vasco da Gama teria sido o primeiro estrangeiro na África Oriental."

Tudo por causa de  uma pequena moeda de cobre com um buraco quadrado no meio -, mas esta relativamente inócua peça de metal está a revolucionar o entendimento da antiga história da África Oriental, e a reorganizar o papel mais recente da China na região.


Nota Reflexiva: Que diferença faria essa alteração dos factos? A Conferência do Berlim já favoreceu Portugal em nosso prejuízo  face essa “mentira”!..

26 outubro 2010

Adido militar do Malawi em Moçambique detido na Zambêzia

O Adido Militar do Malawi em Moçambique, Coronel James Piters Talimping, foi detido e posteriormente posto em liberdade pelas autoridades moçambicanas na província central da Zambêzia, na passada sexta-feira, dia 22.

A detenção daquele diplomata ocorreu quando ele e mais três cidadãos, dois de nacionalidade malawiana e um sul-africano, ainda sob custódia policial, navegavam ilegalmente numa barcaça a motor ao longo do ramal do rio Chire, mais concretamente, em Megaza, distrito de Morrumbala, província da Zambêzia.

Manuel Filomão Zandamela, comandante Provincial da PRM confirmou a Rádio Moçambique em Quelimane, que a embarcação foi interceptado no dia 22 Outubro, pelas 10 horas, ido de Marromeu em Sofala, tendo como destino final a localidade malawiana de Nsanje, onde no dia seguinte, sábado, deveria ser inaugurado um porto fluvial construído pelo Malawi. Leia mais

AUTARCA

Leia o primeiro jornal electronico da cidade da Beira desta semana . Obrigado V. Dias pela correspondencia.

25 outubro 2010

"Economia Extractiva e Desafios de Industrialização em Moçambique" do IESE ja nas bancas


O IESE lançou ontem, 21 de Outubro, o livro “Economia Extractiva e Desafios da Industrialização em Moçambique”, que reúne sete artigos cobrindo o conceito de economia extractiva e as suas implicações para a análise da economia nacional e seus desafios; a crítica a indicadores de análise da sustentabilidade económica; as implicações do carácter extractivo da economia para os efeitos económicos dos mercados internacionais; questões na adopção e utilização de tecnologia; problemas de produtividade agrícola e emprego rural, veja a comunicação aqui

20 outubro 2010

Poderes vitalícios são uma barreira constante ao desenvolvimento da África

Em Bulawayo, a polícia do Zimbabwe encerrou uma exposição de quadros do artista plástico, Owen Maseko, alusiva aos massacres perpetrados pela 5ª Brigada na região da Matabelelândia na década de 80. A campanha militar orquestrada pelo regime de Mugabe, e que passou a ser conhecida por «Gukurahundi», saldou-se em mais de 20.000 mortes.
Um aviso emitido pelo Ministério do Interior anunciou que a exposição havia sido proibida pelo facto do regime da ZANU-PF considerar que as “efígies, palavras e pinturas expostas retratavam a era «Gukurahundi» de forma tendenciosa”. Para proibir a exibição e confiscar os quadros, o regime recorreu a uma lei da era colonial que exigia que os artistas deviam obter previamente “licenças de entretenimento” renováveis anualmente.
Os quadros de Owen Maseko reflectem a dor e o sofrimento das mães que perderam os seus entes queridos durante a política de terra queimada posta em prática pelo regime da ZANU-PF na zona onde predomina o grupo étnico dos ndebeles e que nas eleições de 1980 haviam votado massivamente na ZAPU de Joshua Nkomo. Outros quadros de Maseko ilustram a burla que caracteriza cada escrutínio eleitoral organizado pelo regime de Mugabe, como o que aqui se reproduz e que o pintor chamou de “Flush Vote”, ou Autoclismo Eleitoral. Leia mais

Há quem diz que ele so quer aparecer!!!


"O Governo é uma entidade abstracta. Dentro do governo existem ministros, vice-ministros, directores nacionais (...). alguns destes estão a enriquecer à custa do povo. Mas há também gente séria. O que me preocupa é ver esses sérios e honestos a serem corridos de lá. Conheço, por exemplo, o Dr. Ivo Garrido e sei que não é corrupto e nem está associado à corrupção, mas foi corrido do Governo. Eu não percebo porquê? Conheço também o Dr. Eneas Comiche e sei da luta que desenvolveu no Conselho Municipal visando acabar com esquemas de corrupção (...), mas ele também foi corrido”, lamentou Jorge Rebelo.  Leia mais.

Nota reflexiva: Sabem que também já me fiz estas perguntas? Mas as respostas são sempre as mesmas não agradaram algumas pessoas do circulo do poder ou então os doadores não estão bem com ele, ou ainda então os colegas de trabalho se sentem prejudicados com ele. A questão é: A quem se destina o trabalho de um funcionário público? È aqui onde devíamos procurar a avaliação destes!...

O que significa diminuição da pobreza?

Verdade ou mentira aqui, aqueles que, de "uma ou de outra maneira alguma coisa fazem para o bem deste país", deviam visitar a história da evolução económica dos povos, talvez cheguem à mesma conclusão que nós chegamos. Só falta chamarmos novamente a carroça nesta crise.

Em que ano usamos caixa aberta para transporte público na cidade de Maputo?

19 outubro 2010

O que é pontual na revisão constitucional?

Em Moçambique, a Frelimo defendeu no Parlamento uma nova revisão da Constituição da República, rejeitando entretanto que o objectivo seja a manutenção no poder, de Armando Guebuza.




14 outubro 2010

Vejam o email que caiu no meu site.

Oi pessoal Aqui esta a mulher que esteve com o homem mais poderoso do mundo Enquanto outras sonham com Brad Pit esta viveu com Bin Laden...!?!

Até onde isto será verdade!?!

Amante de Bin Laden revela factos insólitos


"Ele acredita que está a salvar o mundo", diz Kola Boof

KOLA BOOF é uma escritora norte-americana, mas que em tempos foi forçada a viver com Bin Laden, durante meio ano. Uma experiência que Kola conta hoje no seu livro "Diário de uma rapariga perdida" e que, afirma a escritora, já lhe valeu ameaças de morte.

Que tipo de ser humano era Bin Laden pessoalmente?

Osama nunca gritava, nunca levantava a voz . Era mau, mas ao mesmo tempo extremamente inteligente. E emocional. Quando dava ordem para matar um homem, chorava sempre. Ele acredita que está a salvar o mundo, pensa que Alá quer que ele converta todos em muçulmanos e que todos têm de ser arabizados. Acredita que, quando morrer, será um novo Maomé.
Bin Laden considera maléfica a música ocidental, mas ouvia Van Halen e B-52. Não é contraditório?

Havia uma dupla personalidade, dois Osamas num só homem. Ele era muito islâmico e árabe e também muito ocidental. Gosta de séries de televisão americanas e de música. Quando tínhamos sexo, ele gostava de se "pedrar" com marijuana e só então gostava de música. Mas quando tudo terminava, desligava a música, caía de novo na religião e ia rezar. Sentia-se sujo. No entanto, o seu sagrado Alcorão diz que, se capturar mulheres ao inimigo, pode ter sexo com elas. Era isto que explicava às amantes, porque eu não era a única.

Alguma vez Bin Laden lhe explicou porque não queria ter filhos seus?

Porque sou negra. Não casa com nenhuma mulher que não seja uma jovem árabe. Esta é a sua regra. Ele dizia: "As negras deveriam ser tratadas para não ter filhos e para que os árabes pudessem ter sexo com elas sempre que quisessem."

Mas escreveu que ele queria casar-se com Whitney Houston, que é negra!

Ele disse apenas que quebraria a sua "regra da cor" por causa dela e que a converteria ao islão. Ele queria-a de forma tão intensa que disse ser a excepção.

Por que revelou a sua relação com Bin laden?

Eu não a revelei. O jornal "The Guardian", de Londres, queria escrever um artigo sobre mim. Quando eu neguei conhecer Bin Laden, começaram a investigar pessoas que me conheciam e chegaram mesmo a contactar o Governo norte-americano. Isso fez com que fosse investigada e detida. Tive de contar tudo, uma vez que me ameaçaram de expulsão dos Estados Unidos. A informação chegou à imprensa americana e foi assim que começou. Acusaram-me de estar a mentir porque "não era islâmico para ele [Bin Laden] ouvir Van Halen". Não acreditam na história, por ser tão surreal, mas é a verdade. Juro por Deus! Não inventei nada!
Muitos políticos, incluindo George W. Bush, dizem que "o islão é a religião da paz".

Quando era criança, estava na escola, e ensinaram-me a odiar os ocidentais; e que Alá nos iria recompensar se matássemos os ocidentais, mesmo pessoas inocentes. Diziam-nos que, se atássemos uma bomba à nossa volta e a fizéssemos explodir nos correios, iríamos para o Céu. O que era bom era fazer isso por Alá.



13 outubro 2010

O que é racismo?

UM candidato negro é a esperança dos republicanos contra Obama no Congresso norte-americano, referiu domingo o jornal britânico Telegraph. Segundo este jornal, a poucos quilómetros de Fort Sumter, onde ocorreram os primeiros tiros da Guerra Civil, em 1861, Tim Scott, um cidadão norte-americano da raça negra, contou que nasceu na pobreza e num lar desfeito, trajectória muito parecida com a de Barack Obama.

Candidato negro para o Congresso, Tim Scott conversou sábado, em campanha eleitoral, com estudantes de North Charleston, aos quais contou ter reprovado no ensino médio. “Falhei em Geografia, Educação Cívica, Espanhol e Inglês. Quando se chumba em Espanhol e Inglês não se é bilingue, é se bi-ignorante”, contou.
Segundo o jornal, excepto por uma fatalidade, Scott será eleito para o Congresso em Novembro próximo, onde será “adversário feroz de Obama”, a quem “dá uma fulminante reprovação na sua presidência”, de acordo com a publicação britânica.

"As suas intenções podem ser boas, mas ele (Obama) está a levar-nos para a beira da falência. Agora o povo americano está simplesmente a dizer que já chega, que ele teve o suficiente", considerou Scott, citado pelo jornal.

De acordo com o Telegraph, Scott será o primeiro negro congressista republicano do extremo sul em mais de um século. Os republicanos esperam eleger pelo menos dois outros candidatos negros para o Congresso nas eleições do próximo mês. Trata-se de Allen West, da Flórida, e Ryan Frazier, do Colorado. Actualmente existem 42 parlamentares negros no Congresso, todos democratas. Os republicanos não têm nenhum congressista negro desde JC Watts, deposto em 2003. Ironicamente, a oposição à política do primeiro presidente negro em questões económicas e sociais constitui um factor fundamental de motivação para esta nova onda de negros conservadores.

O jornal cita Timothy Johnson, co-fundador da Fundação Frederick Douglass, um grupo que ajuda a promover candidatos republicanos negros, a dizer que Obama não foi avaliado adequadamente na eleição de 2008 por causa da sua raça.

"A eleição não foi tanto sobre o que Obama trouxe para a mesa. As pessoas votaram nele porque queriam se sentir bem consigo mesmas, que não eram racistas”, argumentou.

O jornal britânico cita ainda Scott a revelar sentir-se desconfortável sempre que lhe questionam sobre a raça. “Ele quer que seja julgado pelo seu carácter e não pela cor da pele”, referiu a publicação, segundo a qual, em Fort Dorchester, felizmente, ninguém perguntou a Scott sobre a raça ou por que um homem negro quer ser deputado pelo bloco dos republicanos. Leia mais

Nota reflexiva: Usar o negro para fins seja de que tipo pode ser um acto racista...

Pensa comigo!

PORQUE URGENCIA EM PRENDER?

UNESCO: Graca Machel e D. Tutu os inconfundiveis no prémio Obiang

Em 2008 o presidente da Guiné Equatorial doou 3 milhões de dólares à UNESCO para instituir um prémio em seu nome. Contudo devido às violações dos direitos humanos permitidas pelo regime de Teodoro Obiang o prémio foi suspenso e sucederam-se as pressões internacionais para a sua abolição. Neste momento o conselho executivo da UNESCO está reunido em Paris para decidir o que fazer. Hoje, um grupo de proeminentes activistas internacionais, entre os quais Graça Machel e Desmond Tutu, subscreveram um apelo para acabar com o prémio Obiang.

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12 outubro 2010

(“André Matsangaissa e Afonso Dhlakama não estavam lá, e nem tinham uma vaga ideia do que se passava", JChissano)


O antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, insurgiu-se recentemente contra aqueles que consideram terem tendência para “desprezar e deturpar a verdadeira História de Moçambique”, os quais, de forma sistemática, tentam pôr em causa determinados factos e etapas do processo histórico do país, sobretudo da fase da luta de libertação e mesmo em torno das verdadeiras causas da guerra de desestabilização.

Chissano, que falava no decurso de uma palestra organizada pela Universidade São Tomas, por ocasião do Dia da Paz (04/10) e dos 18 anos depois da assinatura do Acordo Geral de Paz, considerou muito perigoso que tal suceda com a agravante de que tais pronunciamentos são feitos por “gente que ignora completamente quem foram os inimigos de Moçambique e a forma como eles actuavam contra o nosso país e o seu povo”.

“Sobre a guerra de desestabilização, por exemplo, alguns vêem as causas deste conflito de uma maneira errada. Pegam determinados factos de forma superficial e juntam uma palavra que ouvem aqui e acolá e fazem deduces. Outros nem sequer sabem exactamente quando é que começou a guerra, pois já ouvia algumas dessas pessoas a dizerem que a guerra de desestabilização começou em 77 e outros apontam o ano de 78 ou 82. Isto quer dizer que estas pessoas não sabem muita coisa sobre esta fase e, mesmo assim, atravem-se a fazer grandes debates em volta disto partindo de bases erradas”, disse Chissano.


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Há mexidas mais uma vez no governo de A. Guebuza


Nota reflexiva: Guebuza foi feliz para o MIT e infeliz para MISAU se considerarmos que o governo é do povo, quanto `a industria e comercio e agricultura, só e somente ele sabe o que os novos titulares poderão fazer de diferente! Se considerarmos também que não basta trocar pessoas há que colocar meios: Como fazer a dita revolução verde? e como tornar a economia mais eficiente e sustentável?

11 outubro 2010

Mediafax


Mas não podemos falar de arrogância, muito menos de favoritismo!
Será que as “externalidades” face a esta fábrica merecem tamanhos benefícios fiscais que o governo lhes concede?  
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Credulidade do Elísio Macamo 3 (Fim)

Vamos a (8 c) desta série do Professor Elísio Macamo, é como disse no post que antecede a este, o autor do combate a credulidade tem vindo a ser mais aberto e transparente possível na sua intervenção.

Por exemplo: ele é céptico quanto `a possibilidade de formulação de uma teoria válida com base nos estudos feitos pela CEA usando o método indutivo de interpretação dos dados observados.

Elísio Macamo diz que «Leis universais do tipo “sempre que o governo for indiferente, as pessoas vão agir assim e assado” é necessário olhar para as diferenças sociais, motivacionais e outros porque os fenómenos sociais são naturalmente imprevisíveis e a sociedade constitui-se historicamente e subtrai-se, por essa via» (itálico do Autor).

 
Há uma preocupação na minha modesta percepção das coisas, que não me permite a assunção de que só as ciências Humanas ou sociais é que admitem a subjectividade!

É que falamos tanto de ciências exactas quando a Estatística convenciona margens de erro, a tecnologia de ponta que permite as experiências admite defeitos de fabrico!
Portanto, com isto, fica claro que nenhuma pesquisa teria tamanha capacidade abrangência interpretativa que o nosso combatente da credulidade nos sugere.

 
No caso vertente do trabalho da CEA, seria necessário verificar a tipologia de pesquisa quanto aos seus objectivos, o que nos permitiria de certa forma ver até onde nos leva a descrição dos factos. Ora, o levantamento (pesquisa exploratória) que se desencadeia durante muito tempo e a identificação de factores determinantes de um certo fenómeno social.

Há um estudo que acompanhei por uma gravação na RM que se deu em Muedumbe, Cabo Delgado, dos Leões que durante 12 meses devoravam pessoas, onde 46 pessoas foram vítimas, 18 pessoas foram linchadas acusados de serem proprietários dos leões, Até o Administrador foi acusado.

Segundo os depoimentos, o Administrador é acusado de nada fazer para eliminar os leões, pelo que só podem ser dele!

Veja que aqui, não é muito relevante tentar dizer que as pessoas são analfabetas, seria inútil porque em outros estados a educação é responsabilidade do Estado, tal como a disponibilização de armas para eliminar os malditos Leões que no caso vertente so vieram a chegar 12 meses depois! O que significa que, a intervenção do governo se tivesse sido atempada evitaria primeiro o avolumar de número de pessoas devoradas e consequentemente de pessoas linchadas. Elísio Macamo prefere que as pessoas ilibem o governo ou o estado disso?

Elísio Macamo, diz a um dado paço que as pessoas preferem “facilmente criticar o governo pela pobreza, mas no nosso dia a dia nada fazemos para aliviar ajudando os mais necessitados por iniciativa própria”. (itálico nosso)

O meu maior problema dos pró governos ou estado, é que, preferem andar por cima do povo dizendo que não tem cultura do trabalho como se este país não custasse o suor e o sangue deste povo, fosse apenas a custa de lobes e discursos cosmeticamente defensivos.

Pós saiba Professor, Elísio. A carestia em Moçambique não é novidade, novidade são os mecanismos de acumulação e da tomada de decisões face a ela. Pelo que, quer queira quer não, a discórdia sempre desembocou na violência, a nossa história revela claramente isso.

 
“Usar os fóruns nacionais de debate - nos jornais, e na Internet – para chamar de ladrões, arrogantes e oportunistas aos que, `a sua maneira, tentam dar o seu contributo para um Moçambique melhor é a maneira mais segura de comprometer a viabilidade deste país” (Elísio Macamo).

 
Professor, o que afinal vos leva a pensar que só vós é que querem o melhor deste país? A vontade do PR em desmascarar actos corruptos e da má administração pública por parte dos agentes do estado mostra claramente (é como reconhece) que os governantes não fazem tudo certo. Em mim, as medidas não consensuais só activam a desconfiança.

Se não há arrogância! O que é feito do MARP, das pesquisas independentes e das teses de Doutoramentos dos Moçambicanos etc?

Se não há interesses singulares, o que custa para os grandes contribuírem para os cofres do Estado?

Porque o trabalhador e os capitais nacionais são vítimas do seu país? Contribuindo para todos os meios que facilitam a logística da economia nacional quando os estrangeiros e seus capitais são isentos em nome de incentivos!

Que nome dá este tipo de comportamento o nosso combatente da credulidade?

Quanto a “programas mais gerais de desenvolvimento”, quem determina as metas de desenvolvimento é o povo.

Pensar não dói. Dói, é pensar convenientemente não por convicção. Já viu o trabalho que há aí?

07 outubro 2010

AUTARCA

Leia o primeiro jornal electronico da cidade da Beira, aqui . Obrigado V. Dias pela correspondencia.

Credulidade do Elísio Macamo (2)

Já estamos em (8a), para quem costuma seguir os textos do Sociólogo, Colaborador do Jornal Notícias não há surpresa alguma.

Para este número trago uma pequena brincadeira através de um provérbio lá da minha terra, Mandlakaze.

A homu a yi pswali tlâmbine (a vaca não dá parto no meio da manada)
Vejam uma coisa, “o crítico dos críticos” , neste caso procurou ser suficientemente abstracto no seu objecto e sujeito de análise sobre tudo para quem não tem o hábito de acompanha-lo intelectualmente e quem não domina os conteúdos discutidos na nossa esfera pública.
Diga-se que, não é de hoje esta discussão ou pelo menos a tentativa de discussão do Elísio Macamo para com o Carlos Serra.

Mas nesse seu combate à credulidade no número (8 a) a cabeça do avestruz saiu por fora, a vaca pariu no meio da manada, revela taxativamente a quem acha que as pessoas não devem acreditar, e chama a isso, fornecimento de instrumento que permitam ao consumidor digerir as produções do professor Carlos Serra.

No (8 b), entra a fundo do trabalho do Centro de Estudos Africanos - CEA com o título, Cólera e Catarse, realizado em 2002 na província de Nampula. O professor Elísio Macamo acrescenta que, os trabalhos do Professor Carlos Serra do CEA, tem encontrado quase mesmas conclusões interpretativas (Ausência do Estado) para vários e diferentes fenómenos sociais, o que ignora muitos outros factores locais.

Então comecemos com as nossas reflexões se não críticas: Até quando uma unidade de análise é suficientemente relevante do ponto de vista explicativo para um fenómeno como este?

O conceito do Estado pós-colonial

Há um facto que julgamos indispensável em qualquer juízo de fenómenos sociais, no exame das relações entre a ciência e a sociedade no seu conjunto que constitui a génese dos estados pós-colonial em África.
Ora, é necessário compreender que durante muito tempo o CEA, esteve como que máscara ideológica justificadora de manutenção de um Estado que praticamente coincidia com o Governo, definida pela sua função central no sistema político neo-patrimonial. Custa tanto para o povo mesmo para os seus servidores esta rotura quase forçada, ou inoportuna para as vontades dos beneficiários. A única diferença é que, o Carlos Serra e a sua equipa rapidamente procuram se adaptar à novos cenários e os outros preferem choramingarem pelo leite derramado.

Portanto, as dinâmicas do processo político, social e económico dos últimos 15, 18 anos determinar uma rotura poli centrista em todas as esferas sociais, não obstante o povo continuar com essa esperança.

Não há estudo minimamente completo que se possa fazer sem olhar para os aspectos retrospectivos, descritivos e prospectivos sem prejuízo de todos os métodos de análise sociológica convenientes.

Tudo bem, podemos concordar por exemplo que os níveis educacionais são a razão de uma certa crença que nos leva `a violência na resolução dos problemas como de saúde na nossa comunidade. Aqui a questão é: Até quando o Estado é inocente nisso?

O Professor Elísio Macamo, reconhece a desconfiança da comunidade em relação aos representantes do estado, no entanto segundo ele essa desconfiança não justifica a sua reacção violenta!

Quando é que um filho desconfia de um pai (Estado)? E qual é a reacção que espera-se dele (se é que podemos prever)?


[1] É assim como o Elísio Macamo prefere ser considerado, pelo menos pelo que tenho acompanhado nas suas intervenções.

06 outubro 2010

Libia com todos os problemas menos desenvolvimento Humano!

A nova geração de líderes africanos enfrentam um enorme desafio. Retirar milhões de pessoas da pobreza

Só é possível consegui-lo através de sociedades democráticas fortes; do funcionamento do estado de direito; da disponibilização de instalações de saúde e educação; de uma sociedade civil capacitada; e de uma estrutura conducente a um crescimento económico forte. Por outras palavras, não é possível alcançar nada disto sem uma boa governação. Veja a tabela de classificacao do seu pais se 'e africano na Fundacao Mo Ibrahimo

PIRATAS SOMALIS AMEIA'CAM A PATRIA MAE

O país vai defender a costa marítima com os recursos que dispõe
– diz o chefe do Estado-Maior General das FADM, Paulino Macaringue, em entrevista ao Canalmoz
O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), Paulino Macaringue, assumiu a preocupação de Moçambique face às constantes ameaças dos piratas somalis à costa oriental da África, incluindo às águas dos países banhados pelo Oceano Índico, nomeadamente as águas territoriais moçambicanas.

Segundo a imprensa internacional, a Marinha de Guerra tanzaniana abortou três tentativas de ataques a embarcações envolvidas na pesquisa de petróleo naquele país vizinho. Os confrontos aconteceram, a semana passada, o último dos quais na terça-feira, 28 de Setembro, numa região junto à fronteira com a província de Cabo Delgado, a norte de Moçambique, denominada Mtwara. Leia mais




Fim das bixas nos Cartórios Notariais

Fotocópias deixam de ser autenticadas

As fotocópias ou requerimentos de qualquer documento para serem entregues às repartições do Estado não precisam mais de ser reconhecidas no Cartório Notarial.

Para o efeito, o cidadão deve apresentar aos funcionários dos Serviços de Administração Pública, as referidas fotocópias acompanhadas da respectiva prova original, apenas para efeitos de confrontação de dados.

Não se trata de uma medida nova mas, segundo Alberto Nkutumula, Vice-Ministro da Justiça, que falava semana passada na inauguração de um dos sete novos postos de Registo Civil, que entraram em funcionamento, na cidade de Maputo, dada alguma resistência que ainda se verifica em alguns funcionários do Estado e associado ao elevado nível de desconhecimento da medida por parte do cidadão comum, o sector vê-se obrigado a reiterar que as pessoas não mais precisam de se dirigir ao Cartório a fim de autenticar documentos, bastando, por conseguinte, anexar o original à fotocópia e entregá-lo ao funcionário para efeitos de certificação.

Nota Reflexiva: E o dinheiro vindo desta prestacao de servico ao cidadao onde vai-se tirar.

05 outubro 2010

NO CORREIO DA MANHA

Veja na integra

Carta de professor Doente

daqui, quinta-feira, 02 de Setembro de 2010

Estou doente...

Produzo mais papéis e máquinas e menos seres humanos, indivíduos! A nossa era se chama“PRODUÇÃO CIENTÍFICA...

Quanto? Preciso estar “on line” e ligado 24 horas para produzir: 5 artigos por ano, pelo menos 1 Qualis A e os demais podem ser A2, B1 ou B2, mas o resto não interessa; pelo menos 1 livro e um capítulo de livro por ano.

Ah! Não posso esquecer das comunicações em eventos! Devem ser preferencialmente trabalhos completos, publicados nos anais em Congressos Internacionais porque os resumos expandidos e os simples não contam nada na nossa avaliação. E se forem em eventos regionais ou locais menos ainda.

Devo participar de 2 Programas de Mestrado como efetivo e um terceiro como Colaborador.

Devo ministrar 4 ou 5 disciplinas na Graduação, ou se não for assim preciso ter 4 ou 5 turmas, com pelo menos 50 vagas ofertadas para ministrá-las. Muitas das vezes, em espaços que comportariam muito menos... Quantos créditos: 12, 16, 20 ou 24 por semestre?

Devo ministrar também 1 ou 2 disciplinas na Pós-Graduação. Preciso orientar os trabalhos de conclusão de curso (4 ou 5, às vezes só um pouco mais por semestre). Preciso orientar pelos menos dois e studantes de Mestrado por ano... Ah! Eles precisam defender suas dissertações em 24 meses... O ideal já seria defender em 18 meses! E os Co-orientados? Quantos?

Tenho ainda os estágios, os projetos de fomento e de PIBIC. Ainda faltam as comissões e os cargos administrativos!

Precisamos de mais cursos, mais disciplinas e mais estudantes, mais cargos e mais comissões... Assim, ganhamos mais TRABALHO e temos menos VIDA. Meu tempo está acabando... O dia é muito curto e as 24 horas já não me são mais suficientes.

Que tal repensarmos o nosso Calendário? O dia poderia ser um pouco maior e o ano poderia ter mais alguns meses... Puxa! Como seria feliz por isto... PODERIA TRABALHAR MAIS! Muito mais, pois ainda preciso ser bolsista de produtividade. Quero também ser pesquisador!

Antigamente, o Professor era Senhor ou Senhora, um segundo pai ou uma segunda mãe, um tio ou uma tia. Era também um EDUCADOR. Um erudito e um verdadeir o HERÓI. Hoje o professor “brother”, “chapa”,“meu”, “brô” e “véio”, entre outros... Muitos outros!

O bom é que temos mais professores. Muito mais! Por outro lado, temos menos salas e dividimos os nossos 15m2 (chamado gabinete) com mais 3 ou 4 e todos os seus orientandos também. Pelo menos não posso reclamar de solidão no trabalho, nem de monotonia. A vida de Profess or é pura agitação... Altas baladas como dizem.

Meu dia de trabalho terminou na Instituição... A jornada de trabalho de um celetista é de 44 horas por semana, com tendência natural de reduzi-la. E a nossa de professor? Isto é muito pouco!

Além da nossa rotina diária, ao chegarmos em casa precisamos continuar TRABALHANDO! Tem as correções de provas, aulas e notas de aulas para serem preparadas, seminários, palestras, etc.. Ou melhor, fazer invencionices para melhoramos a nossa performance para nossos estudantes.

As aulas não são mais atrativas... Eles dizem: melhor seria estar com a Galera ou a Turma... Atender celular, passar minhas mensagens, jogar meus novos games do celular, msn, orkut, facebook, mostrar meu aparelho de celular novinho ... Tem muito mais opções! Perder tempo com estas aulas? Que tédio! Tudo está na Internet mesmo.

Esqueci da elaboração dos projetos! Preciso de recursos financeiros para reali zar alguns trabalhos e o prazo se encerra amanhã. Ainda bem que o envio é on line. O sistema, hoje em dia, em alguns editais recebem até 24 horas depois... UFA! Vai dar tempo.

Aqueles que precisam da nossa atenção em casa: mãe, pai, esposa, marido, filha, filho, neta, neto, noiva, noivo, namorada, namorado... Gato, cachorro, peixe, papagaio, periquito... etc? ELES PODEM ESPERAR!

E as minhas necessidades: físicas e fisiológicas? E o meu lazer e meu prazer? Confesso que às vezes me sobra um tempinho para isto tudo, apesar de serem atividades menos nobres.

Preciso dormir, mas tenho que TRABALHAR! Preciso acordar, antes de dormir. Estou doente! Não tenho tempo de ir ao médio... Depois vejo isto! Estou gravemente doente, mas não posso me curar. Preciso TRABALHAR e PRODUZIR mais papéis (textos, livros, artigos, relatórios, etc...). Meu CURRÍCULO LATTES está desatualizado!

Tenho que produzir mais máquinas também, pois o mercado assim exige.

Fico triste no final. A maior parte de toda a minha produção permanece intocável e, na maioria das vezes, enfeitando estantes e gavetas. Poucos realmente lêem aquilo que é fruto de uma vida inteira de total entrega ao sistema. Ou no caso das máquinas, algumas ficam sem emprego.

Ah! Eu não posso me queixar, pois apesar desta pequena carga de trabalho tenho um bom salário.“Não sois máquinas! Homens é o que sois” é uma famosa frase de Charles Chaplin, ou ainda “ O que somos é conseqüência do que pensamos” de Buda. Acredito que isto é coisa do passado... Está fora de moda!

Podemos ver que a geração atual não os conhece, pois seus mais recentes ídolos e sua identidade são diferentes: “Exterminador do Futuro – Arnold Schwarzenegger”, “Rambo – Sylvester tallone”,“Indiana Jones – Harrison Ford”,“007 - Daniel Craig”, etc. Estes são os verdadeiros heróis: imbatíveis, incansáveis e imortais.Estou doente... Gravemente doente... Incurável...

E no fim!

AQUI JAZ um EX-PROFESSOR que um dia sonhou ser PESQUISADOR.

01 outubro 2010

RECLUSO NÃO DEVE TER RESPONSABILIDADE SOCIAL?

Interrompido "banho" do muro do Cemitério de Lhanguene


O CONSELHO Municipal da cidade do Maputo mandou suspender ontem, com efeitos imediatos, os trabalhos de pintura do muro do Cemitério de Lhanguene depois que alegadamente tomou conhecimento, através de alguns órgãos de comunicação social sedeados na capital do país, de que as referidas obras estariam a ser financiadas por Momad Assif Abdul Satar, mais conhecido por Nini. Consta igualmente que para além das beneficiações, Nini, a cumprir uma pena na BO, iria financiar trabalhos idênticos no antigo Cemitério São Francisco Xavier, no centro da cidade.

Os trabalhos de pintura do muro do Cemitério de Lhanguene iniciaram há sensivelmente um mês, contemplando apenas a parte destinada à realização de funerais dos muçulmanos, cuja comunidade contribuiu para o efeito, no quadro das festividades do IDE. Tratou-se de obras que concorreram sobremaneira para a mudança do visual daquele lugar santo que se apresentava num estado lamentável. Leia mais

Pensa comigo

Credulidade do Elisio Macamo

Estou a seguir minuciosamente a opinião do Sociólogo Elísio Macamo, no jornal Notícias, já no seu número (4). Até agora e como sempre a questionar a forma que os moçambicanos fazem a crítica. Sobre tudo no que depende a autoridade analítica de um indivíduo. Ainda não o compreendi totalmente. No entanto, já dá para perceber que alguém está servindo de cobaia, sobre tudo quando as suas análises se baseiam nos estudos por outros feitos e os mesmos para ele “tem o hábito de justificar todo o fenómeno que ocorre no país com  recurso `a mesma ideia de que as pessoas estão a reagir ao esquecimento a que foram votados pelo Estado ignoram as críticas feitas aos seus trabalhos...”. Mais, Elísio Macamo exige provas para as autoridades académicas emitirem certas opiniões não repetirem o que os outros na mesma posição que ele dizem. Aqui parece haver contradição nas conveniências deste Sociólogo, porque a dado tempo diz que as conclusões dos estudos feitos por uma autoridade académica devem ser “corroboradas por outros estudos” e numa outra vertente retira o direito `a concordância!

Nota Reflexiva: 1- A quê nos induz, a quê nos relega, a quê nos influenciam as opiniões do Sociólogo Colaborador do nosso matutino Notícias? 2- O que fazer com os que nunca concordam connosco mesmo sem fazerem nada no âmbito do que fazemos sabendo que é indispensável?

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