A mobilidade social até económica através dos níveis e competências académicas “terminou em 1994 com a introdução do multipartidarismo e sistema democrático” que aprior seria uma chave para a autonomia individual.
Nos sentimos num estado clássico, onde a ocupação de lugares e cargos profissionais não tem que ver com a razão e nos conhecimentos científicos, na justiça meritocrática, se não nas origens sócio-ideológicas! O pior é o nosso esforço, é a nossa capacidade de aceitar docilmente e cinicamente a legalização das ilegalidades na oucupação de cargos e lugares públicos!
Há dias que vi numa das edições do Jornal Notícias um anúncio de candidatura para cargo de Secretário Permanente, onde um dos requisitos é antes a pessoa ter oucupado algum cargo de chefia com zelo e diligência.
Não percebemos, a razão deste requisito para este cargo! Porque em nós, só teria sentido se os outros cargos anteriores a este, para a sua oucupação a nomeiação fosse por concurso público, mas se não estiver enganado, a nomeição é por confiança! Então, aqueles que nunca merecerão confiança mesmo com 10 ou 15 anos de experiência e formação académica dígna, nunca oucuparão cargos de chefia na função pública e os beneses daí!... é esquecer... não que a experiência não seja necessária mas que sejamos coerentes. Sendo assim os chefes de departamento, directores etc.. deveriam ser por concurso público sendo todos lugares tácticos e operacionais.
Isso chama-se exclusão legalizada.
Apropósito, por que os concursos de ingresso na função pública levam 3 anos? Não será por falta de pessoal para dar vasão ao processo de recrutamento e selecção?!!!