José Joaquim Pinheiro da Silva Ribeiro, de 77 anos de idade, foi detido pela Polícia da República de Moçambique na noite de anteontem, numa guest house localizada na cidade da Matola. O mesmo é acusado de uso de documentos civis moçambicanos falsos, nomeadamente, passaporte e Bilhete de Identidade (B.I.).
No caso do passaporte, por exemplo, a Direcção de Migração, solicitada pela Polícia de Investigação Criminal, emitiu um documento em que diz que o número do passaporte que José Joaquim Pinheiro da Silva Ribeiro usa pertence a um cidadão moçambicano, cujo nome em nossa posse não podemos revelar por motivos de segurança.
À nossa equipa de reportagem, o acusado disse que não entendia por que é que é implicado no caso de documentos falsos. “Não tenho culpa por ter havido sobreposição na atribuição do número do passaporte”.
No que se refere ao B.I., conseguimos um documento, datado de 21.01.2010, com referência 20/DII/DNIC/2010, emitido pela Direcção Nacional de Identificação Civil, segundo o qual, “o cidadão acima indicado, nos termos da Constituição da República no tocante à nacionalidade e à luz do Decreto 04/99, que introduz o Bilhete de Identidade para cidadão nacional, não reúne requisitos para a sua elegibilidade, daí que recorreu a mecanismos estranhos aos nossos serviços para a sua obtenção.
Nota Reflexiva: Quem vendia os escravos? Quem eram os escravos? por isso as vezes não acredito nos representantes das nossas instituições públicas porque vezes sem contas estam a serviço da cor, do poder (político, económico, religioso etc.) e sobre tudo da currupção, acabando involvendo pessoas honestas em águas turvas. fiquei sabendo que o actual procurador Geral está de certa forma metida neste rol. de falsidades, da venda do País!...