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31 maio 2010

Segredo Bancário dificulta transparência

A maior lavandaria de dinheiro do mundo ameaça falir e poderá arrastar consigo um país inteiro !!!

União de Bancos Suiços, a coisa está muito feia! Está pegando fogo! Agoniza o segredo bancário suíço. Artigo de Gilles Lapouge - Paris. obrigado José Ilídio por me facultar.

A Suíça tremula. Zurique alarma-se. Os belos bancos, elegantes, silenciosos de Basileia e Berna estão ofegantes. Poderia dizer-se que eles estão assistindo na penumbra a uma morte ou estão velando um moribundo. Esse moribundo, que talvez acabe mesmo morrendo, é o segredo bancário suíço.

O ataque veio dos Estados Unidos, em acordo com o presidente Obama. O primeiro tiro de advertência foi dado na quarta-feira.

A UBS - União de Bancos Suíços, gigantesca instituição bancária suíça - viu-se obrigada a fornecer os nomes de 250 clientes americanos por ela ajudados para defraudar o fisco. O banco protestou, mas os americanos ameaçaram retirar a sua licença nos Estados Unidos. Os suíços, então, passaram os nomes. E a vida bancária foi retomada, tranquilamente.

Mas, no fim da semana, o ataque foi retomado. Desta vez os americanos golpearam forte, exigindo que a UBS forneça o nome dos seus 52.000 clientes titulares de contas ilegais!

O banco protestou. A Suíça está temerosa. O partido de extrema-direita, UDC (União Democrática do Centro), que detém um terço das cadeiras no Parlamento Federal, propõe que o segredo bancário seja inscrito e ancorado pela Constituição federal mas como resistir!

A União de Bancos Suíços não pode perder sua licença nos EUA, pois é nesse país que aufere um terço dos seus benefícios. Um dos pilares da Suíça está sendo sacudido. O segredo bancário suíço não é coisa recente.

Esse dogma foi proclamado por uma lei de 1934, embora já existisse desde 1714. No início do século 19, o escritor francês Chateaubriand escreveu que neutros nas grandes revoluções nos Estados que os rodeavam,os suíços enriqueceram à custa da desgraça alheia e fundaram os bancos em cima das calamidades humanas. Acabar com o segredo bancário será uma catástrofe econômica.

Para Hans Rudolf Merz, presidente da Confederação Helvética, uma falência da União de Bancos Suíços custaria 300 biliões de francos suíços ou 201 milhões de dólares. E não se trata apenas do UBS. Toda a rede bancária do país funciona da mesma maneira. O historiador suíço Jean Ziegler, que há mais de 30 anos denuncia a imoralidade helvética, estima que os banqueiros do país, amparados no segredo bancário, fazem frutificar três triliões de dólares de fortunas privadas estrangeiras, sendo que os activos estrangeiros chamados institucionais, como os fundos de pensão, são nitidamente minoritários.

Ziegler acrescenta ainda que se calcula em 27% a parte da Suíça no conjunto dos mercados financeiros "offshore" do mundo, bem à frente de Luxemburgo, Caribe ou o extremo Oriente.

Na Suíça, um pequeno país de 8 milhões de habitantes, 107 mil pessoas trabalham em bancos. O manejo do dinheiro na Suíça, diz Ziegler, reveste-se de um carácter sacramental. Guardar, recolher, contar, especular e ocultar o dinheiro, são todos actos que se revestem de uma majestade ontológica, que nenhuma palavra deve macular e realizam-se em silêncio e recolhimento..
Onde páram as fortunas recolhidas pela Alemanha Nazi? Onde estão as fortunas colossais de ditadores como Mobutu do Zaire, Eduardo dos Santos de Angola, dos Barões da droga Colombiana, Papa-Doc do Haiti, de Mugabe do Zimbabwe e da Mafia Russa?

Quantos actuais e ex-governantes, presidentes, ministros, reis e outros instalados no poder, até em cargos mais discretos como Presidentes de Municipios têm chorudas contas na Suiça?

Quantas ficam eternamente esquecidas na Suíça, congeladas, e quando os titulares das contas morrem ou caem da cadeira do poder, estas tornam-se impossíveis de alcançar pelos legítimos herdeiros ou pelos países que indevidamente espoliaram?

Porquê após a morte de Mobutu, os seus filhos nuncam conseguiram entrar na Suíca?

Tudo lá ficou para sempre e em segredo... A agora surge um outro perigo, depois do duro golpe dos americanos. Na minicúpula europeia que se realizou em Berlim, em preparação ao encontro do G-20 em Londres, França , Alemanha e Inglaterra (o que foi inesperado) chegaram a um acordo no sentido de sancionar os paraísos fiscais.

"Precisamos de uma lista daqueles que recusam a cooperação internacional", vociferou a chanceler Angela Merkel. No domingo, o encarregado do departamento do Tesouro britânico, Alistair Darling, apelou aos suíços para se ajustarem às leis fiscais e bancárias europeias. Vale observar, contudo, que a Suíça não foi convidada para participar do G-20 de Londres, quando serão debatidas as sanções a serem adotadas contra os paraísos fiscais.

Há muito tempo se deseja o fim do segredo bancário. Mas até agora, em razão da prosperidade económica mundial, todas as tentativas eram abortadas. Hoje, estamos em crise. Viva a crise!!! Barack Obama, quando era senador, denunciou com perseverança a imoralidade desses remansos de paz para o dinheiro corrompido. Hoje ele é presidente. É preciso acrescentar que os Estados Unidos têm muitos defeitos, mas a fraude fiscal sempre foi considerada um dos crimes mais graves no país. Nos anos 30, os americanos conseguiram laçar Al Capone. Sob que pretexto? Fraude fiscal.





28 maio 2010

Caso Quisse Mavota

Vimos que o silêncio é um acto de autoexclusão. A nossa reflexão vem acompanhar a do Sociólogo colaborador do Jornal Notícias, cujo objectivo é denunciar sobre o perigo de promoção de charlatões no país. Mais, Elísio Macamo identifica culpados dentre eles o Ministério da Administração Estatal que nos finais dos anos noventa reabilitou a chamada autoridade tradicional, segundo, os Jornalistas de formação duvidosa que dão demasiado tempo a consulta de charlatões como os chamados “médicos tradicionais”; sem se descuidar de endereçar a sua preocupação pelos ciêntístas sociais que dão benefício da dúvida à possíveis forças espirituais para o fenómeno Quisse Mavota. Elísio Macamo nega a existência da palavra População em ciências sociais!

Portanto, para melhor acompanhamento vamos nos recorer ao Livi-Bacci (1993)., para quem população é "um conjunto de indivíduos, constituído de forma estável, ligado por vínculos de reprodução e identificado por características territoriais, políticas, jurídicas, étnicas e religiosa(...) implica considerar-se a estrutura sexual e etária. As subpopulações feminina e masculina têm funções biológicas e sociais diferentes, assim como o potencial da população varia consoante o peso das idades que a caracterizam(...)”

Agora, As ciências sociais ou humanas são as disciplinas que tratam dos aspectos do Homem como indivíduo e como ser social, tais como a antropologia, história, sociologia, ciência política, lingüística, pedagogia, economia, geografia, demografia direito, arqueologia, filosofia, teologia, psicologia entre outros. Para quem passou por liceu poderá ter as mesmas dúvidas que as minhas, de que trata a demografia? Há que define apenas como ciência da população! Portanto julgamos que subversão aqui não foi muito útil como talvés se esperava.

Dar aso aos charlatões, não vimo o acto do Ministério de Administração Estatal como tal, e “a chamada autoridade tradicional” “mesmo depois da independência continua a realizar seu papel na sociedade e foi um estrumento de reconciliação entre os Moçambicanos depois da guerra dos 16 anos não” (Luís Cabaço 2010). Mais uma razão para sublimar o valor das autoridades tradicionais!


Uma busca rápida na enciclopédia livre troxe-nos o seguinte resultado: Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um conceito desenvolvido inicialmente pelo antropólogo Edward Burnett Tylor para designar o todo complexo metabiológico criado pelo Homem. São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Refere-se a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identificam uma sociedade. Explica e dá sentido à cosmologia social; É a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período. Portanto, o mecanismo de interpretação de certos fenómenos que afectam “os grupos distintos”, as crenças são uma forma cultural e racional.

Porém, o papel da ciência não é ocultar muito menos censurar sei lá com que objectivo? Mas sim, trazer à luz os fenómenos afectam os ditos grupos. Mais ainda as ciências sociais sobretudo a sociologia e os sociólogos fazem eco contra ao chamam de exclusão social, evocando a participação de todos. nos acordos de Roma estavam lá as religões em nome da sociedade civil, onde enquadramos os membros da AMETRAME nesta coisa “chamada sociedade civil” (reparamos a repitição), por que “os chamados médicos tradicionais” não tem direito a opinião se os cristão, Mahomentanos, induistas et ceter tem? Por que os sociólogos e outros ciêntistas sensatos devem colocar fora de hipótese as opiniões das diferentes crenças, o MISAU não deu nenhuma resposta a este fenómeno o que eu ouví e ví são apenas comentários da observação feita não resultados experimentais! Estabelecí contacto com um dos elementos da delegação do MISAU que foi minha Professora de Psicologia no 2º ano, e disse ma que deduzia ser efeitos emoncionais... mas nada acabada. Pelo que julgamos perigoso alguns pronunciamentos sobretudo vindo de um sociólogo de renome na praça. No sentido de que pode tirar direito à opinião a certos seguimentos da sociedade. Não disse que o fenómeno Quisse Mavota se explica pelos pronunciamentos deste ou daquele, só pensamos que todos temos direito à opinião e de participar na sociedade.

27 maio 2010

Pagar Impostos é uma questão de cidadania.

A Autoridade Tributária de Moçambique indica que apenas 10% da população activa do país, estimada em 10 milhões de pessoas, paga impostos; e as receitas fiscais representam somente 15% do Produto Interno Bruto (PIB).

Para integrar mais contribuintes na base tributária do país, com uma população total de 20,3 milhões, a Autoridade Tributária de Moçambique pretende aumentar de 960.000 pessoas que actualmente pagam impostos para 1,2 milhões, disse o presidente da entidade, Rosário Fernandes, no lançamento da Campanha de Educação Fiscal.


Segundo Rosário Fernandes os novos ingressos serão mobilizados do sector informal da economia, onde trabalha a maioria da população activa do país, com o registo de 20.000 novos contribuintes no Imposto Simplificado para o Pequeno Contribuinte (ISPC), especificamente criado para este segmento da economia.

Devido à frágil arrecadação fiscal, as receitas do Estado moçambicano cobrem apenas metade das despesas estatais, este ano orçadas em quatro mil milhões de dólares (2,9 mil milhões de euros) aqui . O professor João Mosca faz uma análise retrospectiva para dar razão aos Moçambicanos, "o Homem novo" foi educado a pagar impostos? Até quando o imposto é um mecanismo de exploração do Homem pelo Homem? Como é que se articula a nossa base económica (sector informal e formal)? Aliás, (Castelo-Branco e Abdul Magid Osman 2009) colocam esta última como um desafio para o nosso país.

Mas a nossa preocupação ainda persiste, veja que, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), os serviços de comércio e manufacturação, cuja comparticipação no PIB é de 10.8 por cento, constituem o terceiro sector que mais contribuiu para a economia durante o período em análise, seguido dos transportes e comunicações, com 10.4 por cento. Os restantes sectores contribuíram, em conjunto, com 43 por cento, distribuídos entre pescas, com 1.7 por cento, hotéis e restaurantes (1.5), aluguer de imóveis e serviços prestados às empresas (7.8), serviços financeiros (6.7), electricidade e água (5.0), construção (2.9) e extracção mineira, com1.3 por cento.

Estes dados ainda não nos permite uma análise que se pretende mais clara,  para 2010 a comissão consultiva de Trabalho (CCT), foi à mesa e saiu com os seguintes resultados (dispensamos dados sobre indice d preços ao consumidor que podem ser consultados no site do Banco de Moçambique): 1-Agricultura, Pecuária e Silvicultura 1.486,00 MtB 13 %; Açúcar 1.500,00 Mt 14 %;2-Pesca marítima industrial e semi industrial 2.050,00 Mt 8,32 %; Pesca de kapenta 1.900,00 Mt 5,00 %; 3-Indústria de Extracção Mineira 2.119,06 Mt 12,00 %; 4-Indústria Transformadora 2.300,00 Mt 16.45 %; 5-Produção Distribuição d Electricidade, Gás e Água 2.403,00 Mt 12,50 %;6-Construção 2.215,00 Mt 16,00%; 7-Actividades dos Serviços não Financeiros 2.250,00 Mt 16,88 % 8-Actividades Financeiras 2.758,00Mt 42,00 % 9-Administração Pública, Defesa e Segurança Público et ceter.

Ora, para o exercício económico de 2009 Moçambique aparece com uma taxa de desemprego de 60%,  para esta análise o PIB percápita não nos importa obviamente porque é inacreditável que possamos produzir proporcionalmente iguais! neste caso seria de 370 (INE 2007).

Qual é o mecanismo de pagamento dos impostos? através daqueles ( impostos) cujo, o contribuite pode controlar e dependendo do seu nível de percepção do que é imposto pagar ou não, usando mecanismos fixados pela lei e individuais respectivamente. Portanto, os impostos directos e indirectos.

Nota Reflexiva:

 Em jeito de dúvida, qual é o nível de rendimento dos Moçambicanos ou por outras, dos 10 milhões de pessoas, economicamente activas onde 60% deles são desempregados e obviamente não tem como pagar impostos directos por ter um rendimento que lhes permite! E 10%  que contribui a parte que resta porque não paga? pensamos a primeira hipótese é a do professor João Mosca, razões educacionais, a segunda é proporcionalmente ligada aos níveis de rendimento da maioria dos moçambicanos será que permite a nossa contribuição? Quando falamos do pequenos contribuinte é uma novidade? ao nível do impostos indirectos, o IVA não inclui regime simplificado de tributação exatamente para permitir a participação activa do contribuinte? esta medida fez massificou os moçambicanos com relação aos impostos? Porque o Imposto Simplificado para o Pequeno Contribuinte (ISPC) vem  como uma novidade estratégica (talvez ao nível deste!)? Caro leitor, o salário mínimo mais alto é de cerca de 3.500Mt e esta é para a menoria porque a maioria esmagadora ronda por aí aos 1.500Mt, digam-nos como os moçambicanos vão contribuir do ponto de vista fiscal, se a renda não chega  mesmo para ele comer? Pensamos que a melhor forma de ver todos a participarem, seria adoptar mecanismos inclusivos e equitativos de distribuição da renda nancional de modo a doptarmos os outros a participarem, ainda que os padrões de acumulaçào económica em Moçambique permiticem que efectivamente aproporcionalidade da renda em relação aos impostos diectos! Eliminemos a imunidade de alguns agentes económicos de forma acobrir aparte dos excluidos... Já viu! 60% são vítimas os restantes estam no ganho, ganho!...

Pensa comigo

20 maio 2010

Em quanto portugal avança com Homossexualismo


Oposição Sul Africana preocupada com os custos do casamento do seu Presidente e do Estado em Geral. Andam vozes segundo as quais a juventude da ANC desenvolve campanha contra o casamento do seu Presidente, no âmbito da campanha "um namorado uma namorada" como forma de reduzir os índices de propagação do vírus de HIV no País. entretanto, nós com olhos de ver, lemos felicidade na face desta família, deve ser por isso que a lei de casamento. poligámicos não deveria ser vista como algum mecanismo de opressão da mulher se for por consenso. Alíás devia ser desperdício homossexualismo e lesbicidade companhia quando a mãe natureza criou os seres humanos com diferenças de género e uma forma de inter-relacionamento mútuo sem precisar de criar explicações sejam de que tipo, há quem se escusa de inventar em situações naturalmente claras depois justificar com mesma natureza. atenção todas as tentativas Humanas de corrigir a natureza culminaram em acidentes irreparáveis. não há nada atoa na natureza.

Pensa comigo.

Queremos nos desculpar pelos possíveis erros, vamos a correr...

17 maio 2010

O MITRAB DESDE HELENA TAIPO!

A Delegação do Ministério moçambicano do Trabalho (MITRAB) em Joanesburgo, na vizinha África do Sul, foi assaltada na noite da passada quinta-feira, tendo sido roubados do seu interior, de acordo com a Polícia Sul Africana, três computadores e dois cofres. Informações fornecidas à Rádio Moçambique, estação publica, pelo Delegado do Ministério do Trabalho na África do Sul, Elias Nhambe, dão conta que os dois cofres não continham dinheiro.

Neles estavam apenas documentos, alguns deles de carácter confidencial. Há indicações de que as instalações da Delegação do Ministério do Trabalho em Joanesburgo, inauguradas o mês passado pela Ministra Helena Taipo, não tinham protecção de nenhuma empresa de segurança privada da África do Sul, havendo apenas um controle electrónico. Para se introduzirem nas instalações, os assaltantes cortaram os fios do sistema electrónico. A Polícia sul-africana já efectuou o registo oficial da ocorrência e está a fazer todas as diligências no sentido de capturar os meliantes.

O Delegado do Ministério do Trabalho considera que a situação é preocupante. “O mais grave é que desapareceu informação importante que estava contida nos computadores bem como nos documentos, que se encontravam nos dois cofres roubados”. Nhambe, citado pelo matutino Jornal Noticias, admite que se tratou de uma operação desenhada ao pormenor, “fazendo pensar que os meliantes tinham clareza dos seus objectivos, razão porquê se prepararam adequadamente, primeiro para vencer o complexo sistema de segurança montado no edifício e depois para escolherem a dedo os alvos da sua incursão”.

“Nos cofres não havia dinheiro, porque de resto nós nunca ficamos com dinheiro físico na delegação. Portanto, creio que eles sabiam qual era o conteúdo dos cofres. Depois, o facto de terem levado os computadores que eram usados pelo delegado, pela secretária executiva e pelo director de administração e finanças é igualmente sintomático.

Mas a Polícia está a trabalhar e creio que rapidamente o caso será esclarecido”, explicou. A ocorrência dá-se alguns dias depois da demissão do Director do Trabalho Migratório, Boaventura Manhique, e consequente congelamento de um conjunto de contas bancárias tuteladas por aquela direcção, nas quais se suspeita que eram depositados a prazo os valores destinados ao pagamento diferido aos mineiros moçambicanos na África do Sul, com os respectivos juros a beneficiar indevidamente a terceiros
Publicado pel @Verdade, citando AIM Segunda, 17 Maio 2010 09:00

12 maio 2010

As Religiões

Um dos sindicatos religiosos em Moçambique é a Metrame que segundo o Notícias de hoje está empenhado em acabar com os praticantes do curanderismo mafioso, mentiroso, esturquidor etc... O que não entendemos é o Ministérios da (in)justiça nunca dizer nada através da sua Direcção Nacional para assuntos religiosos sobre não só os curandeiros mas sobre toda uma onda de religiosidade esturquidora do povo. sim, não podemos falar da crença sem prova ignorando os mercenários e religiões que até se aliam ao poder político para melhor nos precionarem e de forma miopizada a crer no que não temos provas ném podemos questionar, são todos um bando de ladrões que se juntam para do mesmo jeito que os políticos nos tirarem o pouco do nosso bolso e vam levando uma vida de lorde na nossa cara...  

Crise Financeira e o intervencionismo

"Os gregos não foram apenas fraudulentos na forma como manipularam seus indicadores econômicos para enganar Bruxelas. A fraude grega é a fraude portuguesa, ou espanhola, ou irlandesa, ou italiana. É a fraude de professar que é possível viver continuamente acima das posses de cada um. Azar. Com a crise financeira de 2008, e a imperiosa necessidade de salvar as economias do abismo, as dívidas dispararam para a estratosfera e a Europa olhou-se no espelho pela primeira vez. Sobretudo a Europa periférica, que vivia de empréstimos para pagar empréstimos, um perfeito esquema Ponzi que aterrorizou os mercados. E agora? Antes do euro, a desvalorização da moeda era o caminho lógico para aumentar a competitividade das economias. Por outras palavras: os países empobreciam voluntariamente, mas eles continuavam a flutuar. Com o euro, a desvalorização está interdita aos países relapsos. Mas a fatura será igual: empobrecer. E, quem sabe, um dia contar aos netos que a festa foi boa enquanto durou." esta é a conclusão de Michelson aqui

Nota reflexiva: Caro participante deste blog, até quando a austeridade pode ajudar os povos a racionalizarem os recursos financeiros e uma possível recuperação rápida e menos contagiosa dos mesmos? será o aldeiamento fatal quanto isto?

04 maio 2010

Joaquim Chissano e ISPU lançaram o Instituto superior de Estudos de Paz e Conflito, na Universidade A Politécnica

Foi publicitado em jeito de uma paletra, no entanto, aproveitou-se o ensejo para o lançamento do Instituto superior de estudos de Paz e Conflito, ontem dia 04 de Maio de 2010, na mesma ocasião, Joaquim A. Chissano, Presidente da Fundação com o mesmo nome e o Reitor da Universidade A Politécnica assinaram um memorando de entendimento sobre a criação desta instituição de ensino.

Dentre várias coisas que aí ocorreram, destaque vai para a aula inagural com o tema "Um modelo de reconciliação e paz" oferecida aos presentes pela S. Exicias Joaquim Alberto Chissano, antigo PRM , Doutor Honores Causa e Cátedra de Gestão de conflitos.

Chissano contextualizou o tema dando conceitos sobre "Modelo"  (...um ideial que serve de exemplo e que possa servir de referência onde persiste conflito) prosseguindo, deu exemplo de Moçambique, RSA, Angola, RWanda que constituem modelos. No entanto questionou se estes são ideiais?

Reconciliação

Embora nós julgamos que devia ter incluido o próprio conceito de conflito,  Chissano levou connosco à reconciliação no sentido de restabelecimento de relações entre dusa ou mais pessoas que estavam desavindos. no entanto frizou o facto de a reconciliação não passar necessáriamente pela criação ou existência de relações de amizade entre as partes.

Toda via, a reconciliação pressupõe a aceitação mútua, perdão e inclusão (formas de restabelecimento de convívio entre os antigos beligerantes. Mais, Chissano reiterou o facto de a recociliação ser a única forma de manutenção de Paz daí a sua forma contínua e sistemática com a eliminação de discursos inflamatórios e exercício de liberdade através de instituições democráticas onde o diálogo é o adubo e fertilizante, a água para a sobrevivêcia da planta que é a Paz.

Caso de Moçambique

Aqui é onde percebemos da incompactibilidade entre ser se académico e ser um político ferenho, Chissano não conseguiu ser imparcial quando falava das formas de reconciliação, dando exemplo de Moçambique onde o processo deu-se com a purificação dos que haviam sido tomados pelos espíritos maus e que precisavem de cerímónias solenes para a purificação. Chissano aqui prefiriu dizer que só os homens da RENAMO é que foram submetidos a estas! o que para nós não constitui verdade porque os meus tios que depois da desmobilização foram submetidos a estes rituais eram militares da FRELIMO ou do Governo se  quizerem.

Chissano afirma não ter sido fácil convencer a população da necessidade de diálogo, reconciliação e estabelecimento da Paz porque as comunidades estavam revoltados com a RENAMO (será?) e não se viam a conviverem com as pessoas que Robavam seu gado, matavam seus parentes, distruiam infra-estruturas injustamente! no entanto graças a ele e o Dlakama encontraram forma de se alcançar a PAZ.

Confesso que esta parcialidade do DOUTOR, CÁTEDRA em Gestão de conflitos me fez abandonar a sala, porque eu tenho Partido mas quando estamos na instituição universitária prefiro tirar de forma a a ver o que está por dentro sem preconceios.

No entanto lovamos a iniciativa criadora do ISPU e da Fuandação JC, esperamos que a região sul da África tire devidos proveitos.

03 maio 2010

1º de Maio vs Pobreza

Celebramos em Moçambique, mais um dia internacional dos trabalhadores, em Maputo o dia passou com o habitual desfile de trabalhadores orgânicos que nada representam do interece da maioria se não membros de uma selecção propagandistica dos intereces do Patronato, enquanto isso, Guebuza desmente a existência da pobreza no país, alegadamente por esta, "estar nas mentes dos que não lhes falta oportunidades só tem vontade de não trabalhar". Ainda pela ocasião do 1º de maio para além dos que vinham garegando mensagem dos seus patrões e dos seus partidos políticos! sim, estiveram lá... pelo menos FRELIMO, PIMO e MDM, uma demonstração clara de que estes desfiles não representam ném coesão da classe laborar muito menos identidade da mesma. Mais ninguém se preocupou em ouvir o Secretário Geral da OTM-CS, Alexandre Munguambe! 

Aliás, antes que me esqueça o Presidente da Recor Moçambique endereçou uma mensagem aos revolucionários da verdura em Moçambique no sendito de o fazerem concomitantemente com a revolução industrial e nós fazemos corro a ele, talvez essa seja uma medida acertada para os camponezes em Tete e Niassa pararem de mandar recados ao chefe do Estado.

Enquanto isso, denuncias vão sendo feitas de trabalhadores que foram proibidos e desfilarem sob pretesto que iam manifestar vontades contrárias às dos seus patrões, na DARLING  a situação foi pior e estava estampada na cara do portador do carro ante-falante todo cheio de ruido sem nenhuma mensagem relacionada com o dia.

E os ditos lideres sindicais! esses, estavem nunma sombra na quelas paragens dos CFM na baixa da cidade, quem é o guia da classe? o chefismo que reina nos kotas dos conselhos de produção e não só até o Secretário Geral dos bancos estava sentado com seus 30 anos de idade mesmo com título de sindicalista não vejo nada se não fatos na praça dos herois e a levantarem mais os ombros para sairem bem nas cámeras de TV. talvez Rebelo tenha razão "cadê" consciência de classe?

Pensa Comigo