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24 maio 2011

CONTRATOS COM CAPITAIS EXTERNOS, POLÍTICA ECONÓMICA E O DESENVOLVIMENTO DE MOÇAMBIQUE INDEPENDENTE E EM PAZ.

Desde o fim do século XV que Fernando e Isabel, os Reis Católicos, proibiram a saida de metais preciosos, quer se tratasse de ouro ou prata em barras, quer desses metais amoedados ou fabricados e transformados em objactos de uso ou de luxo. Por outro lado diligenciava-se atrair as moedas estrangeiras...

Exercia-se uma permanente vigilância sobre os contratos assinados entre nacionais e estrangeiros "Balança de contratos"  que conssistia em os navios dos paises da Peníssula Ibérica que comercializavam com o estrangeiro deverem voltar às suas origens com produtos correspondentes (na mesma porporsão) aos bens transacionados. Por ser demasiado estrita é substituda pela "Balança comercial"  que vem permitir a entrada e saida dos metais acima mencionados mas com estrita obsrvância da regulamentação que garantisse  uma balança favorável através da protecção aduanéira, produção,   o trabalho agrícola e a manufactura como factores de riqueza das nações, o transporte e a venda das mercadorias... limitar o interesse individual pelo interesse do Estado (aprocura individual do lucro deve ser condicionado por uma disciplina Estadual).

Nota Reflexiva: A ideia não é negar a evolução científica alcançado de esse tempo até hoje. Porém, parece perpétua a ideia do interesse estadual acima do individual nas nossas economias não obstante o "fisiocratismo" que temos vindo a observar em quase todos os sectores de produção com a excepção do sector açucarreiro, o que leva-nos à seguintes questões: 

1- Como é distinguido o interesse nacional do interesse individual, tendo em conta a predominante informalidade dos nossos sector de produção (lassier faire)?

2-Aliada à questão em 1, como é que os capitais externos contribuem para o interesse nacional?

3-Ainda sobre a questão acima, qual seria o nível de fiabilidade da nossa Balança de Pagamentos?

4-Não será  mais um instrumento para facilitar a acumulação individual da riqueza?

Pensa comigo.

18 maio 2011

Eleições municipais desta semana na Africa do Sul, ameaçam a hegemonia do ANC

Ebrahim Fakir do Instituto Eleitoral para a Sustentabilidade e Democracia em África disse durante um debate na televisão que apesar do aumento da frustração contra o governo, o ANC é dado como o vencedor das eleições de amanhã.

Bem, penso que vai haver algumas surpresas, mas não tanto o quanto estamos a pensar. Penso que a questão da área metropolitana de Nelson Mandela Bay tem sido empolgada, por outros partidos políticos, mas o desafio do ANC vai ser se conseguirá fazer votar os seus apoiantes.

São poucos os especialistas que prognosticam uma perda em larga escala do ANC, mas muitos estão a prever que estas eleições vão começar a mostrar que os eleitores perderam a paciência com o partido. A autora e analista Pumla Qgola que falava também no mesmo debate na televisão, disse que o partido que mais vai beneficiar com a actual situação é a Aliança Democrática da oposição.

O ANC vai ganhar a maioria, contudo, penso que será uma tremida maioria em relação ao passado. Penso que a Aliança Democrática vai dar ao ANC, uma grande corrida por causa dos gastos em muitas cidades.”


As estatísticas indicam que muito provavelmente (no horizonte de 26 milhões de votantes) o ANC pode conquistar a maioria dos Municípios do País. A grande questão aqui é saber em que medida o partido no poder pode reverter a situação na Província do Cabo, onde a governação municipal é da responsabilidade da Aliança Democrática.


De acordo com dados fornecidos há momentos pela Comissão Eleitoral Independente da África do Sul, os resultados finais destas eleições autárquicas poderão ser conhecidos na sexta-feira. ontem foram criadas condições especiais para que o ex-presidente Nelson Mandela exercesse o seu direito de voto. Ele votou na sua residência em Houghton. Escreve o Jornalista da Rádio Moçambique no Diário do Professor Carlos Serra










Conteúdo da Constituição só será conhecido pelo Povo Moçambicano em Outubro Próximo

Constituição da República

A comissão “ad-hoc” apresentou, ontem, o seu relatório da revisão da Constituição. As tarefas já desenvolvidas são, na essência, de planificação das actividades. A partir de Outubro próximo, a comissão vai à África do Sul e Tanzania inteirar-se das suas experiências em revisão constitucional.

A comissão “ad-hoc” com mandato para rever a constituição da República vai tornar público, a partir de Outubro próximo, o conteúdo da revisão. Ontem, o presidente da comissão, Eduardo Mulémbwè, apresentou o relatório das actividades já realizadas, desde que assumiu o cargo.

No âmbito desta revisão, a comissão “ad-hoc” vai escalar África do Sul e Tanzania para a busca de experiências neste sentido. Ora, entre os dois países eleitos, a África do Sul tem algumas diferenças com o nosso país no que toca à eleição do presidente, o qual é eleito pelo parlamento, sendo que, no nosso, é pelo voto directo do povo.

Por que rsa e Tanzania?

De acordo com Eduardo Mulémbwè, a escolha da África do Sul e Tanzania para os estudos de revisão constitucional tem simplesmente que ver com relações de amizade e cooperação. A intenção inicial da comissão era visitar tantos países quantos possíveis, mas a exiguidade de recursos financeiros acabou resumindo essa pretensão para dois países. A África do Sul tornou-se elegível dado o seu poderio económico, que se torna uma referência incontornável ao nível da SADC.Relativamente à Tanzania, Mulémbwè disse ter contado muito o factor histórico. “Tanzania é o berço do nosso país”, considerou.

No caso da Tanzania, por outro tado, Mulémbwè destaca o facto de, para além da SADC, a Tanzania pertencer também ao Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), sendo, por isso, uma dupla experiência que Moçambique poderá colher na revisão da sua lei-mãe. Leia mais

Nota Reflexiva: Estou morrendo de curiosidade... heheheh... Mas porquê tanto mistério e suspanca em volta da revisão Constitucional? Será assim onde vamos buscar experiência?

17 maio 2011

Renamo renovou armamento em Maríngue: armas pesadas e ligeiras, morteiros e bazucas entre o novo arsenal

O ex- major da guerrilha da Renamo, Albertino Bola, que decidiu desertar do grupo de homens armados deste movimento estacionados em Maríngue, na província central de Sofala, diz que o movimento liderado por Afonso Dhlakama mantêm, no seu antigo quartel general, armamento pesado em estado novo.

Entrevistado em Nhamapaza, nova sede do posto administrativo de Zóbuè, Bola, que desertou há um ano da floresta, abandonando a antiga base central da Renamo, disse que entre o armamento existente contam-se armas pesadas e ligeiras de defesa anti-aérea, morteiros de 60 e 80 milímetros e bazucas, algumas em estado considerado novo.

Sobre as razões de a Renamo manter homens armados na mata quase 19 anos após os acordos de Roma, Bola disse que o líder deste antigo movimento guerrilheiro alega que estão a defender democracia e que caso ele ganhe as eleições eles estarão bem na vida, facto que a fonte afirmou que não passa de uma falsa promessa.Na íntegra

Nota Reflexiva: Para opinar sobre determinadas matérias precisamos de formar uma ideia. Nós julgamos que aqui é onde habita o exercício de reflexão. infelizmente muitos sacrificam-se em pensar inutilmente e denunciar disparates.

Em nós, não é suficiente o que gostariamos que fossem as coisas mas o que fazemos para que elas se tornem efectivamente o nosso desejo. Dlakama mentém homens armados, paga-lhes subsídios e cuidam do equipamento bélico dos mais sufesticados em Marringue. O ponto não é se isso é ou não legal? Porque vamos evocar a lógica para responder, o que não é suficiente. lembra-se o problema é não existencia de Homens armados fora das FADM só.

Portanto, a questão é: Como ultrapassar este problema? Ainda bem, sabemos que estão a espera de boa vida quando o Dlakama ganhar eleições. Então, comecemos por aqui: o que é boa vida para eles poderem ter mesmo com Dlakama fora do poder. 

Sabe caro leitor, na Humanidade as coisas são assim mesmo. Quem está com boa vida hoje? Portanto, não importa se as promeças do Lider da RENAMO são ou não utópicas mas o problema de Homens armado deve ser resolvido. com concordia e sedência necessária. isto é o que nós consideramos pensar com utilidade. Usar a TV para dizer que eles são velhos não poderam ir a lado nenhum é que  é infantilidade mesmo porque o Bola diz que tem filhos que de certeza comungam mesmos ideiais com os pais. só espero que um dia não nos venham com ideias de separar o país!!! Porque repito, os nossos estrategas da SISE e companhia também são Humanos e tem preferências políticas absatratas... o que de certa forma nos torna vulneráveis.

Pensa comigo 

16 maio 2011

Chefe de FMI detido por suposto crime sexual: Ele diz ser um problema da Infância, adora mulheres.

O diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, foi detido na noite deste sábado pela polícia de Nova York sob a acusação de atacar sexualmente a camareira de um hotel. Strauss-Kahn, 62 anos, foi retirado pela polícia de um avião da Air France no aeroporto JFK poucos minutos antes de ele partir para Paris. A polícia diz que ele enfrenta três acusações, incluindo tentativa de estupro. Seu advogado negou as acusações contra ele. Tudo começou quando tinha:

O ex-ministro das Finanças francês, que é casado, vinha sendo considerado como um possível candidato à Presidência da França pelo Partido Socialista. O correspondente da BBC Hugh Schofield, em Paris, diz que Strauss-Kahn vinha atingindo bons índices de intenção de voto nas pesquisas e era visto como um concorrente capaz de derrotar o presidente Nicolas Sarkozy nas urnas no ano que vem. No entanto, este incidente deve provavelmente matar qualquer chance de sucesso eleitoral de Strauss-Kahn.Leia na íntegra

12 maio 2011

SUCESSO ABSOLUTO DE VENDAS......

Lançado o primeiro volume do livro: Como entender as mulheres.

Muito bom.







Nota: Sintético e prático como elas.

11 maio 2011

Pensa comigo sobre a proposta para uma "Conferência Panafricana sobre Futuro de África"

Luanda, 06 de Maio de 2011





Sua Excelência,

Dr. Jean Ping, Presidente,

União Africana

Addis-Abeba







Assunto: Conferencia Panafricana sobre o Futuro de Africa

Excelência,

O mundo está a viver momentos de grandes perturbações que não deixam nenhuma Nação indiferente.

Em Africa, assistimos, impotentes, aos dramas que se vive na Cote d’Ivoire e na Libya, no momento em que ainda carregamos o peso e as sequelas de guerras e de outros conflitos que assolaram Africa nos últimos 500 anos.

Mais recentemente, e no contexto de uma Africa já independente, conflitos armados em Angola, Moçambique, Libéria, Eritreia, Etiópia, Si erra Leoa, Ruanda, Burundi, Guiné-Bissau, Congo Brazzaville, RDC, etc.…fizeram milioes de vítimas africanas; privando assim Africa dos recursos vitais para o seu desenvolvimento.

Como por ironia, a Cote d’Ivoire e a Libya, são dois países que já registaram progressos significativos no processo de desenvolvimento do continente e da prosperidade de seus povos respectivos, e que estão a ser destruídos de forma sistemática e programada.

Apesar das experiências vividas com o nosso passado comum, hoje em dia, ninguém sabe donde virão os próximos conflitos e genocídios.

Africa não pode cruzar os braços e esperar o eclodir de outras crises para procurar soluções porque já reaprendemos que as soluções improvisadas em resposta a crises já instaladas não são eficientes.

É preciso antecipar a adopção de estratégias de sobrevivência e de prevenção de conflitos, e de um desenvolvimento desejado de Africa para Africanos e por Africanos.

A luz do acima exposto, urge organizar uma Conferencia Panafricana para debater os problemas ligados ao Futuro de Africa.

Trata-se de juntar os Representantes de Governos, Instituições Académicas e de Investigação Cientifica, as Autoridades Tradicionais, Personalidades de diversos domínios do conhecimento, e a Sociedade Civil incluindo a Diáspora; para debater os temas seguintes:

1. Africa de Ontem e de Hoje: Estado da Nação Africana depois de 500 anos de Africa oriunda da Conferencia de Berlim.

2. Os Grandes Desafios de Africa de Amanha

3. A Problemática de Defesa e Segurança de Africa

4. As Fronteiras africanas e a Livre Circulação de Bens e de Pessoas

5. O Quadro Legal e Institucional de Africa

6. A Cooperação Internacional e o desenvolvimento de Africa

7. Africa na Comunidade Internacional.

8. Os Mecanismos de Acompanhamento e Avaliação das Conclusões e Recomendações

9. A Constituição de um Grupo de Acompanhamento e Avaliação.

A luz dos acontecimentos actuais em Africa, e no momento em que o novo Embaixador dos EUA em Luanda na sua primeira declaração pública falou da visita do Presidente Barack Obama à Angola, e que uma delegação militar da Fragata US Robert G. Bradley acaba de visitar Angola de 29 a 31 de Março; não há melhores momentos e pais para organizar esta Conferencia.

De um lado, a Conferencia permitirá lançar uma mensagem muito forte fazendo lembrar os EUA e outros Parceiros, os Princípios de Respeito Mútuo, de Responsabilidade Mútua e de Interesses Mútuos.

Por outro, a Conferencia será a ocasião de reafirmar a vontade dos Africanos de assegurar o seu próprio destino num clima de Paz e de Solidariedade numa Comunidade Internacional atenta às aspirações mais profundas dos Africanos e de Africa.

Convencido que esta carta merecerá a sua atenção particular e que uma resposta favorável lhe será reservada, queira aceitar, Excelência, os protestos dos meus melhores sentimentos. Alta Consideração.


Dr. Oec. Ngingilu J. Daves


Nota Reflexiva: O conflito virá da exclusão, virá do facto de alguns africanos pensarem que só eles nasceram para governarem os outros, o conflito virá da limitação da liberdade de pensar, dizer e fazer o que está plasmado nas constituições que regulam as relações internas dos estados africanos. África não consegue prever conflitos porque o tempo para isso está alienado a acumulação de ilícita de riqueza e esquecem que podem perder em segundos! Capacidade de resposta à crises: a única via eficiente é a tomada pelo ex-presidente do Egípto (aceitar deixar o poder só). O futuro da África depende dos que o libertaram que pensam que os outros africanos são estrangeiros e que os distinos dela só eles podem traçar.

O primeiro passo seria: discutir os mecanismos de transmissão do poder político e económico em África, haverá ou não lugar para o outro em África? Serão os únicos capazes de liderar os distinos dos seus povos os Presidentes Roberto Mugabe, José Eduardo dos Santos e Outros? vejam bem, a RSA tem outros tipos de conflitos como Xenofobia Etnicidade etc... Porque os que antecederam o poder da ANC estalaram um sistema político democrático efectivo os outros devem ser ousados terem coragem de se desmamentarem do apego ao poder e dar espaço aos jovens só. 

Prever conflito significa quando agente diz vamos ao diálogo assumir que podemos perder, teremos que seder, teremos que concordar, reduzir o máximo o número de descontentes no país mas para isso significa reduzir ou abdicar alguns benenses, não se achar diferente dos outros mesmo sendo sobre tudo quando se trata de benefícios, aceitar perder... 

09 maio 2011

Hermínio dos Santos, presidente do Fórum dos Desmobilizados de Guerra de Moçambique, desmentiu as alegações de que estaria a pretender criar um partido político para fazer face ao partido no poder, a Frelimo. “Não tenho tempo para criar nenhum partido. É tudo mentira e manipulação para distorcer os objectivos da nossa luta. E quem está por detrás disso, consideramos ser do SISE” afirmou Hermínio.

Em entrevista ao jornal Canalmoz, Hermínio dos Santos disse que essa notícia é obra dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE), através de um ex-membro daquele fórum, de nome Fernando Salane, que alegadamente deu informações de que ele quer formar um partido. “O mentor dessas informações é Fernando Salane, expulso do fórum por má conduto e colaboração com SISE”, disse Hermínio.

Dos Santos acrescentou não ter capacidade de criar uma formação política, apesar de ter dito que se sente líder de um grupo muito forte. “Quando eu quiser mandar aqui em Moçambique, não precisarei de partido. Hoje mesmo posso mandar esse país sem precisar do incómodo de criar partido, porque tenho muitos homens sob minhas ordens do Rovuma ao Maputo, tenho estado a ser recebido em todo país como presidente mais que o próprio Guebuza”, disse o presidente do Fórum dos Desmobilizados de Guerra.

Segundo a edição o Canalmoz, no último sábado Hermínio dos Santos falou para uma audiência de mais de 3 mil pessoas na Machava, entre desmobilizados de guerra, ex-milicianos, viúvas e órfãos de combatentes, tendo apelado para se prepararem para dias de “batalhas difíceis, que estão quase próximos”.

A entrevista na íntegra poderá ser lida na edição desta quarta-feira do semanário Canal de Moçambique

Nota ReflexivaTeria se acertado na mosca se Hermínio se enganasse com a necessidade das massas que  arasta nesta causa e pensasse em formar um partido, porque assim o executivo já encontrava a justificação da exclusão deste grupo. Felizmente eles só querem ver as suas preocupações inseridas na política de insersão social do desmobilizado igual aos outros beneficiários. olhando nesta questão friamente, eles tem alguma razão e o PR sabe disso porque também já esteve no mato.