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12 outubro 2010

(“André Matsangaissa e Afonso Dhlakama não estavam lá, e nem tinham uma vaga ideia do que se passava", JChissano)


O antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, insurgiu-se recentemente contra aqueles que consideram terem tendência para “desprezar e deturpar a verdadeira História de Moçambique”, os quais, de forma sistemática, tentam pôr em causa determinados factos e etapas do processo histórico do país, sobretudo da fase da luta de libertação e mesmo em torno das verdadeiras causas da guerra de desestabilização.

Chissano, que falava no decurso de uma palestra organizada pela Universidade São Tomas, por ocasião do Dia da Paz (04/10) e dos 18 anos depois da assinatura do Acordo Geral de Paz, considerou muito perigoso que tal suceda com a agravante de que tais pronunciamentos são feitos por “gente que ignora completamente quem foram os inimigos de Moçambique e a forma como eles actuavam contra o nosso país e o seu povo”.

“Sobre a guerra de desestabilização, por exemplo, alguns vêem as causas deste conflito de uma maneira errada. Pegam determinados factos de forma superficial e juntam uma palavra que ouvem aqui e acolá e fazem deduces. Outros nem sequer sabem exactamente quando é que começou a guerra, pois já ouvia algumas dessas pessoas a dizerem que a guerra de desestabilização começou em 77 e outros apontam o ano de 78 ou 82. Isto quer dizer que estas pessoas não sabem muita coisa sobre esta fase e, mesmo assim, atravem-se a fazer grandes debates em volta disto partindo de bases erradas”, disse Chissano.


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Nota reflexiva: Guebuza foi feliz para o MIT e infeliz para MISAU se considerarmos que o governo é do povo, quanto `a industria e comercio e agricultura, só e somente ele sabe o que os novos titulares poderão fazer de diferente! Se considerarmos também que não basta trocar pessoas há que colocar meios: Como fazer a dita revolução verde? e como tornar a economia mais eficiente e sustentável?