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12 novembro 2010

Governo lança campanha de diálogo social para redução de conflitos laborais


O lançamento foi presidido pelo Presidente da República, Armando Guebuza, para quem a `paz social é fundamental para a solução dos problemas fundamentais, quando estamos em conflitos´.


Foi ontem lançada, em Maputo, a Campanha Nacional sobre o Diálogo Social e Cultura de Trabalho, um instrumento que visa a sensibilização dos actores do mercado do trabalho, dentre eles os trabalhadores, empregadores, bem como o próprio Governo, e a sociedade em geral, da necessidade do diálogo nos centros de produção, como melhor via para a construção do bem-estar sócio-laboral e, por esta via, reduzir os conflitos laborais envolvendo o patronato e empregador.


A campanha em causa terá a duração de 30 dias, mas os trabalhos de sensibilização irão continuar. E, para que a mesma abranja todo o território nacional, no próximo dia 16, os governadores provinciais vão proceder ao lançamento deste instrumento, nas suas respectivas províncias e, no dia 18 deste mês, o lançamento da campanha será estendido ao nível distrital.

O Governo, através do Ministério do Trabalho, foi quem idealizou esta campanha. De acordo com a ministra do Trabalho, Helena Taipo, essencialmente serão realizados encontros porta-à-porta em todos os centros de trabalho rumo a uma nova era de sensibilização onde, só com a cultura de paz e diálogo social, é possível haver aumento da produção e produtividade.


`Pretendemos, com esta campanha, dar um sinal positivo da nossa total disponibilidade e abertura de, juntos, obtermos conhecimentos cada vez maiores de todo um conjunto de instrumentos legais e da sua aplicabilidade correcta, por forma a evitar injustiças e práticas nefastas, que em nada contribuem para o crescimento e a competitividade das empresas´, disse a ministra, acrescentando que:`é nossa pretensão encontrar formas e alternativas de solução dos problemas, através de uma difusão das regras legais implantadas no país sobre as relações do trabalho´, concluiu Helena Taipo.

O presidente da República, Armando Guebuza, foi quem lançou a presente campanha e, na sua intervenção, Guebuza reconheceu que: `de facto, a paz social é fundamental para a solução dos problemas fundamentais, quando estamos em conflitos´. Guebuza acrescentou que, antes do lançamento desta campanha, o governo criou a Comissão de mediação, conciliação e arbitragem de conflitos laborais, com o objectivo central de prevenir e dirimir conflitos de natureza laboral.

Por seu turno, o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique, CTA, Salimo Abdula, disse, no seu discurso, que apesar do diálogo social nas relações laborais ter conhecido avanços bastante significativos, como a questão dos salários mínimos que são fixados por sectores de actividades bem como a criação de um órgão tri-partido para discussão do salário mínimo, nomeadamente, o Governo, os empregadores e sindicatos em representação dos trabalhadores, a nível das empresas, Moçambique ainda vive um período de alguma insegurança nas relações de trabalho, decorrente da existência permanente de um potencial de conflitos de trabalho entre os trabalhadores e empregadores.

Não raras vezes, diversos trabalhadores têm pautado pela observância de manifestações que surgem pela falta de diálogo no seio dos empregadores...
Fonte: O Pais 
Nota: Estamos a desenvolver uma materia com respeito a este tema "Dialogo social e cultura de trabalho"

Sera que os caudilhos Angolanos querem retornar `a guerrilha em resposta ao absolutismo do poder vitalicio deste pais?

O governo angolano confirmou esta quinta-feira à BBC a ocorrência de um ataque em Cabinda, contra uma coluna de veículos transportando trabalhadores chineses da Sonangol.

No ataque, que teve lugar na região de Dinge na segunda-feira, foram mortos dois militares do grupo que fazia a protecção da coluna.
Este ataque já foi entretanto reinvindicado pela Frente de Libertação do Estado de Cabinda, FLEC, leal ao seu fundador Nzita Tiago.
Mas, o secretário de Estado para os Direitos Humanos, Bento Bembe, atribui o ataque a elementos "terroristas" e "delinquentes".
Bento Bembe condenou ainda o ataque e negou qualquer retaliação das Forças Armadas Angolanas.
Violência
Testemunhas dão conta da destruição de pelo menos uma viatura onde seguia uma equipa de protecção de uma empresa de prospecção chinesa ao serviço da petrolífera estatal Sonangol, na região de Dinje.
Estes incidentes levaram a Sonangol a suspender na terça-feira os trabalhos de pesquisa e prospecção de petróleo na região.
Cabinda já tinha sido palco de violência em Janeiro passado, quando foi atacado o autocarro da selecção togolesa que ia participar no Campeonato Africano das Nações e no qual morreram duas pessoas e nove ficaram feridas.
Este incidente ocorreu poucos dias antes dos 35 anos da independência de Angola, que se comemoram esta quinta-feira.

Mocambique para todos citando BBC – 11.11.2010

Universidade Eduardo Mondlane não assume o estudo que aprova o "By Pass na Mozal"!

UEM

Ao contrário do que dizem os quadros seniores do MICOA, não constitui a verdade que o estudo seja da autoria da Universidade Eduardo Mondlane. O certo é que foi elaborado por técnicos afectos àquela organização, sem o aval institucional. Segundo, a universidade, a sua menção como autora revela uma falta de conhecimento sobre o processo que resultou na elaboração do estudo ou uma extrema exposição pública dos técnicos envolvidos, levando que a UEM seja erradamente referida como autora. O estudo é unicamente da autoria e responsabilidade do MICOA. Assim, chama-se a atenção às autoridades competentes para que em nome do bom senso e em prol da saúde e o interesse público, se anule a realização do bypass com base nesta investigação. Como alternativas ao Bypass propõe-se o seguinte: a compra de ânodos e a construção de um centro de tratamento de fumos alternativo, a ser utilizado neste caso e no futuro em situações de emergência. Toda a verdade aqui

Nota Reflexiva: A final o que chamamos de estudo de impacto ambiental não passa de uma simulação? E para parecer algo usou-se o nome da UEM? Mas que sem vergonhice dessa Alcinda Abreu!!! Pá!!! Estam a vender a pátria de heróis e tentam nos ludibriar com o factos deles também estarem cá connosco!... Xiii...

PS: senhora ministra do Ambiente, a propósito, fala de transformar a lixeira de Huleni em aterro. E Malhampswene que já tanto temos vindo a falar, o que pensão dele? Porque também está ladeado de gente inocênte.