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29 dezembro 2010

A CORRUPÇÃO, a falta de celeridade processual, a soltura inexplicada de presos por alegada falta de provas ou pagamento de caução, a impunidade de delinquentes, a falta de compensação das vítimas dos danos e prejuízos causados pelos criminosos, são apontados como sendo algumas das várias causas que estão na origem dos linchamentos que dilaceram o país.

Esta tese foi defendida pelos líderes comunitários, religiosos e da sociedade civil, reunidos em Chimoio com a Ministra da Justiça, Benvinda Levi, que segunda-feira última trabalhou naquele ponto do país, à frente de uma delegação do seu ministério que integrava o director nacional dos Assuntos Religiosos, Arão Litsuri. noticias



Nota Reflexiva: Lembra-se dos nossos comentarios aqui, aqui e aqui nas credulidades do Prof. Elisio Macamo.

Custa Calar?


A Frelimo posicionou-se de forma inequívoca. São puras insinuações. Minimizamos e reduzimos as acusações à sua própria insignificância, pois nem merecem a mínima consideração, por serem pré-convencionais e anti-jurídicas.Edson Macuacua no Noticias de 29/12/2010.

 
Reflecoes: Aprendam a calar quando não há que comentar

Edson, As acusações feitas pela imprensa internacional e pela Wikileaks não podem ser consideradas insignificantes!

Porque as suas precursões são gravíssimas. Será que o volume de negócios dos nossos empresários continuará o mesmo depois destas acusações?

O País ainda continua com a mesma imagem no seio dos que pensavam vir colocar seus capitais no país?

Hilary Clinton quer saber tudo sobre Cabo Verde, segundo documentos divulgados pelo Wikileaks



O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, já reagiu ao facto de Cabo Verde constar dos ficheiros secretos divulgados na semana passada pelo site Wikileaks.

Cabo Verde esteve desde o ano passado sob apertada espionagem dos EUA, de acordo com os ficheiros secretos da diplomacia americana divulgados pelo site
Wikileaks.

Segundo José Maria Neves, citado pelo jornal A Semana, "os EUA têm boas informações sobre Cabo Verde". "Até para poderem fazer o seu trabalho e desenvolver as acções de cooperação com os vários países", disse.

José Maria Neves disse que os EUA têm as melhores informações sobre Cabo Verde, independentemente da forma como esses dados foram obtidos. "Se pediram essas informações, tiveram boas informações sobre Cabo Verde", disse domingo aos jornalistas.

O primeiro-ministro de Cabo Verde apoiou também a secretária de Estado norte-americana Hilary Clinton que considerou um "atentado contra a comunidade internacional" a forma como os ficheiros secretos americanos foram ou estão a ser divulgados pelo website dirigido pelo australiano Julian Assange.

Espionagem

O jornal cabo-verdiano, baseado nos documento diplomáticos divulgados pelo Wikileaks, noticiou que Washington mandou agentes e diplomatas seus espionarem a propensão do arquipélago para o terrorismo e o narcotráfico; e, nesse pressuposto, os mesmos deviam elaborar uma base de dados com informações biográficas, contas bancárias, cartão de crédito, viagens efectuadas, horário de trabalho, contactos telefónicos e e-mails de dirigentes e pessoas com ligações a Cabo Verde.

Cabo Verde figura num grupo de oito países da região ocidental de África (com o Chade, Mauritânia, Níger, Burkina-Faso, Gâmbia, Senegal e Mali) onde os EUA lançaram desde o ano passado uma abrangente operação de espionagem, envolvendo tanto os serviços governamentais quanto os dirigentes políticos, militares e da sociedade civil, bem como o sector da economia.

"Na verdade, a investida norte-americana vem desde a administração de George W. Bush, mas as novas directrizes, que incluem Cabo Verde e os restantes sete países da região saheliana, foram comunicadas às embaixadas dos EUA nesses estados oeste-africanos a 16 de Abril de 2009, portanto, já durante a gestão de Barack Obama. Isso aconteceu através da secretária de Estado, Hillary Clinton. Melhor ainda, a ordem foi dada quatro meses antes de Hillary encetar um périplo pelo continente africano, tendo inclusive passado por Cabo Verde com o impacto que se sabe", escreveu o jornal.

Os pedidos da secretária de Estado

O telegrama que Hillary Clinton enviou às embaixadas americanas nos países sahelianos é claro: "O Departamento do Estado está desesperado por informações sobre o Burkina-Faso, Cabo Verde, Chade, Gâmbia, Mali, Mauritânia, Niger e Senegal. Queremos saber tudo acerca de agitações sociais, tráfico de drogas, padrões de governação e detalhes sobre o sistema de telecomunicações".

Os documentos da Wikileaks não mostram os resultados da espionagem feita (ou em curso) em Cabo Verde, mas apresenta o que a Casa Branca exigiu: "Os relatórios devem incluir, tanto quanto possível, informações sobre pessoas com ligações à região oeste-africana (Sahel): organismos e cargos; nomes, posições e negócios; números de telefone, celulares e fax; lista de contactos, incluindo números de telefone e lista de contactos de e-mail; cartões de crédito; viagens; horário de trabalho e outras informações biográficas adicionais", lê-se no despacho assinado por Hillary Clinton a que o jornal britânico The Guardian faz menção na sua edição de domingo, 28 de Novembro, na sequência do vazamento da Wikileaks.

O mais importante para a Casa Branca

Segurança, governação, economia e sistemas de telecomunicações foram os quatro eixos principais da espionagem desencadeada pelos serviços de inteligência norte-americana em Cabo Verde.

No capítulo da segurança, Washington insta os seus agentes e diplomatas a recolher, por exemplo, dados detalhados sobre eventuais presenças de grupos terroristas, os seus planos contra os EUA, as capacidades de resposta a ataques terroristas ou políticas de contenção de fundamentalismo islâmico na região.

A ordem assinada por Hillary Clinton era para que os agentes americanos em Cabo Verde averiguassem ainda o funcionamento das Forças Armadas e de Segurança, a possibilidade de cooperação com os EUA, a capacidade dessas forças para integrarem corpos de manutenção de paz. "E, o mais importante, se há ou não condições para, em caso de crise, o Pentágono poder instalar em Cabo Verde uma base de apoio militar", segundo A Semana.

Nesse mesmo documento, a secretária de Estado pede também aos seus diplomatas e agentes que reúnam todas as informações sobre o narcotráfico na região, as ligações com os cartéis sul-americanos e os dados dos principais suspeitos.

Washington demanda ainda informações sobre a percepção que os cabo-verdianos têm do Millenium Challenge Account (MCA) e manda sondar a posição do governo e de cada dirigente, em particular, sobre o apoio de Cabo Verde aos EUA nos fóruns internacionais.

"Portanto, a eventualidade de uma "contrapartida" política ou diplomática não é de todo posta de lado face aos 110 milhões de dólares já disponibilizados a Cabo Verde. Tanto mais que, após o primeiro compacto, está já na forja um segundo compacto em montantes ainda por definir", segundo o jornal cabo-verdiano.

Migrações e telecomunicações

Num dos telegramas, a Casa Branca solicita uma investigação sobre as migrações e os indicadores potenciais de instalação de campos de refugiados no arquipélago, atendendo ao fluxo migratório entre os países da sub-região africana.

A ordem de serviço de Washington termina apelando aos agentes ao serviço da Inteligência americana para informarem sobre o sistema de telecomunicações existente em Cabo Verde, as suas qualidades e vulnerabilidades. E lembra que são fundamentais informações detalhadas sobre as frequências de rádio, sistema de emissão de passaportes e credenciais do governo e a agenda de contactos dos principais líderes civis e militares.

Nota Reflexiva: Africa tem obrigacao de cooperar com EUA?

No momento da Crise, o que diz? Professor Boaventura Sousa Santos e António Barreto

A crise foi-se instalando e apanhando os portugueses de surpresa. Primeiro é a estupefação e a inação ditadas pelo medo instaurado por um passado recente sem democracia, depois é a "explosão", que rebentará espontaneamente ou por contágio europeu.

"O ano 2010 é um ano de susto, em que os portugueses foram apanhados de surpresa. Um ano de medidas de austeridade aplicadas gradualmente e que não tiveram um efeito pleno na vida dos portugueses, como tiveram em países como a Grécia, onde as medidas foram particularmente drásticas",

"E se o poder político persistir em não reconhecer os problemas, em não esclarecer, em mentir, em enganar os cidadãos e em, pior de tudo, enganar-se a si próprio, poderemos recear uma crescente tensão social", acrescentou". aqui

 Correio da Manhã. 27-12-2010. Por: Luís Marques Mendes, Ex-líder do PSD
Cada português trabalha metade do mês para pagar impostos ao Estado. Temos de o emagrecer.
Portugal passou a última década a estagnar. Para que isto não se repita, urge mudar de vida. Neste fim de ano, eis dez sugestões de mudança.
1. Poder político. Esta é a primeira mudança essencial. Só um governo maioritário cria condições para uma governação eficaz. Um governo que não se preocupe em agradar para ganhar eleições.
2. Competência. Precisamos de escolher governantes e deputados em função da competência e não da fidelidade partidária. Recorrendo mesmo a cidadãos independentes. Só com os melhores podemos vencer.
3. Combate à corrupção. O combate de que os políticos pouco falam mas que deve ser a grande prioridade nacional. É essencial dotar as autoridades judiciais de poderes e meios para investigarem e julgarem de forma exemplar.
4. Justiça. Está um caos. Muitas mudanças urgem, mas há duas essenciais – que o poder político respeite a independência dos magistrados e que os magistrados observem exigências de produtividade. A produtividade tem de chegar à Justiça.
5. Máquina do Estado. Cada português trabalha metade do mês para pagar impostos ao Estado. Às suas empresas, institutos, serviços e mordomias. Temos de o emagrecer e acabar com o regabofe. Libertando recursos para as pessoas e para as empresas. Só elas criam riqueza.
6. Competitividade fiscal. Temos hoje impostos altos de mais. Não há condições para poupar e investir. No prazo de uma legislatura, reduzindo a despesa pública, lograremos baixar a carga fiscal, tornando-a atractiva para as pessoas e investidores.
7. Investimento e exportações. É chegada a hora de ter uma ‘obsessão’ saudável. A obsessão por investir e exportar mais. É aqui que os incentivos do Estado se devem concentrar.
8. Estado social. Foi uma conquista essencial. Para o manter há que o reformar. Os mais ricos têm de pagar alguma coisa – sobretudo na saúde – para que os mais carenciados nada paguem e o investimento na saúde não abrande.
9. Pensões de reforma. Criar riqueza não chega. É preciso distribuí-la melhor. A prioridade deve ir para a melhoria de milhares de pensões e reformas de miséria. Há que reduzir o fosso entre os que têm muito e os que não têm quase nada.
10. Educação. É a ferramenta das ferramentas. Só uma educação exigente, competição entre escolas e investimento nas profissões técnicas garantem o futuro. É o código postal do sucesso.

Nota Reflexiva: Algum governante do meu pais le estas sugestoes?

23 dezembro 2010

A todos os seguidores e simpatizantes deste sitio

FELIZ NATAL E 2011 CHEIO DE PROSPERIDADE

22 dezembro 2010

Suíça ameaça cleptocracia mundial"

Este texto veio cair no meu Email via Spam

Bloqueados 100 milhões de dólares do Presidente Angolano "Há dez anos que os tribunais suíços iniciaram um longo processo para bloquear os fundos depositados nos seus bancos por ditadores e políticos corruptos de todo o mundo, cujas fortunas, por vezes colossais, foram obtidas através da espoliação de bens públicos pertencentes aos povos que governam, usando para tal os mais diversos expedientes de branqueamento de capitais. O processo começou em 1986 com a devolução às Filipinas de 683 milhões de dólares roubados por Ferdinando Marcos, bem como a retenção dos restantes 356 milhões que constavam das suas contas bancárias naquele país. Prosseguiu depois com o bloqueamento das contas de Mobutu e Benazir Bhutto. Mais tarde, em 1995, viria a devolução de 1236 milhões de euros aos herdeiros das vítimas judias do nazismo. Com a melhoria dos instrumentos legais de luta contra o branqueamento de capitais, conseguida em 2003 (também em nome da luta contra o terrorismo), os processos têm vindo a acelerar-se, com resultados evidentes: 700 milhões de dólares roubados pelo ex-ditador Sani Abacha são entregues à Nigéria em 2005; dos 107 milhões de dólares depositados em contas suíças pelo chefe da polícia secreta de Fujimori, Vladimiro Montesinos, 77 milhões já regressaram ao Peru e 30 milhões estão bloqueados; os 7,7 milhões de dólares que Mobutu depositara em bancos suíços estão a caminho do Zaire; mais recentemente, foram bloqueadas as contas do presidente angolano José Eduardo dos Santos, no montante de 100 milhões de dólares. É caso para dizer que os cleptocratas deste mundo vão começar a ter que pensar duas vezes antes de espoliarem os respectivos povos. É certo que há mais paraísos fiscais no planeta, mas também é provável
que o exemplo suíço contagie pelo menos a totalidade dos off-shores sediados em território da União Europeia, diminuindo assim drasticamente o espaço de manobra destas pandilhas de malfeitores governamentais. No caso que suscitou este texto, o bloqueamento de 100 milhões de dólares depositados em contas de José Eduardo dos Santos, presidente de Angola há 27 anos, pergunta-se: que fez ele para se tornar o 10º homem mais rico do planeta (segundo a revista Forbes)? Trabalhou em quê para reunir uma fortuna calculada em 19,6 mil milhões de dólares? Usou-se o poder para espoliar as riquezas do povo que governa, deixando-o a viver com menos de dois dólares diários, que devem fazer os países democráticos perante tamanho crime de lesa humanidade? Olhar para o outro lado, em nome do apetite energético? Que autoridade terá, se o fizerem, para condenar as demais ditaduras e estados falhados? Olhar para o outro lado, neste caso, não significa colaborar objectivamente com a sobre-exploração indigna do povo angolano e a manutenção de um status quo anti-democrático e corrupto que apenas serve para submeter a esmagadora maioria dos angolanos a uma espécie de domínio tribal não declarado?
 
Na Wikipedia lê-se:
"Os habitantes de Angola são, em sua maioria, negros (90%), que vivem ao lado de 10% de brancos e mestiços. A maior parte da população negra é de origem banta, destacando-se os quimbundos, os bakongos e os chokwe-lundas, porém o grupo mais importante é o dos ovimbundos. No Sudoeste existem diversas tribos de box imanes e hotentotes. A densidade demográfica é baixa (8 habitantes por Km quadrado) e o índice de urbanização não vai além de 12%. Os principais centros urbanos, além da capital, são Huambo (antiga Nova Lisboa), Lobito, Benguela, e Lubango (antiga Sá da Bandeira). Angola possui a maior taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) e de mortalidade infantil do mundo. Apesar da riqueza do país, a sua população vive em condições de extrema pobreza, com menos de 2 dólares americanos por dia." O recente entusiasmo que acometeu as autoridades governamentais e os poderes fácticos portugueses relativamente ao "milagre angolano" (crescimento na ordem dos 21% ao ano) merece assim maior reflexão e, sobretudo, alguma ética de pensamento. Os fundos comunitários europeus aproximam-se do fim. Os portugueses, entretanto, não foram capazes de preparar o país para o futuro difícil que se aproxima. São muito pouco competitivos no contexto europeu. As suas elites políticas, empresariais e científicas são demasiadamente fracas e dependentes do estado clientelar que as alimenta e cuja irracionalidade por sua vez perpetuam irresponsavelmente, para delas se poder esperar qualquer reviravolta estratégica. Quem sabe fazer alguma coisa e não pertence ao bloco endogâmico do poder vai saindo do país para o resto de uma Europa que se alarga, suprindo necessidades crescentes de profissionais nos países mais desenvolvidos (que por sua vez começam a limitar drasticamente as imigrações ideologicamente problemáticas): Espanha, Alemanha, Luxemburgo, Suíça, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Noruega... No país chamado Portugal vão assim ficando os velhos, os incompetentes e preguiçosos, os indecisos, os mais fracos, os ricos, os funcionários e uma massa amorfa de infelizes agarrados ao futebol e às telenovelas, que mal imaginam a má sorte que os espera à medida que o petróleo for subindo dos 60 para 100 dólares por barril, e destes para os 150, 200 e por aí a fora... A recente subida em flecha do petróleo e do gás natural (mas também do ouro, dos diamantes e do ferro) trouxe muitíssimo dinheiro à antiga colónia portuguesa.
 
Seria interessante saber que efeitos esta subida teve na conta bancária do Sr. José Eduardo dos Santos. E que efeitos teve, por outro lado, nas estratégias de desenvolvimento do país. O aumento da actividade de construção já se sente no deprimido sector de obras e engenharia português. As empresas, os engenheiros e os arquitectos voam como aves sedentas de Lisboa para Luanda. É natural que o Governo português, desesperado com a dívida... e com a sombra cada vez mais pesada dos espanhóis pairando sobre os seus sectores económicos estratégicos, se agarre a qualquer aparente tábua de salvação. E os princípios? E a legalidade? Se a saída do ditador angolano estiver para breve, ainda se poderá dizer que a estratégia portuguesa é, no fundo, uma estratégia para além de José Eduardo dos Santos. Mas se não for assim, e pelo
contrário viermos a descobrir uma teia de relações perigosas ligando a fortuna ilegítima de José Eduardo dos Santos a interesses e instituições sediados em Lisboa (1), onde fica a coerência de Portugal? Micheline Calmy-Rey, Ministra suíça dos Negócios Estrangeiros, veio lembrar a todos os europeus que tanto é ladrão o que rouba como o que fica à espreita ou cobra comissões das operações criminosas."

Caso para dizer:
NO COMENT


 Kane  Chicanequisso

20 dezembro 2010

O PRESIDENTE Robert Mugabe, do Zimbabwe, prepara-se para concorrer a novo mandato presidencial de cinco anos, aos 86 anos.

Mugabe foi apontado pelo seu partido, a União Nacional Africana – Frente Patriótica (ZANU-PF), para as eleições presidenciais que devem decorrer em 2011 no Zimbabwe. “A conferência escolheu por unanimidade o Presidente como candidato do partido à presidência para as eleições gerais de 2011”, anunciou sábado o partido, após o seu congresso anual. Noticias de Hoje.

Nota: so pode ser dorença!

17 dezembro 2010

Economia Chinesa Fere O Coração Do Ocidente

À maneira capitalista, compra companhias, técnica, know-how (europeu e americano) e as riquezas do solo (África, Austrália e América Latina). Por outro lado, em nome da paz social na China, mantém a sua moeda (Yuan) subvalorizada, beneficiando assim a sua exportação. Pior ainda, o Estado subvenciona as firmas nacionais com créditos baratos e discrimina os investidores estrangeiros no acesso às matérias-primas e na concessão de empreitadas públicas. Por outro lado os mesmos países vêem-se obrigados a comprar produtos chineses por serem mais baratos. Deste modo vão iludindo a contínua baixa do poder de compra do povo ocidental.No Autarca de Hoje

15 dezembro 2010

Lula defende criador do WikiLeaks

Brasília – O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, disse, quinta-feira (9) que se espantou por não ter visto protestos contra a liberdade de expressão em função da prisão de Julian Assange, do site WikiLeaks que, segundo ele, está “desembaraçando” a diplomacia americana que parecia “inatingível”. “O rapaz que estava desembaraçando a diplomacia americana foi preso e não estou vendo nenhum protesto contra a liberdade de expressão. Não tem nada contra a liberdade de expressão de um rapaz que estava colocando a nu um trabalho menor que alguns embaixadores fizeram”, disse Lula ao discursar na reunião de balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Lula disse que o WikiLeaks tem sua solidariedade e brincou que o Blog do Planalto pode por no ar o primeiro protesto contra a liberdade de expressão pela prisão de Assange. “Ele desnuda a diplomacia que parecia inatingível. Pode colocar no Blog do Planalto o primeiro protesto contra a liberdade de expressão na internet, por que o rapaz estava colocando apenas o que ele leu e, se ele leu, foi por que alguém escreveu, logo, o culpado é quem escreveu”, disse o presidente. O presidente disse ainda que irá dizer à presidente eleita, Dilma Rousseff, para prestar atenção ao tráfego de informações de diplomatas brasileiros. “Não sei se meus embaixadores passam esses telegramas, mas a Dilma tem que saber e falar pro seu ministro: se [o diplomata] não tiver o que escrever, não escreve bobagem, passa em branco a mensagem”. Durante o discurso, Lula se dirigiu à imprensa brasileira afirmando que, quando faz críticas, está apenas “alertando” da mesma forma que ele gosta que a imprensa faça alertas ao governo.(Portugal Digital)
Autarca obrigado V. Dias pelo envio.

14 dezembro 2010

Portugal a caminho da liberalização do despedimento

Despedimento livre dos trabalhadores e a promoÇão do ganho-ganho é o caminho certo para o desenvolvimento.

Então perguntamos: O que entedemos de segurança social? 

Outros dizem que na região austral da África também é assim mesmo sem indicar exactamente o país! este
é mais um desafio para o pais “em todo mundo é assim”!!!

Qual é a sua opinião?

Sei que asseguir somos nós com os nossos “past copy” a Portugal. não compreendo como é que preferimos ser igual a quem não é diferente de nós!

"Desfalque financeiro no MINT: Defesa dos réus questiona legalidade do julgamento"


A DEFESA dos três co-réus acusados de desfalcar os fundos do Ministério do Interior questionou a legalidade do julgamento iniciado no passado dia 7, por entender que as contas referentes ao exercício económico de 2004 foram aprovadas pelo Tribunal Administrativo (TA) e pela Assembleia da República (AR).

Lourenço Malia, advogado ao serviço de Almerino Manhenje, ex-ministro do Interior, de Rosário Fidélis e Álvaro de Carvalho, director e adjunto das Finanças, respectivamente, levantou em Tribunal como questão prévia, o facto de a matéria em discussão ser apontada como resultado do desfalque de fundos quando, na verdade, as contas do período em alusão foram validadas por duas instituições (TA e AR) com credenciais para o efeito.

No seu entender, em nenhum momento o TA ou a AR levantaram quaisquer situações ou circunstâncias que pudessem impedir ou pôr em causa a sua aprovação ou solicitando ao réu Almerino Manhenje, na sua qualidade de ministro do Interior, para corrigir ou prestar eventuais esclarecimentos.
Convidado pelo juiz Octávio Tchuma, que preside o caso para se pronunciar face a esta posição da defesa, o representante do Ministério Público, Miguel Cândido, solicitou ao Tribunal para não levar em consideração a questão apresentada pela defesa. Acrescentou que o processo está sendo dirimido em fórum criminal e não administrativo. O juiz rebateu a posição do MP e explicou que o julgamento tem a sua razão de ser e está sendo tratado em fórum próprio, visto que se trata de uma questão de apurar responsabilidades criminais na gestão da coisa pública.

O processo em julgamento surge em resultado de uma auditoria solicitada pelo então ministro José Pacheco, às contas da instituição no exercício económico de Janeiro a Dezembro de 2004. A Inspecção-Geral das Finanças apurou que mais de um trilião de meticais havia sido usado indevidamente pela direcção do MINT. Pelo andamento do processo, que passou pelo Ministério Público, Tribunal de primeira instância e Tribunal Supremo, as contas acabaram sendo reduzidas drasticamente. 

Ou seja, hoje se está a julgar o desaparecimento de um bilião, 178 milhões, 67 mil e 149 meticais da antiga família, valor usado supostamente para a compra de celulares que beneficiaram a quadros seniores do pelouro, funcionários em geral e pessoas estranhas ao MINT, bem como de 46 milhões, 456 meticais usado para o pagamento de passagens e visto da esposa, filha e sobrinha do ex-ministro. noticias


Nota Reflexiva: "administração pública é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico dos serviços próprios do Estado, em benefício da colectividade."

Confesso que essa não entendi! O que difere o Tribunal Administrativo do tribunal judiciário?

A legalidade com que se faz a AP difere da que faz o Tribunal Judiciário?

O que o Advogado de defesa diz é que será que nem a Assembleia da República, pior o Tribunal Administrativo todos se fizeram com o réu! Ao ponto de não questionarem?

Achamos que o Ministério Público e o juiz em serviço estão  a cumprir rigorosamente medíocre esta missã oa ignorar a questão da inter-institucionalidade e ignorarem de forma cúmplice e dolosa o facto de a acusação perder credibilidade apartir do momento em que se consideram o único legal para detectar o erro! Sinto ausência de lógica no pronunciamento do juiz

wamphula Fax

"A PROFESSORA É BRAVA!.." de uma cronica que vem na edicao do dia 13 de Dezembro de 2010. confira aqui

13 dezembro 2010

Verdadeira obra de arte

Vertadeira obra de arte. simplesmente extraodinaria.
Curta esta obra que tive da Isabel Filipe veja,  so pessoas

Wikileaks Moçambique – Telegrama ¼ em Português

Veja nossos comentarios num texto traduzido pela Verdade, dos telegramas da embaixada dos EUA em Mocambique aqui.

 

10 dezembro 2010

Wikileaks revela que Moçambique facilitou negócio do narcotráfico

Ricardo Oliveira Duarte, escreve aqui

O site do Wikileaks está a dilvulgar documentos que indicam que o regime de Maputo facilitou o negócio do narcotráfico, acrescentando que foi pago para isso.
O jornal Le Monda, que cita o site Wikileaks, avança esta quinta-feira que presidentes moçambicanos tiveram ligações directas ao tráfico de droga.

De acordo com telegramas diplomáticos, a embaixada norte-americana em Moçambique fala de «um um narco-Estado corrupto» e o segundo país mais importante na rota do narcotráfico, a seguir à Guiné Bissau.

A cocaína que chega do Brasil, o haxixe proveniente do Paquistão, e a heroína produzida no Afeganistão são drogas que alimentam o mercado sul-africano, ou seguem para a Europa utilizando Moçambique como base.

No país operam duas grandes redes, escreve o jornal francês Le Monde citando a correspondência revelada pelo Wikileaks, lideradas por dois moçambicanos de origem asiática: Mohamed Bachir Soleiman e Ghulam Rassul Moti.

As acções destes dois homens seriam impossíveis sem a cumplicidade do Estado, diz o diplomata nos telegramas. Bachir Sulleiman é referido como estando directamente ligado ao presidente Armando Gebuza e a Joaquim Chissano, ex-presidente, sendo que contribuiu para financiar a Frelimo e ajudou significativamente nas campanhas eleitorais dos dois políticos.

As denúncias referem ainda que a administração do porto de Nacala, célebre por permitir a passagem da droga proveniente do sudeste asiático, foi entregue a Celso Correia, presidente executivo da Insitec, uma empresa de fachada de Guebuza.

Ainda de acordo com os documentos, a polícia e os funcionários dos serviços de imigração recebem garrafas de vinho para fecharem os olhos e permitirem a entrada das drogas em Moçambique. O Sociologo, Carlos Serra, do Centro de estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane em Mocambique questiona aqui

Nota Reflexiva: Que relação tem EUA com Moçambique? Qual é a posição do Governo de Moçambique perante estas acusações? Ouvi o Primeiro Ministro ontem na Soico televisão a dizer que “as nossas relações diplomáticas com os EUA são boas”! até quando esta afirmação faz sentido? Desde quando manchar a imagem de todo um povo é uma relação boa? Mas também a embaixada dos EUA em Moçambique é um vigilante, espião ou agente secreto...???? para mim a Wikileaks vem alertar Mocambique do grande amigo que tem.
 


09 dezembro 2010

Jurei fidelidade ao Estado, nenhuma chantagem me abana...


Manhenje explicou que, pelo interesse da tranquilidade e segurança nacionais, não iria revelar quem são as “pessoas estranhas e alheias ao MINT” que o Ministério Público acusa de terem beneficiado, de forma indevida, de somas avultadas em dinheiro, durante os dez anos em que exerceu o cargo de Ministro do Interior e o de Ministro na Presidência para os Assuntos da Segurança. Leia mais


Nota Reflexiva: Quando é que se pode falar do "relativismo ético administrativo?" gostaria de lembrar o professor de psicologia das organizações, quanto a esta matéria, ele discorda redondamente na facultatividade dos processos administrativos diz que tudo termina na lei e nos regulamentos. No entanto a realidade mostra o contrario! Quantos erros foram cometidos durante a luta armada contra o colono como entre o Governo e a RENAMO? Isto está começar a cheirar-me a perseguição! Será que estamos perante luta de dois elefantes, onde o capim sofre? Tranquiliza-me a presunção de inocência de que goza o ex-ministro enquanto decorrer o julgamento.

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03 dezembro 2010

Ha um E D I T O R I A L no Autarca desta semana com o titulo.

"Como o Município poderá funcionar debaixo das árvores com essa chuva?"

Aprende-se, mesmo no currículo extra-escolar, que quando se pretende tomar uma decisão sobre toda questão é preciso antes ter em conta a sua sustentabilidade. Uma questão concreta decorrente do ambiente de tanta chuva que se registou na Beira e que o nosso Jornal sugeriu abordar em Editorial gravita em torno da decisão que o Município tomou recentemente de fazer funcionar as suas estruturas de bairros debaixo de árvores. aqui

Nota Reflexiva: Só o Tribunal Administrativo conseguiu ser cauteloso ao exarar o acórdão sobre “By Pass”!... é por isso que acho que esses “madalas” (velhos) já estão fora deles, não foram capazes de prever as consequências destas medidas?! Estamos a nos tornar peixes na rede!...

02 dezembro 2010

OGE em analise na CIP

Uma apreciação crítica ao Orçamento do Estado de 2011
A relação entre estratégias, discursos e números

01 dezembro 2010

Vai sonhando!...



Firmino_Mucavele FIRMINO Mucavele, agro-economista, adverte que a estratégia de desenvolvimento económico para o combate da pobreza em Moçambique, não deve deixar de privilegiar a agricultura, devendo, por conseguinte, criar condições para o aumento das áreas irrigadas. Afirmou ainda que as terras sustentáveis devem ser entregues aos produtores, havendo também necessidade do melhoramento da infra-estrutura rural e do acesso aos mercados incluindo os insumos e o financiamento.
Maputo, Quarta-Feira, 1 de Dezembro de 2010:: Notícias
Falando ontem, em Maputo, na Conferência Millennium BIM, que este ano decorreu sob o lema “Pobreza e Desenvolvimento Económico – o Caso de Moçambique", Mucavele afirmou que a criação de empresas de serviços de mecanização e comercialização agrária, transporte, serviços de comercialização agrária, seguros agrários, de assistência técnica é fundamental para um desenvolvimento económico sustentável e reduz os custos de produção e as perdas pós-colheita.
O Governo de Moçambique e os doadores têm dispendido recursos consideráveis no desenvolvimento económico e na redução da pobreza. Embora tais esforços tenham levado a melhoria do crescimento económico que nos últimos dez anos foi numa média anual de 8 porcento; uma redução considerável da pobreza, muitos moçambicanos continuam a viver no limiar da pobreza. Os indicadores são alarmantes e o Produto Interno Bruto (PIB) per capita é de cerca de 1,11 dólares norte-americanos; a taxa de alfabetização de adultos é de cerca de 46 porcento e a esperança de vida à nascença é de cerca de 41 anos.
O académico afirmou que entre outros aspectos, concorre para aquela situação o facto do desenvolvimento das infra-estruturas em Moçambique não estar a acontecer no ritmo desejado.
“A sua orientação e sincronização ainda não vai ao encontro dos grandes empreendimentos do desenvolvimento nacional. Os esforços de aumento da produção e da produtividade na agricultura têm sido frustrados pela inabilidade do país em melhorar as estradas, linhas-férreas e marítimas de forma sincronizada para reduzir os custos de transacção”, disse Mucavele.
O agro-economista frisou também que a fraca infra-estrutura das tecnologias de informação e comunicação não permite o acesso aos serviços de telefone, radiodifusão, informática e Internet a preços acessíveis o que faz com que a associação entre a tecnologia, o fornecimento de informação e os mercados seja fraca, contrariamente ao que existe em países como o Quénia, por exemplo.

Nota Reflexiva: Não compreendo como é que a Humanidade foi conceder tanto poder (Políticos) a gente que só pode decidir tendo em conta intereces meramente particulares, é que  a ciência pelo menos tem a prerrogativa de ser obrigado a apresentar provas das suas lógicas de pensamento.

Os políticos falam é nossos nomes defendendo seus intereces! Não há espaço para a ciência em Moçambique porque segundo o PR “mesmo em países onde há muitos economistas há crises” O Lula da Silva pensa de forma operária, Lê muito pouco mas é o Presidente brasileiro de todos os tempos!...

Firmino Mucavele, João Mosca, Castelo-Branco e tantos outros pensadores Moçambicanos são tidos como papagaios sem nada a fazer!... Portanto, a solução fim ao cabo vai ser mudar do País.

Há um mito dos velhos em shangana “a ku sola hosi ku suka tikweni” (quem achar mal o chefe que saia do país) o MC Roger já disse: “porquê é que não vão viver em Guiné-Bissau?” Por que Moçambicanos  no entender dele é só e somente aquele que concorda submissamente com as acções e atitudes dos governantes.

Portanto, acho que o primeiro combate devia ser:

1: Limitar os Poderes; (nao a senhores absolutos)
2:Autonomizar o Pensamento e respeitar;
3: Respeitar as produções científicas;
4:Alternar o Poder (nao a senhores absolutos)
5: Sermos verdadeiros Moçambicanos (não se compreende que até hoje os órgão de direcção das nossas instituições sejam lideradas por estrangeiros!);
6-Respeitar a crítica construtiva;
7-E acima de tudo o interesse da comunidade ou do País. (como a Mozal pode estar acima dos Moçambicanos?) se houve um acordo antes que hoje achamos que nos prejudica somo nós que já não queremos há que mudarmos qual é o problema? Mas não, como quem deve colocar o seu punho no papel tem benefícios directos todo o povo que se danem é Paz isso? Uma vida eterna em discordância absoluta!!!

Gostaria de ser Presidente do Municipio da Matola so para mandar tirar uma Lixeira no Meu bairro o resto que se danem.