20 novembro 2009
Seminário sobre qualidade de ensino no país
O escritor moçambicano e professor universitário Calane da Silva é da ideia de que um professor que é formado no sistema actual de “10ª+1” e “12ª+1” não está em condições de preparar melhor os alunos para saberem ler e escrever, visto que “ele mesmo ainda tem insuficiências que todos nós conhecemos”.
Por outro lado, Da Silva critica o facto de no sistema de ensino (da 1ª a 12ª classe), o programa não prever a leitura integral de livros. “O que acontece é que os alunos só lêem trechos de obras, que estão nos manuais”.
segundo Zeferino Martins,director do Programa Integrado da Reforma da Educação Profissional (PIREP) "as Gerações de crianças e jovens nos países africanos foram marcadas por uma filosofia pedagógica que defendia a presunção do chumbo: todos (...)estão chumbados até prova em contrário! Chumbar era a norma e passar era a excepção”, descreveu a fonte, querendo mostrar que era preciso abandonar o sistema de reprovação, pois fazia parte de uma doutrina colonial, virada para a estigmatização dos negros.idem
Nota Reflexiva1: não é que todos os que defendem reprovações para a qualidade do ensino são professores eleitos!
Nota Reflexiva2: Há quem diz que a falta de qualidade no nosso sistema de ensino está relacionado com passagens semi-automáticas! sorry mas aqui devo dar razão ao Kutumula, as faculdades de educação existem para criarem o que Paulo Freira chama de "curiosidade epistemológica". Sim, porque essa maneira de ver as coisas é sem dúvidas preconceituosa!
Nota Reflexiva3: Há uma luta renhida de se prover a dignidade, identidade e autonomia do professor, o que é legítimo, mas aqui a meu ver, esta revindicação é extremamente sintomática! é que o professor até ao nível superior nega redondamente dar estes direitos ao seu educando! veja que o aluno entra na escola aos 6 anos a saber contar e somar na sua lingua materna, o mesmo quando chega à escola já não sabe! por que? Com as TICs há alunos que tem um nível de desenvolvimento mais do que o seu professor o professor com seu mau senso luta por desreconhecer estes conhecimento esquecendo que o conhecimento se (re)produz no próprio educando. isso acontece em todos os níveis de ensino em Moçambique.
Responsabilidade partilhada. sim, todos os actores do sector tem uma quota parte, mas não esqueçamos que o professor nunca será dispensado por isso a sua motivação sobre tudo com salário, salários dignos porque hoje no mundo associado à questão de segurança os poderosos passarão a pagarem professores para trabalharem com seus filhos sem precisarem de sair de casa e porque serão bem pagos a entrega será maior, é falacioso o discurso segundo a qual "em todo o mundo o professor é a classe dos mal pagos" há Paises chegão a 25% do Orçamento Geral do Estado a financiarem educação, em Moçambique o professor é o maior "esfomeiado" que existe.
Em Moçambique o ensino nunca teve qualidade, há estudos que mostrão isso. mas o professor já foi respeitado embora pobre... Pé discalço, sem casa condigna, no bairro ou na comunidade, o professor é o mais pobre! Hei!... deve se trabalhar para a motivação do professor salários, salários nada de estórias e disculpas esfarrapadas o funcionário da Autoridade Tributária vive melhor que um Professor! Porquê?
Só mais uma perguntinha no Brazil, a execução dos programas (currícula) locais é finaciada pelo Estado em Moçambique até os guardas a associação de Pais é que deve Pagar! consequencias, Sequestros, banditismo nas escolas fracaço total do currículo local! eu pelomenos esperava que com esse tal de currículo local o que o INEFP está a fazer fosse feito à esse nível tendo em conta as especificidades de cada comunidade e seus recursos naturais! Yent, é lata em todo o lado seminários de distribuição de subsídios só...
Imagem aqui
13 novembro 2009
Há coisas Boas em Moçambique
Cuba: Yoaní Sánchez e outros blogueiros apreendidos
Talvez fosse apenas uma questão de tempo, mas Yoani Sánchez, blogueira mais famosa de Cuba, que recebeu inúmeros prêmios internacionais por seu ativismo, foi detida brevemente e espancada pelas autoridades cubanas em 6 de novembro, junto com seus colegas blogueiros, Claudia Cadelo (uma colaboradora do Global Voices) e Orlando Luís Pardo Lazo. Os três estavam em seu caminho para uma marcha anti-violência na capital cubana, Havana.
Talvez fosse apenas uma questão de tempo, mas Yoani Sánchez, blogueira mais famosa de Cuba, que recebeu inúmeros prêmios internacionais por seu ativismo, foi detida brevemente e espancada pelas autoridades cubanas em 6 de novembro, junto com seus colegas blogueiros, Claudia Cadelo (uma colaboradora do Global Voices) e Orlando Luís Pardo Lazo. Os três estavam em seu caminho para uma marcha anti-violência na capital cubana, Havana.
12 novembro 2009
DEMOCRACIA E AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA EM MOÇAMBIQUE Um binómio indispensável: “Lógica – objectividade” na nossa inferência
“A reflexão é o maior de todos os dons e a sabedoria consiste em dizer a verdade e em agir dando ouvido à natureza” (Heráclito de Efeso, séc. Vi-V a.C.).
Diante desta sábia ideia do pensador da antiguidade, só nos resta louvar a iniciativa dos estudantes do curso de Planificação, Administração e Gestão de Educação (PAGE) e da Universidade Pedagógica em geral. E pelo esforço empreendido para que o 2º ciclo de Palestras do ano em curso, fosse um sucesso como temos vindo a vivênciar.
Ao colocarmos este binómio de baixo deste grande tema, tão actual quanto clássico, pretendemos dar continuidade do debate tido no dia 04 de Novembro de 2009, no anfiteatro da Faculdade de medicina da Universidade Eduardo Mondlane. Onde sob apresentação do conceptuado Filósofo moçambicano, Professor Castiano, o Magnífico Reitor da UP, Professor Rogério Utui, foi o orador em volta do grande tema “DEMOCRACIA E AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA EM MOÇAMBIQUE”.
Ora, o orador, antes emcaminhou agradecimentos aos presentes e aos organizadores, em seguida, avançou para o reconhecimento da magnitude do tema e que talvez ele não fosse a pessoa indicada, primeiro, pela sua posição (de Reitor); segundo, pelas limitações académicas intelectuais, sendo que a primeira razão poderia enventualmente entrar em choque com os princípios de isenção e imparcialidade na actividade académica, “que aliás, passam pela autonomia institucional” (grifo nosso).
Utui trouxe o historial da universidade moçambicana, contextualizou a aos fenómenos sociopolíticos de Moçambique.
Já no desenvolvimento, levou nos à cronologia e a idade da Universidade moçambicana, idade de Moçambique como República/Estado e a da democracia no nosso País, que tinham 47, 35 e 15 “aninhos” de idade respectivamente.
Daqui, partimos na companhia do orador para encontrar as motivações (que o Orador considera de obvias) que nos levaram a enveredarmos pelo sistema social do Karl Marx, Fridrich Hengels, Vladmir Lenini e Mão Tsé Tung.
Segundo o Orador, “a FRENLIMO viu se obrigado a optar pelo regime socialista porque durante a luta armada o inimigo identificado era aliado da NATO (Alguns países membros da NATO: Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Portugal, Áustria e Grécia)
Portanto, só poderia optar pelo regime do Pacto de Varsóvia : URSS, Cuba, China, Coréia do Norte, Romênia, Alemanha Oriental, Iugoslávia, Albânia, Tchecoslováquia e Polônia., pelo que, os inimigos dos primeiros já no contexto da Gerra Fria .
Um Binómio indispensável
Lógica-Ha indivíduos que confundem a lógica com a verdade, os filósofos consideram na “como ciência das inferências o caminho inevitável se quizermos evitar os paralogismos nas nossas reflexões”. Portanto, indica quais são as regras que devemos seguir se quisermos raciocinar “bem”.
Por outro lado temos a Objectividade-“Carácter daquilo que existe independentemente do espírito humano (...) o mundo é inteligível é objectivo e é contário ao mundo sensível” Platão cit. CLEMENT, E. Et. al., 1994:279).
Neste caso vertente é lógico que a libertação nacional é fruto de uma luta desencadeada pela FRELIMO, contra o colonialismo português, se quizermos justificar a nossa opção (socialismo) como o orador o faz é lógico que deveriamos começar da própria criação da FRELIMO. Porque o apoio da URSS membro do Pacto de Varsóvia não é o Primeiro, para justificar nossas escolhas! Houve quem nos apoiou de forma mister na união dos movimentos nacionalistas (Tanzânia e seu lider Nyerere) mas mesmo assim não optamos pelo regime em vigor no nosso vizinho! Portanto, para além de não ser verdade, a justificar-se pelo facto de até hoje a China (País membro do Pacto) ser a nossa preferências no que tange às relações económicas Internacionais (com a justificação de não haver imposições).
O mais iportante ainda na oração do Professor Rogério Utui, é o dado novo que nos troxe na História de Moçambique, não obstante reconhecer que de história não entende nada! (contra factos não há argumentos Professor) “Eduaro Mondlane foi convidado a fazer parte do processo de fundação da FRELIMO” que contraversão! “Eduardo Mondlane é arquitecto da Unidade Nacional” as novidades devem ser objectivas Professor.
Utui reconhece a interferência política na Universidade Moçambicana, citou exemplos do encerramento da Faculdade de Direito, caso UFICS etc... mas é céptico quanto à existência da autonomia (em algum momento confudiu autonomia com anarquia universiária) não só troxe um exemplo negativo do behavior das universidades para mostrar que não existe isenção na actividade académica apenas uma auténtica utopia... acreditem se quizerem fiquei psicologicamente dismaiado, porque durante 4 anos na Universidades ensinaram algo utópico! Segundo, o chefe de Estado Armando Emílio Guebuza fala-nos de substituição do discurso segundo o qual, a nossa pobreza é razão da colonização nós temos que assumir nossos erros. Quando há uma tentativa de justificar a pobreza da nossa Democracia pela sua idade não estaremos a admitir que os erros dos outros não servem para nossas experiências? Que no lugar de correr como nos sugere o Pai da Nação, vamos andar, o tempo é que determina o nosso desenvolvimento não o intelecto e a acção. Onde está a objectividade nas nossas reflexões?
Afixemos isto: -Ainda não há resposta sobre o por que da nossa opção pelo socialismo;-Não há relação de causa e efeito no apoio dado pela URSS e a nossa opção porque antes dos Soviéticos houve apoios que não tiveram mesma resposta! A democracia e autonomia Universitária é possível do ponto de vista praxis e além do estatuido sim. Não queremos ser taxativamente como os Gregos somente na quilo que é positivo. Mondlane até prova em contrário, é o arquitecto da unidade nacional, fundador da FRELIMO não é nenhum convidado!...
Diante desta sábia ideia do pensador da antiguidade, só nos resta louvar a iniciativa dos estudantes do curso de Planificação, Administração e Gestão de Educação (PAGE) e da Universidade Pedagógica em geral. E pelo esforço empreendido para que o 2º ciclo de Palestras do ano em curso, fosse um sucesso como temos vindo a vivênciar.
Ao colocarmos este binómio de baixo deste grande tema, tão actual quanto clássico, pretendemos dar continuidade do debate tido no dia 04 de Novembro de 2009, no anfiteatro da Faculdade de medicina da Universidade Eduardo Mondlane. Onde sob apresentação do conceptuado Filósofo moçambicano, Professor Castiano, o Magnífico Reitor da UP, Professor Rogério Utui, foi o orador em volta do grande tema “DEMOCRACIA E AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA EM MOÇAMBIQUE”.
Ora, o orador, antes emcaminhou agradecimentos aos presentes e aos organizadores, em seguida, avançou para o reconhecimento da magnitude do tema e que talvez ele não fosse a pessoa indicada, primeiro, pela sua posição (de Reitor); segundo, pelas limitações académicas intelectuais, sendo que a primeira razão poderia enventualmente entrar em choque com os princípios de isenção e imparcialidade na actividade académica, “que aliás, passam pela autonomia institucional” (grifo nosso).
Utui trouxe o historial da universidade moçambicana, contextualizou a aos fenómenos sociopolíticos de Moçambique.
Já no desenvolvimento, levou nos à cronologia e a idade da Universidade moçambicana, idade de Moçambique como República/Estado e a da democracia no nosso País, que tinham 47, 35 e 15 “aninhos” de idade respectivamente.
Daqui, partimos na companhia do orador para encontrar as motivações (que o Orador considera de obvias) que nos levaram a enveredarmos pelo sistema social do Karl Marx, Fridrich Hengels, Vladmir Lenini e Mão Tsé Tung.
Segundo o Orador, “a FRENLIMO viu se obrigado a optar pelo regime socialista porque durante a luta armada o inimigo identificado era aliado da NATO (Alguns países membros da NATO: Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Portugal, Áustria e Grécia)
Portanto, só poderia optar pelo regime do Pacto de Varsóvia : URSS, Cuba, China, Coréia do Norte, Romênia, Alemanha Oriental, Iugoslávia, Albânia, Tchecoslováquia e Polônia., pelo que, os inimigos dos primeiros já no contexto da Gerra Fria .
Um Binómio indispensável
Lógica-Ha indivíduos que confundem a lógica com a verdade, os filósofos consideram na “como ciência das inferências o caminho inevitável se quizermos evitar os paralogismos nas nossas reflexões”. Portanto, indica quais são as regras que devemos seguir se quisermos raciocinar “bem”.
Por outro lado temos a Objectividade-“Carácter daquilo que existe independentemente do espírito humano (...) o mundo é inteligível é objectivo e é contário ao mundo sensível” Platão cit. CLEMENT, E. Et. al., 1994:279).
Neste caso vertente é lógico que a libertação nacional é fruto de uma luta desencadeada pela FRELIMO, contra o colonialismo português, se quizermos justificar a nossa opção (socialismo) como o orador o faz é lógico que deveriamos começar da própria criação da FRELIMO. Porque o apoio da URSS membro do Pacto de Varsóvia não é o Primeiro, para justificar nossas escolhas! Houve quem nos apoiou de forma mister na união dos movimentos nacionalistas (Tanzânia e seu lider Nyerere) mas mesmo assim não optamos pelo regime em vigor no nosso vizinho! Portanto, para além de não ser verdade, a justificar-se pelo facto de até hoje a China (País membro do Pacto) ser a nossa preferências no que tange às relações económicas Internacionais (com a justificação de não haver imposições).
O mais iportante ainda na oração do Professor Rogério Utui, é o dado novo que nos troxe na História de Moçambique, não obstante reconhecer que de história não entende nada! (contra factos não há argumentos Professor) “Eduaro Mondlane foi convidado a fazer parte do processo de fundação da FRELIMO” que contraversão! “Eduardo Mondlane é arquitecto da Unidade Nacional” as novidades devem ser objectivas Professor.
Utui reconhece a interferência política na Universidade Moçambicana, citou exemplos do encerramento da Faculdade de Direito, caso UFICS etc... mas é céptico quanto à existência da autonomia (em algum momento confudiu autonomia com anarquia universiária) não só troxe um exemplo negativo do behavior das universidades para mostrar que não existe isenção na actividade académica apenas uma auténtica utopia... acreditem se quizerem fiquei psicologicamente dismaiado, porque durante 4 anos na Universidades ensinaram algo utópico! Segundo, o chefe de Estado Armando Emílio Guebuza fala-nos de substituição do discurso segundo o qual, a nossa pobreza é razão da colonização nós temos que assumir nossos erros. Quando há uma tentativa de justificar a pobreza da nossa Democracia pela sua idade não estaremos a admitir que os erros dos outros não servem para nossas experiências? Que no lugar de correr como nos sugere o Pai da Nação, vamos andar, o tempo é que determina o nosso desenvolvimento não o intelecto e a acção. Onde está a objectividade nas nossas reflexões?
Afixemos isto: -Ainda não há resposta sobre o por que da nossa opção pelo socialismo;-Não há relação de causa e efeito no apoio dado pela URSS e a nossa opção porque antes dos Soviéticos houve apoios que não tiveram mesma resposta! A democracia e autonomia Universitária é possível do ponto de vista praxis e além do estatuido sim. Não queremos ser taxativamente como os Gregos somente na quilo que é positivo. Mondlane até prova em contrário, é o arquitecto da unidade nacional, fundador da FRELIMO não é nenhum convidado!...
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Democracia; Autonomia; Universidade
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