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17 dezembro 2009

COMBATE A CORRUPÇÃO: DISCURSO POLÍTICO OU ACÇÕES CONCRETAS?

A convite de um amigo participei do debate da nação (plateia), no estudo auditório 222 em Maputo, na condução do Jornalista da STV Arsénio Henriques, tinhamos o painel príncipal bastante impressionante, por ser de jovens (Baltazar Saule-CIP, Custódio Duma-Jurista, Jaime Macuane- Docente e Fernando Augusto-sociedade Civil). Convido-lhe a vêr o que conduziu a minha intervênsão.

TIPOS DE CRIMES DE CORRUPÇÃO:
1. Tráfico de influências
2. Suborno
3. Nepotismo
4. Extorsão (obrigar alguém a praticar actos ilícitos)
5. Utilização de informação secreta do Estado em benefícios pessoais
6. Compra e venda de sentenças judiciárias e
7. Recebimento de presentes de alto valor por autoridades

CAUSAS
1. A formalidade sem Práxis da nossa democracia não permite penas aos governantes currúptos, por causa do voto inocente dos analfabetos ou gente mal formada e dos ignorantes;
2. O desejo insaciável do poder;
3. A intolerância da originalidade do indivíduo nos grupos determinantes da sua personalidade.
4. Concentração do poder.
5. Disigualidade (salários muito diferentes entre governantes e governados);
6. A indiferênça mundial pernte casos de vitórias eleitorais ilícitos, assassinatos, desigualidade e sofrimento da “minoria”

Nossa reflexão.
A NAS et al.1986 cita uma ivestigação da Universidade de Massachussetts (EUA cidade de Bost) que “estimava uma fuga de capitais nos países da África sub-sahariana que ultrapassão 187 bilioes de dolares, mais este montante ultrapassava em grande a soma da dívida externa destes Países”.
Segundo um trabalho da NAS et al “O ex- presidente da indonésia SUHARTO Hadji Mohamed (1967-1998) cobrava suborno a todos os negócios realizados na indonésia”.
Em Moçambique, para além do que o PGR Augusto Paulino se referiu na direcção Geral das alfândegas de “existirem profissionais que burrocratizam os processos de investimentos externos como forma de pressionares para terem participações nesses capitais. Só entrão capitais que permitem participação dos imunes à lei anti-currupção!

Em Geral custa-me chamar os governantes africanos de estadistas. Devido à falta de cultura de estado e imoralidade a que se submetem para a desgraça dos povos onde são ilegítimos dirigentes.

Consequências da corrupção
1) Fuga de capitais;
2) Sufoco social pela despesa pública
3) Falta de qualidade de ensino, saúde, justiça, estradas etc;
4) Governos perpétuas e absolutistas por causa do voto inocênte dos analfabetos e ignorantes proposidados;
5) Gerras por falta de diálogo e uso da força para se manter no poder
6) Ineficiência do sistema de Justiça.

Conclusão
É consenso que já começamos, no entanto os casos são tramitados selectivamente (talvez por objectivos políticos); a lei 6/2004 não satisfaz a nossa preocupação devido as coscientes fragilidades da mesma, o GCC não é independente é teleguiado! O SISTAF é só um sistema que a sua eficácia depende da acção humana, a corrupção envolve a mesma gente que está combate-la! É necessário uma segurança aos combatentes da corrupção, a formação deve involver a todos os seguimentos da sociedade, melhoremos o nosso sistema democrático e estado de direito.

Pensa comigo

2 comentários:

Reflectindo disse...

Mano Chacate

A tua intervencão foi bastante boa. Nesse painel estavam pessoas de respeito como é o caso do economista Roberto Tibana e o mano Duma.

Quanto ao que é crime de corrupcão, tocastes pontos para que cada um se reveja se é ou não corrupto.

"Custa-me chamar os governantes africanos de estadistas. Devido à falta de cultura de estado e imoralidade a que se submetem para a desgraça dos povos"

Mano Chacate, isto custa para todo aquele que sabe do que um estadista deve fazer.

O títuto desta postagem é excelente. Será que realmente o que se propala e mesmo este julgamento do caso ADM é sinónimo de combate à corrupcão? Sou duvidoso porque houve muitos casos no quinquénio anterior de que não sabemos o seu desfecho.

Se os nossos governantes não se aproveitassem do analfabetismo da maioria dos governados, era preciso usar um método de demonstrar abertamente o ódio às práticas da corrupcão. Mas o informado tem que demonstrar isso, isolando os corruptos.

Unknown disse...

Mano Reflectindo,

Sabes que os níveis baixos da nossa qualidade de ensino chega a ser propositado!

veja o caso dos nossos críticos "bajuladores" não sei a troco de quê! no lugar de constitur-se massa crítica de facto, preferem se destacarem como melhores membros da nomenclatura!

Ora, não estou a dizer que os famosos não devem pertencer a classe, sugiro que os mesmos mantenham a sua originalidade racional para o melhor dessa classe.

Portanto, o que é imoral deve ser repudiado viementemente. como um jovem que admiro e já lhe disse.

Dizem que há um linguista, sociólogo que já tentou traduzir que o que chama-se corrupção em Moçambique, não é, pena porque nunca tive acesso a esse texto, gostaria muito de perceber quais os pressupostos que lhe levam à a essa conclusão.

Obrigado