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29 dezembro 2009

“...O que se constrói na injustiça não tem futuro”

“Assinámos o Acordo de Roma e definimos vários caminhos rumo a uma democracia sã. Hoje, volvidos 17 anos, vejo com tristeza que parte daquilo que foi acordado para o bem comum dos moçambicanos está sendo violado pelos signatários dos acordos, pondo em causa a reconciliação, a justiça, e por conseguinte a paz. Portanto, precisamos de uma paz preventiva”

“Não restam dúvidas que os cenários a que assistimos nos últimos tempos no nosso País, com destaque para as confrontações políticas durante a campanha eleitoral, são sinónimo de que precisamos de uma paz preventiva. De uma reconciliação, passando por uma justiça igual e não tribal, étnica ou partidária. Não se pode construir uma sociedade sólida e feliz sem justiça. O que se constrói na injustiça não tem futur”

“Há um perigo grave para o futuro do País. Podem ter a certeza que estes jovens, que amanhã serão seguramente adultos e nossos dirigentes, vêem hoje na injustiça uma forma de conquistar o poder e o dinheiro, daí que para eles a injustiça será o caminho certo”


Dom Jaime Gonçalves, Arcebispo da Beira, por ocasião do Natal, alerta para perigo eminente de ruptura da Paz aqui

Nota reflexiva: a intolerância, e falta de cedências é o maior perigo para uma Paz duradoira e efectiva. Nada não se pode resolver por um bom diálogo!

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