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29 março 2010

Legalização da desigualidade na função pública



A mobilidade social até económica através dos níveis e competências académicas “terminou em 1994 com a introdução do multipartidarismo e sistema democrático” que aprior seria uma chave para a autonomia individual.
Nos sentimos num estado clássico, onde a ocupação de lugares e cargos profissionais não tem que ver com a razão e nos conhecimentos científicos, na justiça meritocrática, se não nas origens sócio-ideológicas! O pior é o nosso esforço, é a nossa capacidade de aceitar docilmente e cinicamente a legalização das ilegalidades na oucupação de cargos e lugares públicos!
Há dias que vi numa das edições do Jornal Notícias um anúncio de candidatura para cargo de Secretário Permanente, onde um dos requisitos é antes a pessoa ter oucupado algum cargo de chefia com zelo e diligência.
Não percebemos, a razão deste requisito para este cargo! Porque em nós, só teria sentido se os outros cargos anteriores a este, para a sua oucupação a nomeiação fosse por concurso público, mas se não estiver enganado, a nomeição é por confiança! Então, aqueles que nunca merecerão confiança mesmo com 10 ou 15 anos de experiência e formação académica dígna, nunca oucuparão cargos de chefia na função pública e os beneses daí!... é esquecer... não que a experiência não seja necessária mas que sejamos coerentes. Sendo assim os chefes de departamento, directores etc.. deveriam ser por concurso público sendo todos lugares tácticos e operacionais.
Isso chama-se exclusão legalizada.
Apropósito, por que os concursos de ingresso na função pública levam 3 anos? Não será por falta de pessoal para dar vasão ao processo de recrutamento e selecção?!!!

11 março 2010

Críticas infundadas da Winnie Mandela

WINNIE Mandela lançou duras críticas ao ex-marido, o antigo presidente sul-africano Nelson Mandela, afirmando que ele decepcionou o povo sul-africano por ter aceite receber o Prémio Nobel da Paz juntamente com Frederick de Klerk. As declarações de Winnie foram publicadas pelo jornal britânico.

Winnie disse que a decisão de Mandela deixou ficar mal a população negra e os mais pobres do país. Segundo a antiga activista contra o “apartheid”, o acordo para pôr termo ao regime serreracionista foi um péssimo entendimento para os negros, pois a maior parte dos sul-africanos continua marginalizada. aqui

Nota Reflexiva: O que Mandela não fez porque até vida dele dava ao povo sul africano e depois, o arcebispo Desmond Tutu que também não escapou às críticas de Winnie, tendo-o o considerado um “cretino”. é dos mais sensato dos Africanos gulosos de poder! Winnie não passa de uma aproveitadora desgastada com o susseço dos seus "inimigos"
Por acaso o Frederick de Klerk  perdeu a confiança dos seus por ter devolvido os direitos do povo sul africano o que a Winnie quer?

05 março 2010

Ao Sézar o que é do Sézar...

Postado por Samuel Alfredo Chacate aqui
Em Mandlakazi a História Exige que Deve se Devolver ao Matcekahomo o que é de Matcekahomo. A História de Mandlakazi segundo a tradição oral assim como as fontes escritas referem que Eduardo Mondlane cresceu apreendeu as primeiras letras na casa de uma tia sua de nome Nwamatcekahomo o que pressupõem que o pai de Nwadjahane Pai de Eduardo Mondlane é Matcekahomo.
Aquela mulher casada na família Bila levava o nome de Nwamatcekahomo por que o seu pai era Matcekahomo primo do Ngomukomu, Munsegui, e outros como Chipene e Nwahnovane antigo regulo por exemplo Agora se Nwamatcekahomo é filha do Matcekahomo então Nwadjahane pai do Eduardo Mondlane é também, porque esta é irmã do Nwadjahane Mondlane, o que quer dizer que Matcekahomo é o avô paterno de Eduardo Mondlane!
Então, perante estes factos como é que Nwadjahane é evocado em cerimónias de Kuphahla como sendo filho e pertença de Lhalala? Esta pergunta gera conflito no seio da família Mondlane que até chegam a dizer que Matcekahomo território é o segundo mais populoso dos território do distrito de Mandlakazi mas devido a este fenómeno de usurpação de poderes ninguém presta atenção nesta aldeia do tempo colonial, não tem escola os nossos filhos estão a sofrer outros estão em Chiguivitane outros ainda estão em Macuácua não tem escola pelo menos de EP2 e por que não de ensino secundário! Não tem posto de saúde estas comunidades no caso de doença recorrem a Maússe ou Mandlakazi em pleno Século XXI em que procura se aproximar Escola e Hospital onde estão as populações.
O caso electrificação do Campo, fez se tudo para saltar esta aldeia do tempo Colonial electrificou se Lhalala, Maússe e outras localidades deixando se esta aldeia no meio, gostaríamos de conhecer o arquitecto destas barbaridades? Questionaram os descendentes do Matcekahomo pai de Nwadjahane Mondlane.
Mas ficou claro na auscultação feita que Chalala não pertence a casa do Matcekahomo nem o Regulo João Maphaguelane este antigo regulo conseguiu ser regulo por que já na altura que os portugueses queriam montar e investir o poder local este sabia ler e escrever, então o primo dele NGOMKOMU que controlava as terras das povoações, até Lhalala lhe mandara para a administração encaminhando expediente chegado lá este respondeu em nome daquele regulado a aceitou ser investido mesmo sabendo que ele era representante do chefe das terras assim revestido de poder do governo colonial português transferiu se o poder de Chipene para Coolela.
O que me leva a escrever é o facto de o Governo colonial ter implantado um problema que foi herdado pelo Governo que libertou o país, este problema está a criar calafrios na família Mondlane, um outro facto nesta nova estrutura administrativa é o facto de hoje Nwadjahane ser tratado em cerimónias de Kuphahla como se de filho de hlalala se tratasse, quando não, este é o filho legítimo de Matcekahomo quem lhe mandara para controlar o limite do território entre Matcekahomo e Mugunwane cujos limites são as planícies de Nhaurongolo e Mangwenhane. Hoje isto gera conflito entre os filhos da família real e os restantes familiares que arrancam o poder aos filhos dos descendentes do Matcekahomo usando o saber adquirido na escola.
Para quem é de Mandlakazi, tomar isto como ponto de partida para pensar no problema implantado pela nova divisão administração, a nova divisão administrativa do Distrito de Mandlakazi Compreende os seguintes postos administrativos: Posto Sede, Lhalala, Macuácua, Madzukane, Ngonzene, Chibondzane e chidenguele mas se formos para ver as dimensões de Lhalala esta, entra duas vezes no território que se chama Matcekahomo.
Será que este problema vai ter solução? Segundo constou nos, o empossado líder vive na vila não sabemos como é que vai gerir este problema! O poder é doce quando é legitimo não é?
O autor promete aprofundar

Nota Reflexiva: A história não usa preservativo e as anestesias são temporários. E agora! quem diz oquê?

03 março 2010

CASO ADM, houve justiça?

José Saramago endaga-se.Em Portugal, na aldeia medieval de Monsaraz, há um fresco alegórico dos
endagado finais do século XV que representa o Bom Juiz e o Mau Juiz, o primeiro com uma expressão grave e digna no rosto e segurando na mão a recta vara da justiça, o segundo com duas caras e a vara da justiça quebrada. Por não se sabe que razões, estas pinturas estiveram escondidas por um tabique de tijolos durante séculos e só em 1958 puderam ver a luz do dia e ser apreciadas pelos amantes da arte e da justiça. Da justiça, digo bem, porque a lição cívica que essas antigas figuras nos transmitem é clara e ilustrativa. Há juízes bons e justos a quem se agradece que existam, há outros que, proclamando-se a si mesmos justos, de bons pouco têm, e, finalmente, não são só injustos como, por outras palavras, à luz dos mais simples critérios éticos, não são boa gente. Nunca houve uma idade de ouro para a justiça.


Nota Reflexiva: E em Moçambique, podemos afirmar o contrário? vimos a metamorfose que deu o caso Carlos Cardoso e por tabela caso BCM! até hoje o povo ainda sanciona alguns ilibados e inversamente proporcional! Hoje quando esperava uma sentença justamente justa somos brindados com uns trocadilhos indicerníveis sem o mínimo de bom senso por parte do Juiz do caso. É que até eu perceber, que Aeroportos de Moçambique sendo uma empresa pública é autónoma, daí, sendo quase impossível a influência ném da FRELIMO muito menos do Ministro dos transporte. Como foi possível este ser colocado como executivo? Este é o preimeiro degrau construdo por este Juíz e camo ainda não lhe permitia chegar ném ao nível do Juíz Presidente, muito meno ao do PGR, a Diolinda Matos também não iria escapar num país onde a ordem do chefe (autoridade), dependendo do seu nível de lamber a bota cumprindo define-se a graça ou a desgraça sua e da sua família! Eu conheço gente que está desempregada porque não aceitou passar a tirar $500 dar a quem lhe contratou quem sustenta a este e a sua família? Estado, lei ou justiça!... estas práticas devem de certa forma estarem asseguradas porque o que vale negar uma ordem por ser ilegal e ser condenado ao desemprego, isolamento, cadê a senhora do Ministério da defesa? alguma coisa falta aqui!...