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24 fevereiro 2011

ideologias e demagogias


O progressismo, Contextualismo e o Dogmatismo metódico poderei desenvolver isto com tempo. Importa de momento o debate que ocorre aqui

O texto é do professor E. Macamo veja o citado.

Quando o Governo apela para maior sentido de responsabilidade individual esse apelo só vai ter frutos se na sua interpretação do sentido de liberdade e democracia se apega menos ao poder de modo a criar espaços propícios.”

“Embriagados que estamos pela alegria das celebrações de liberdade e democracia no Norte de África esquecemos que o anseio por estes valores não é novo em África. Teve manifestações diferentes em diferentes momentos da trajectória política do nosso continente e o resultado não foi sempre a liberdade e a democracia. O nosso país constitui exemplo (triste) disto. A luta que se travou pela independência foi também em nome da liberdade e (um certo entendimento de) democracia. Deu no que deu e ainda reclamou mais sacrifício humano durante 16 longos anos. No Zimbabwe a interpretação local de liberdade e democracia está a dar o que está a dar. Na Costa do Marfim, na Libéria, na Serra Leoa, no Ruanda, no Congo, enfim, um pouco por todo o lado. No Egipto e na Tunísia ainda não sabemos para onde é que as coisas caminham. Aqui também os analistas da praxe confundem aspirações pessoais com realidade.”

O primeiro paragrafo mostra claramente qual é o primeiro desafio para evitar o fenómeno do norte da África.

No segundo, Elísio parece temer o ciclo vicioso do fenómeno pelo qual a liberdade é conquistada! Se é isso então, Elísio é tímido!!! Ehehehe... porque em África a vossa sugestão “a correcção e exploração das possibilidades Constitucionais ( ...)” antes: Como é que são adoptadas essas constituições? Depois, a sugestão é boa mas em mim peca por não dizer como? Porque manifestação é um acto que tem cobertura Constitucional pelo menos em Moçambique!!!

Porque como bem diz, cada caso é um caso a vossa sugestão será válida para que país? Angola? Moçambique? Ou Zimbabwe?

Quanto aos defensores do gradualismo e os únicos “pensadores com utilidade”... eheheheh... a pergunta é a seguinte:

Por que não podemos ser ousados? Qual é a possível “Democracia Africana”? (se é que existe), a de Angola? A de Moçambique? A do Zimbabwe? Ou mesmo da Líbia?

Quer dizer, para o Professor Elísio Macamo, se a luta dura muito tempo a solução é render-se! De facto estamos a lutar lá vão anos pela liberdade e democracia e depois? Enquanto não se alcançar, a luta continua este é o verdadeiro sentido de luta, a META.

Quando por exemplo uma pessoa critica directamente um partido no puder e como resposta perde oportunidade, onde está o sentido de Estado aí? Será que precisamos de ser oposição para opinar diferente? Se o nosso objectivo é construir a pátria, por que nunca aceitamos ceder sem usar violência?

Veja os Sindicatos em Moçambique professor, estão a ser humilhados sob pretexto de que estamos a construir o país e eles vão ostentando a custa do sacrifício do trabalhador é isso que consideramos construção ou sentido de responsabilidade? Algo tem de ser feito...

Quem quer ser identificado para ser excluído? Daí os levantes populares...

África é da Humanidade, é dos africanos não é património de um indivíduo...

22 fevereiro 2011

Prefirimos acabar todos no lugar de nos ter como vossa propriedade

O líder líbio Muhamar Kadhafi apareceu na televisão para desmentir rumores de que teria fugido para a Venezuela. Numa breve declaração á TV estatal, feita de dentro de um veículo, garantiu que estava em Tripoli e apelidou de “cães” os canais de notícias estrangeiros que divulgaram notícias da sua fuga.


A RM as 7h falava de cerca de 103 pessoas mortas pelo bombardeamento;
A Soico as 13h fala de 3 centenas de mortos, fruto do uso da forca militar.
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