"Em psicologia, motivação é a força propulsora (desejo) por trás de todas as ações de um organismo. Motivação é o processo responsável pela intensidade, direção,e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. A motivação é baseada em emoções, especificamente, pela busca por experiências emocionais positivas e por evitar as negativas, onde positivo e negativo são definidos pelo estado individual do cérebro, e não por normas sociais: uma pessoa pode ser direcionada até à auto-mutilação ou à violência caso o seu cérebro esteja condicionado a criar uma reação positiva a essas ações".
Acompanhei ontem numa das emissoras das nossas Rádios que a World Vision vai premiar alguns professores positivamente classificados pelos alunos neste ano de 2008, em Gaza Distrito de Manjacaze. Um dos problemas do nosso SNE é a ineficiêcia na Planificação, Administração e Gestão. porque de facto um Gestor de Educação deve possuir meios conceptuais que lhe permitam agir com eficácia nas suas actividades agora deixa me reflectir. Será um médico um Gestor da Saúde? e um Professor de qualquer cadeira curricular é um Gestor de Educação? atenção! há muito que considerar o pedagógico,Administrativa (Humana e Financeira ou patrimonial) e a legalidade (administração pública -sentido Material ou Administração Pública no sentido Orgânico). É por isso que se pergunta quém é o Gestor da educação? Por exemplo o Maslow vé a questão motivacional ao nível da satisfação das necessidade e o reconhecimento do papel do Professor é uma das suas necessiades o que se faz a este nível?
Bem aja World Vision
Pense comigo
21 novembro 2008
13 novembro 2008
Veja a OPINIÃO do Machado da Graça na sua carta ao Rui
Olá amigo Rui
Espero que estejas bem de saúde. Nós, cá em
casa, estamos todos bem.
Estou-te a escrever hoje por causa do desaparecimento
súbito de um dos nossos concidadãos.
Refiro-me, é claro, ao engenheiro Daviz
Simango.
Até há pouco tempo ele era presença obrigatória
nos noticiários, devido à sua briga com a
direcção do seu partido, a Renamo. Todos os
pormenores foram devidamente esmiuçados.
De repente, com o início da campanha eleitoral,
o homem desapareceu.
Falo principalmente da Rádio Moçambique
onde, que eu tenha dado por isso (e eu ouço muito
a rádio), ele nunca passou pela antena.
E a Rádio tem uma série de programas
dedicados à campanha eleitoral: Dizem-nos o que
vai acontecer, dizem-nos o que aconteceu, entrevistam
os candidatos, um trabalho enorme, realizado,
segundo dizem, por mais de 200 jornalistas.
Ora toda essa gente tem estado sempre em
zonas diferentes daquelas em que Daviz Simango
está.
Nunca somos informados onde é que ele vai
hoje, onde esteve ontem e qual foi a sua actividade,
ainda não ouvi a sua voz na mais simples
entrevista.
É verdade que eu não ouço rádio 14 sobre 24,
mas as mesmas informações são repetidas em
mais do que um espaço informativo e, até agora,
de Daviz Simango não ouvi uma única palavra.
Sumiu...
Forte distracção me parece esta do nosso
principal órgão de informação do sector público,
cujos salários são pagos com base nos impostos
de todos nós, incluindo Daviz Simango.
Eu não quero acreditar que a santa aliança
entre a FRELIMO e a RENAMO, na Beira, contra
o jovem engenheiro esteja a afectar o profissionalismo
dos jornalistas da RM.
Tu acreditas, Rui?
Outra coisa que me está a fazer uma certa
confusão é a forma como essa enorme equipa de
profissionais está a fazer a cobertura da campanha.
Vão a um sítio e entrevistam o candidato do
partido X que acusa os membros do partido Y de
terem apedrejado a sua sede. Depois vão falar
com o candidato do partido Y que garante que
ninguém, do seu partido, se aproximou sequer do
local do apedrejamento.
E por aí se fica a reportagem.
O jornalista não é capaz de dizer aquilo que
viu com os seus próprios olhos: os vidros partidos,
as pedras atiradas, etc..
Dá a impressão que os jornalistas são cegos e
surdos servindo apenas, como alguém já disse, de
pés do microfone.
Ao agirem dessa forma os jornalistas da Rádio
muito provavelmente acham que estão a ser
imparciais com os vários partidos concorrentes.
Ora, na minha modesta forma de ver as coisas,
o compromisso do jornalista não é com os partidos
concorrentes, sejam eles quais forem. É com o
seu leitor, o seu ouvinte, o seu telespectador. É,
em resumo, com a verdade.
E esse compromisso manda que se noticie tudo
o que está a acontecer e possa ser do interesse
do público, quer isso agrade ao partido X ou
desagrade ao partidoY.
Enfim, meu caro Rui, coisas desta nossa
democracia tão peculiar.
Um abraço para ti do
Machado da Graça in Correio da Manha (Quinta-feira
13/Novembro/2008 MAPUTO)
Espero que estejas bem de saúde. Nós, cá em
casa, estamos todos bem.
Estou-te a escrever hoje por causa do desaparecimento
súbito de um dos nossos concidadãos.
Refiro-me, é claro, ao engenheiro Daviz
Simango.
Até há pouco tempo ele era presença obrigatória
nos noticiários, devido à sua briga com a
direcção do seu partido, a Renamo. Todos os
pormenores foram devidamente esmiuçados.
De repente, com o início da campanha eleitoral,
o homem desapareceu.
Falo principalmente da Rádio Moçambique
onde, que eu tenha dado por isso (e eu ouço muito
a rádio), ele nunca passou pela antena.
E a Rádio tem uma série de programas
dedicados à campanha eleitoral: Dizem-nos o que
vai acontecer, dizem-nos o que aconteceu, entrevistam
os candidatos, um trabalho enorme, realizado,
segundo dizem, por mais de 200 jornalistas.
Ora toda essa gente tem estado sempre em
zonas diferentes daquelas em que Daviz Simango
está.
Nunca somos informados onde é que ele vai
hoje, onde esteve ontem e qual foi a sua actividade,
ainda não ouvi a sua voz na mais simples
entrevista.
É verdade que eu não ouço rádio 14 sobre 24,
mas as mesmas informações são repetidas em
mais do que um espaço informativo e, até agora,
de Daviz Simango não ouvi uma única palavra.
Sumiu...
Forte distracção me parece esta do nosso
principal órgão de informação do sector público,
cujos salários são pagos com base nos impostos
de todos nós, incluindo Daviz Simango.
Eu não quero acreditar que a santa aliança
entre a FRELIMO e a RENAMO, na Beira, contra
o jovem engenheiro esteja a afectar o profissionalismo
dos jornalistas da RM.
Tu acreditas, Rui?
Outra coisa que me está a fazer uma certa
confusão é a forma como essa enorme equipa de
profissionais está a fazer a cobertura da campanha.
Vão a um sítio e entrevistam o candidato do
partido X que acusa os membros do partido Y de
terem apedrejado a sua sede. Depois vão falar
com o candidato do partido Y que garante que
ninguém, do seu partido, se aproximou sequer do
local do apedrejamento.
E por aí se fica a reportagem.
O jornalista não é capaz de dizer aquilo que
viu com os seus próprios olhos: os vidros partidos,
as pedras atiradas, etc..
Dá a impressão que os jornalistas são cegos e
surdos servindo apenas, como alguém já disse, de
pés do microfone.
Ao agirem dessa forma os jornalistas da Rádio
muito provavelmente acham que estão a ser
imparciais com os vários partidos concorrentes.
Ora, na minha modesta forma de ver as coisas,
o compromisso do jornalista não é com os partidos
concorrentes, sejam eles quais forem. É com o
seu leitor, o seu ouvinte, o seu telespectador. É,
em resumo, com a verdade.
E esse compromisso manda que se noticie tudo
o que está a acontecer e possa ser do interesse
do público, quer isso agrade ao partido X ou
desagrade ao partidoY.
Enfim, meu caro Rui, coisas desta nossa
democracia tão peculiar.
Um abraço para ti do
Machado da Graça in Correio da Manha (Quinta-feira
13/Novembro/2008 MAPUTO)
12 novembro 2008
"Execuções sumárias da Frelimo chegam a fórum africano"
Queixa contra o Estado moçambicano implica Armando Guebuza
A participação foi remetida ao Secretariado da Comissão Africana dos Direitos
Humanos e dos Povos, pela advogada da família Zitha, a Professora Dra. Liesbeth Zegveld, em nome de José Eugêncio Zitha, e do filho deste, o professor
universitário, Paceli Zitha, soube-se em Abuja onde decorre a 44.ª Sessão da
Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos Maputo (Canal de Moçambique 12/11/2008).
Adenda: será que o povo moçambicano aprendeu a resolver os seus problemas através do diálogo e trámites legais? a caso para dizer que a Paz veio para ficar.
A participação foi remetida ao Secretariado da Comissão Africana dos Direitos
Humanos e dos Povos, pela advogada da família Zitha, a Professora Dra. Liesbeth Zegveld, em nome de José Eugêncio Zitha, e do filho deste, o professor
universitário, Paceli Zitha, soube-se em Abuja onde decorre a 44.ª Sessão da
Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos Maputo (Canal de Moçambique 12/11/2008).
Adenda: será que o povo moçambicano aprendeu a resolver os seus problemas através do diálogo e trámites legais? a caso para dizer que a Paz veio para ficar.
11 novembro 2008
Desacato à Autoridade?
DESACATO
"Art. 331 do CP - Desacatar (humilhar, desprestigiar, ofender) funcionário público no exercício da função (esteja trabalhando, dentro ou fora da repartição) ou em razão dela (está de folga, mas a ofensa se refira às suas funções):
Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, ou multa".
- "admite qualquer meio de execução: palavras, gestos, ameaças, vias de fato, agressão ou qualquer outro meio que evidencie a intenção de desprestigiar o funcionário público - ex.: xingar o policial que o está multando, fazer sinais ofensivos, rasgar mandado de intimação entregue pelo Oficial de Justiça e atirá-lo ao chão, passar a mão no rosto do policial, atirar seu quepe no chão etc".
-" a caracterização do crime independe de o funcionário público se julgar ou não ofendido, pois o que a lei visa é prestigiar e dar dignidade ao cargo".
- "a ofensa deve ser feita na presença do funcionário, pois somente assim ficará tipificada a intenção de desprestigiar a função; a ofensa feita contra funcionário em razão de suas funções, mas em sua ausência, caracteriza crime de “injúria qualificada” (art. 140 c/c o art. 141, II); por isso, não há “desacato” se a ofensa é feita por carta; a existência do “desacato” não pressupõe que o agente e o funcionário estejam face a face, havendo o crime se estiverem, em salas separadas, com as portas abertas, e o agente falar algo para o funcionário ouvir".
- "existirá o crime mesmo que o fato não seja presenciado por terceiras pessoas, porque a publicidade da ofensa não é requisito do crime".
Porém, no final de semana passado, andei pelas bandas do Benfica, Jorge Dimitrov, deviam ser mais ou menos 20h e 30' quando um jovem bem em minha frente foi encontrado a mijar por um agente da Polícia da República, encostado na roda de um carro por sinal "Chapa".
O agente orientou o homenzinho para terminar de fazer a tal necessidade que é para falarem de homem para homem, terminada a necessidade, o agente exige companhia do homenzinho é quando este não concorda com a orientação do policial questinando, vamos para onde? porque se há alguma multa a pagar pago aqui mesmo é quando o policial lhe algemou e lhe arrastou em direcção à esquandra!
Veja a curiosidade que habita neste episódio. Não aguentei, mantendo uma distância de mais ou menos 50 metros fui atraz, no entanto numa esquina o senhor agente exige um pagamento de 50 meticais como condição para que o jovem fosse solto, mas este mais uma vez não "acaou a autoridade" exigindo que este lhe desse justificativo de seguida, e o agente que não tinha na disso! voltou a arrastar o homenzindo mais para o local pouco vizível é quando prefiri me "meter" questionando sobre o que se tratava porque conheço o "criminoso". é o jovem começou a rir e disse queria ver até aonde este agente queria me levar, falando isso tirava o seu catão que lhe identifica como agente da SISE e começo a umilhar o Policial com perguntas do tipo é isto que andam a fazer o povo? Caro leitor, o agente da policia chegou a ajoelhar pedindo perdão e eu que nesse dia estava bem humorado lhe ajudei a pedir perdão, agora me explica o que é isso de desacado a autoridade se o poder é do povo! a quém se desacata?
NB/ Não sou jurista.
Pense comigo
"Art. 331 do CP - Desacatar (humilhar, desprestigiar, ofender) funcionário público no exercício da função (esteja trabalhando, dentro ou fora da repartição) ou em razão dela (está de folga, mas a ofensa se refira às suas funções):
Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, ou multa".
- "admite qualquer meio de execução: palavras, gestos, ameaças, vias de fato, agressão ou qualquer outro meio que evidencie a intenção de desprestigiar o funcionário público - ex.: xingar o policial que o está multando, fazer sinais ofensivos, rasgar mandado de intimação entregue pelo Oficial de Justiça e atirá-lo ao chão, passar a mão no rosto do policial, atirar seu quepe no chão etc".
-" a caracterização do crime independe de o funcionário público se julgar ou não ofendido, pois o que a lei visa é prestigiar e dar dignidade ao cargo".
- "a ofensa deve ser feita na presença do funcionário, pois somente assim ficará tipificada a intenção de desprestigiar a função; a ofensa feita contra funcionário em razão de suas funções, mas em sua ausência, caracteriza crime de “injúria qualificada” (art. 140 c/c o art. 141, II); por isso, não há “desacato” se a ofensa é feita por carta; a existência do “desacato” não pressupõe que o agente e o funcionário estejam face a face, havendo o crime se estiverem, em salas separadas, com as portas abertas, e o agente falar algo para o funcionário ouvir".
- "existirá o crime mesmo que o fato não seja presenciado por terceiras pessoas, porque a publicidade da ofensa não é requisito do crime".
Porém, no final de semana passado, andei pelas bandas do Benfica, Jorge Dimitrov, deviam ser mais ou menos 20h e 30' quando um jovem bem em minha frente foi encontrado a mijar por um agente da Polícia da República, encostado na roda de um carro por sinal "Chapa".
O agente orientou o homenzinho para terminar de fazer a tal necessidade que é para falarem de homem para homem, terminada a necessidade, o agente exige companhia do homenzinho é quando este não concorda com a orientação do policial questinando, vamos para onde? porque se há alguma multa a pagar pago aqui mesmo é quando o policial lhe algemou e lhe arrastou em direcção à esquandra!
Veja a curiosidade que habita neste episódio. Não aguentei, mantendo uma distância de mais ou menos 50 metros fui atraz, no entanto numa esquina o senhor agente exige um pagamento de 50 meticais como condição para que o jovem fosse solto, mas este mais uma vez não "acaou a autoridade" exigindo que este lhe desse justificativo de seguida, e o agente que não tinha na disso! voltou a arrastar o homenzindo mais para o local pouco vizível é quando prefiri me "meter" questionando sobre o que se tratava porque conheço o "criminoso". é o jovem começou a rir e disse queria ver até aonde este agente queria me levar, falando isso tirava o seu catão que lhe identifica como agente da SISE e começo a umilhar o Policial com perguntas do tipo é isto que andam a fazer o povo? Caro leitor, o agente da policia chegou a ajoelhar pedindo perdão e eu que nesse dia estava bem humorado lhe ajudei a pedir perdão, agora me explica o que é isso de desacado a autoridade se o poder é do povo! a quém se desacata?
NB/ Não sou jurista.
Pense comigo
05 novembro 2008
Investimento Estrangeiro e o Desenvolvimento económico e social
Aqui me refirirei à responsabilidade social,no sentido epistemológico do que as empresas fazem em benefício até dos que não estam directamente ligados à empresa.
A minha questão aqui é tentar mos discutir até que ponto é que o investimento estrangeiro funciona como "engenho de desenvolvimento da economia e da sociedade como um todo".
A lesgislaçãO moçambicana cria algumas facilidades entermo de obrigações como forma de atrair investimentos estrangeiros. Que benefícios a nível económico e social Moçambique tem com isso?
A minha singela apreciação era de que o Legislador cria essas facilidades reduzindo as obrigações e criando assim a "responsabilidade social" mas o que tenho notado fora da Mozal muitas empresas como a BP, Unilever e tantas outras empresas americanas para além das obrigações que tem para com a lei (já facilida) não fazem mais nada não apoiam nada do social!
A minha questão é se estes investimentos não fazem nada do social por iniciativa própria e já com facilidade que a legislação cria não estarão a aumentar o nível do déficit no orçamento do Estado (OE)? como é que o Governo acha que estes investimentos se transformarão em benefícios para Moçambique?
Pensa comigo
A minha questão aqui é tentar mos discutir até que ponto é que o investimento estrangeiro funciona como "engenho de desenvolvimento da economia e da sociedade como um todo".
A lesgislaçãO moçambicana cria algumas facilidades entermo de obrigações como forma de atrair investimentos estrangeiros. Que benefícios a nível económico e social Moçambique tem com isso?
A minha singela apreciação era de que o Legislador cria essas facilidades reduzindo as obrigações e criando assim a "responsabilidade social" mas o que tenho notado fora da Mozal muitas empresas como a BP, Unilever e tantas outras empresas americanas para além das obrigações que tem para com a lei (já facilida) não fazem mais nada não apoiam nada do social!
A minha questão é se estes investimentos não fazem nada do social por iniciativa própria e já com facilidade que a legislação cria não estarão a aumentar o nível do déficit no orçamento do Estado (OE)? como é que o Governo acha que estes investimentos se transformarão em benefícios para Moçambique?
Pensa comigo
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