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05 novembro 2008

Investimento Estrangeiro e o Desenvolvimento económico e social

Aqui me refirirei à responsabilidade social,no sentido epistemológico do que as empresas fazem em benefício até dos que não estam directamente ligados à empresa.

A minha questão aqui é tentar mos discutir até que ponto é que o investimento estrangeiro funciona como "engenho de desenvolvimento da economia e da sociedade como um todo".

A lesgislaçãO moçambicana cria algumas facilidades entermo de obrigações como forma de atrair investimentos estrangeiros. Que benefícios a nível económico e social Moçambique tem com isso?

A minha singela apreciação era de que o Legislador cria essas facilidades reduzindo as obrigações e criando assim a "responsabilidade social" mas o que tenho notado fora da Mozal muitas empresas como a BP, Unilever e tantas outras empresas americanas para além das obrigações que tem para com a lei (já facilida) não fazem mais nada não apoiam nada do social!

A minha questão é se estes investimentos não fazem nada do social por iniciativa própria e já com facilidade que a legislação cria não estarão a aumentar o nível do déficit no orçamento do Estado (OE)? como é que o Governo acha que estes investimentos se transformarão em benefícios para Moçambique?

Pensa comigo

2 comentários:

Jorge Saiete disse...

olha Chacate,
tu levantas um debate bem antigo mas sempre actual, o da relação entre beneficios fiscais e a receita pública.

sei que a lógica inicial era de que os beneficios fiscais servirão como atrativos aos investimentos, o que resultara na criação de mais emprego. Então o argumento residia no custo e beneficio da pratica.

Agora, seria bom vermos o problema noutros angulos porque pode eventualmente a empresa não fazer nada directamente a comunidade mas o fazer indirectamente. é so tentarmos ver quantos nacionais trabalham nelas? quantos nacionais trabalham em empresas subsidiarias a elas?

E os impostos por esses nacionais pago não conta? qual é o ganho que a nossa banca ganha com as suas transações financeiras dessas empresas? Quantos outross investyidores vierão e virão investir estimuladas pela presença delas aqui?
abraço

Unknown disse...

Tem razão JS, defacto o indicador de comparticipação empresarial no desenvolvimento de um País são vários o que me preocupa é se os que levanta são em si só relevantes.

Veja que, aqui retornamos ao que Joseph e Teresa nos mostram com dados que não vale a pena nos preocuparmos com a produção se esta mesma produção não terá mercado por fala de infra-estruturas de comunicação (Estradas e Transportes)para escoamento de productos; Quantas pessoas emprega esta empresa? Será que esta pergunta é pertinente relativamente à se os trabalhadores desta empresa recebem pelo menos conforme preconiza a lei? e tem os outros benefícios como INSS etc.

Tudo bem! a outra questão mais obvia que não sou o primeiro a colocar mesmo o Nuno C. Branco tem o feito, é sobre as Externalidades. será que o benefício que a Mozal dá é igual ou maior (odesejável claro) que as perdas que nos proporciona? e se tirassemos as regalias que damos em termos de obrigações que ganhos teriamos Nacional e local?

Jorge, o meu problema aqui, é sempre o mesmo quando levantamos estes assuntos, Como fazer com que os investimentos externos se reflitão efectivamente aos Moçambicanos? repito, devemos buscar variáveis que nos permitam tirar juizo real da situação. porque por exemplo que imposto julga que paga um trabalhador que ganha 1.950,00Mt?

Obrigado pela sua preocupação com o assunto.