02 março 2009
Nino Vieira Assassinado
Segundo a enciclopédia livre João Bernardo Vieira, mais conhecido por Nino Vieira ou Kabi Nafantchamna, (Bissau, 27 de Abril de 1939 - 2 de Março de 2009) foi um político da Guiné-Bissau, por três vezes presidente da República da Guiné-Bissau.
Vieira voltou à cena política em meados de 2005, quando venceu a eleição presidencial apenas seis anos depois de ser expulso durante uma guerra civil que pôs fim a 19 anos de poder.
Eletricista de formação, Vieira se afiliou ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de Amílcar Cabral em 1960 e rapidamente se tornou peça-chave da guerra de guerrilha do país contra o regime colonialista Português. porém hoje tomei conhecimento do seu assassinato pelos soldados que primeiro tiraram avida do chefe esto maior não obstante se afirmarem fieis ao governo do dia! aprofunde Não será ajuste de contas?
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10 comentários:
Triste!
Bom seria para o Nino se nao tivesse voltado
Nelson, em pleno séc. XXI os africanos ainda não sabem que o diálogo é via eficaz para ultrapassar as diferenças até parecemos os teimosos do médio oriente atiçados pelos credores de violência... abraço mano
P.S. opSíiii.. as fotos da fauna bravia cadé?
A Guine-Bissau é um pais que não pára de surprender sempre na negativa. Este ultimo acontecimento é o reflexo da ganância dos políticos africanos pelo poder. Mais do que ajuste de conta é a falta de caracter e sensibilidade.
Que tipo de Estados Unidos de Africa pode ser espera perante estes acontecimentos?
Chacate, é lamentavel o que aconteceu. Nada justifica a perca da vida. Agora as reais motivaçoes para tal barbarie, quem sabe?
A Guine-Bissau e um barril de polvora! A historia daquele Pais e de todo sangrenta! Nino Vieira ja estava a durar muito para aquilo que e o historial da Guine.
A morte de Nino Vieira continua uma incognita porque ha muitos factores obscuros por detras da morte, muita coisa ha que esclarecer, por exemplo: como e que um presidente nao tem mais guarda pessoal? Como e que os assassinos entraram na sua residencia oficial a seu bel-prazer?!
Shira, essa de Estados unidos de áfrica é uma utopia dos próprios africanos! mesmo essa de comércio'livre para mim tinha que ser amadurecido porque veja que há países na Região por exemplo com uma taxa de alfabetização de 84 a 88% onde Zimbabwe e Africa do sul são lideres; só na escolarização Angola e Moçambique situam se entre 35 a 40% respectivamente! diga como é que estes paises vão entrar na corrida? Mais, em quanto o ocidente e os americanos não pararem com opurtunismo e claro acedência por nossa parte é esquecer o progresso africano. abraços Shira.
Xim, não tenho fé mas dá para acreditar que quem usa arma para tirar vida dos outros a mesma arma vai tirar a sua. vais ver que em África nunca se chega ao poder sem passar por cima das vidas dos outros. só nos resta lamentarmos mesmo. Bjs
Nyikiwa minha irmã! veja que no início o PAIGC impõe uma política económica de iniciativa exclusivamente estatal e um sistema de segurança autoritário.
A 14 de Novembro de 1980, o Presidente Luís Cabral é derrubado por um golpe de estado chefiado pelo então primeiro-ministro Nino Vieira, que interrompe o processo de unidade Guiné-Cabo Verde e começando um regime caracterizado por purgas de inimigos políticos e supressão de dissidentes.
Em 1985 inicia-se o processo de ajustamento estrutural preconizado pelo Banco Mundial, no qual são introduzidas reformas na área da economia, em particular com a liberalização do sector.
Em 1991, com a liberalização política, começam a surgir novos partidos políticos.
Em Junho de 1998, na sequência de uma sublevação militar, o presidente Nino Vieira apela à intervenção de tropas estrangeiras do Senegal e da Guiné-Conakry.
Em Maio de 1999, a rebelião comandada pelo brigadeiro Ansumane Mané depõe Nino Vieira, dando-se início a um período de transição que culmina em Janeiro de 2000 com a eleição de Kumba Ialá como presidente da República, o qual viria a ser deposto por um golpe militar em 2004.
Desculpe alongar é a situação exige uma retrospenção, só para ver há um ciclo vicioso de golpes e falta de confiança como é que o Nino voltou a confiar esses militares se não é por gana de poder? em Bissau os militares que garrantem a soberania do Estado são os mesmos que criam instabilidade política. alias, em toda a áfrica os que troxeram a independência acham se os únicos capazes de melhorarem a economia, a vida social e até a própria política dos estados africanos! analise bem todos os países africanos!... aqui só reta lamentar mesmo como diz Xim. Bjs
Há coisas da história da GB que acho que se não forem ultrapassadas o ciclo n terá fechado com a morte de Nino.
A história da luta de libertação da GB ultrapassava as fronteiras da GB abarcando C. Verde. A luta foi essencialmente feita pelos guineenses enquanto a liderança estava político partidária estava com as classes cultas de origem cabo verdiana, situação que prevaleceu depois da independência em que o Nino, se n estou em erro, era o primeiro ministro.
Os que deram o couro, o corpo e a alma (militares) viram-se relegados (também devido a sua fraca preparação escolar) a um papel meramente secundário e sem benefícios de um poder que tinham ajudado a conquistar.
Nino antigo combatente e comandante militar foi apoiado pelos militares no golpe dos anos 1980 mas não resolveu os problemas destes a ponto de o escorassarem de lá. Quando retornou e ganhou as eleições, não tinha nem apoio do partido e nem dos militares e foi se isolando cada vez mais.
O Magazine de Semana passada tem um editorial que explica bem a situação daquele país após as eleições.
São estas coisas sobre as quais temos que reflectir nos nossos países: como é que Moçambique, por exemplo, conseguiu uma transição tranquila de ex movimento guerrilheiro para governo sem constantes quizílias entre militares e civis (políticos).
Mutisse
Ya Mutisse, levantas questões extremamente pertinentes sobre o poder político nas nações africanas mas poderemos Criticar e Reflectir juntos depois de eu conciliar o editorial com outros dados porque veja que aprior o que nos vem afrente é afalta de soberania para este estado! um PR que não tem quem lhe assegura!? abraços
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