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25 janeiro 2010

Descentralização e desconcentração do SNE


Com a abertura do ano lectivo escolar, muitas lamentações foram deixadas passar à olhos do público através da comunicação social, entre elas: as consequências da centralização do sistema de avaliação sumativa no ensino secundário geral no 1º e 2º ciclos, reflectidas pela falta de vagas nas classes iniciais  (8ª e 11ª classes), sobre tudo na Manyanga e Josina Machel.





Durante o ano de 2009, o subsístema do ensino básico, foi severamente criticado devido a “maus” resultados que se observão no terreno, os “entendidos” compreendem que apersonalidade, a cultura e sua dinâmicas as referidas técnicas básicas o que constitui objectivos tanto do 1º como do 2º  graus passam necessáriamente por o educando saber lêr e escrever, saber contar e fazer operações matemáticas simples para que o indivíduo se sinta integrado na sociedade que está em constante mudanças.





No sector de educação como em qualquer outro sector existêm problemas que iremos dividir em clássicos e contemporâneo. Os primeiros são estreitamente estruturais, como a falta de salas de aulas, professores, gestores dos sistemas educativos qualificados, ausência de maios materiais, financeiros humanos; o segundo grupo é dos problemas típicos da funcionalidade, que tem que ver com a monitoria e a replanificação.





Ora, as descentralização política é de acordo com a força da Constituição da República, refirimonos à costituição dos municípios, assembleias provinciais etc... ao nível administrativo, emprestimo de competências administrativas na execução do serviços públicos, que por sua vez já está a acontecer através do ensino privado o que muitos preferem chamar de democratização do ensino.





Se estamos a caminhar juntos, já deve ter percebido caro leitor que, a resposta a estes problemas é elaborada e re elaborada antes e durante o decurso do plano, no caso da educação, quando passamos a gestão dos municípios todo ensino básico o que pretendemos? Resolver os problemas clássicios ou conteporâneos? O ensino básico em outros países constitui o calcanhar de aquiles para a construção social, que significa que a unidade nacional se reflecte nela na forma de tratamento igual.
 





Vejamos por exemplo em Gaza, será que sendo os seus municípios todos diferentes, e muito mais em relação ao do Maputo que tratamento as escolas e seus alunos teram (iguais), será isto mais uma estratégia de promover o elitismo? Porque o argumento de reforço à ligação escola comunidade não cabe nesta discentralização! O município já não consegue fazer despachos para distribuir terrenos que nós os jovens tanto queremos! Ainda é intulhado mais um fardo como o sub sistema de ensino básico! Para mim isto chama-se concentração mas é... sim, veja que a necessidade de desconcentrar é está intrinseca à flexibilidade dos processo e torna-los mais eficientes será o caso?


Vamos lá ver se agora as crianças da cidade do Maputo passam a saberem lêr e escrever, incluindo contar, somar, subtrair, multiplicar e dividir, vamos lá ver se os professores estejam mais motivados e parem de sabotarem o ensino, vamos lá ver se agora haverá mais inclusão sobre tudo cabimento orçamental para contratação de professores qualificados. (no Brazil, os professores primários são técnicos superiores em educação) aqui há falta de professores por não querer dividir o “pouco” com os técnicos superiores! E queremos qualidade! É possível?


Evocamos cabimento orçamental para não dar qualidade desejada de ensino aos nossos filhos quando os Cambazas utilizam 54 mil dólares sozinhos e os filhos vão estudarem para as Dinamarcas! Há quem vai se zangar com este texto alegadamente porque há escessos (desde já peço perdão não é minha intensão).


Irmãos o problema da educação não está no que estamos a fazer agora, talvez com asseparação que o PR acaba de fazer do MEC par ME. No entanto, esta de gestão municipal só vendo, porque  no Japão o ensino é centralizado mas o analfabetismo é zero, escolarização é absoluta, há igualidade do género! Portanto há medidas objectivas a tomarmos para os problemas da educação no nosso país. Simango tem muito trabalho. É por isso que a UP não consegue responder a população, porque foi encarregue de formar também a (10ª e 12ª)+1 veja o trabalho que se criou aqui!


Pensa comigo

22 janeiro 2010

Incumprimeto na recolha do lixo na Matola

Segundo o Canal de Moçambique, o senhor Albino Matsinhe, vereador da área de saneamento e salubridade, diz que " o Conselho Municipal da Matola, vai responsabilizar aos munícipes que depositam um tipo de lixo impróprios (trondos etc) nos contentores e em locais não aprovados (ruas e locais próximos das residências)

Nota reflexiva: é o que tenho dito, as nossas instituições não servem de referências para as populações! O CMCM o que tem feito é condenável, veja que não tem mecanísmos próprios para manter uma lixeira próximo das residências mas Malhampswene, infulene, Chiwewe e tudo quanto é canto enconta-se montões de lixo sob vossa aprovação.

Quantas exposições submetidas nos gabinetes do 1º ministro, Assembleia da república, mocoa, misau, comité central da FRELIMO e antes do presidente do CMCM? sobre os males e os riscos que representa à saúde pública a adoptção que qualquer covão independentimente da sua localização como lixeira?


O CMCM não tem razão. porque ele mesmo não é sério! prefere poupar combustível a ludibriar a população fingindo que está recolhendo lixo de um bairro e deitar no outro!......

Pensa comigo

21 janeiro 2010

Moçambicano e Sindrome de Estocolmo.



O Ricardo, aqui e aqui refere-se tanto  a este mal, que afecta aos moçambicanos. só para acrescentar:

EM SISTEMAS DEMOCRÁTICOS DE GOVERNAÇÃO, O POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE. portanto, não importa as condições deploráveis de saúde pública a que somos propositadamente sujeitados. É uma cruelidade o que passamos na Matola, no que refere à ploriferação de lixeiras no meio de bairros, "inregularidades na recolha do mesmo", já deves imaginar o porquê das vírgulas altas, é que mesmo o que acontece no município de Maputo devia ser crime! Tirar lixo de um Bairro onde vive pessoas ir depositar no outro onde também vive pessoas com mesmos direitos! Hulene é um Bairro habitado, será que não merecem viver bem como os residentes das Torres Vermelhas?
imagem daqui

Por que fingimos de surdos?

Fala-se muito de descentralização e desconcentração, o novo governo recentimente constituido pelo PR (feliz aniversário sua excia), troxe muitas inovações:

Separou-se o Ministério de educação da cultura, incluiu-se os combatentes anteriormente excluidos pelo ministério dos antigos combatentes, criou-se mais ministérios na presidência, passamos a gestão do ensino básico para os municípios, (confesso que esta medida é mais um mecanismo de diferenciação social sobe tudo na área administrativa e de gestão escolar se termos em conta a nossa divisão administrativa e as diferenças dos municípios, já estava bom a introdução do currículo local, que também veio agravar as dificuldades! veremos o PIREP o que vai trazer?).

O que não compreendo, é a razão de fazermos ouvidos do mercador quanto a passagem efectiva para o Ministério do Ambiente o que ganhamos com o facto de este ministério estar virado só e somente para coordenar, por que não toma decisões sobre assuntos ambientais? estamos a acabar de cólera, malária, TB etc... porque os municípios não conseguem gerir esta área e temos um ministérios que só gasta dinheiro na mesma porporsão com os outros só para coorder!

O Caso do MICOA, o povo devia verificar bem o que está por de costas da manutenção deste mesmo com muito dito sobre as dificuldades de acção nesta área.

Estranho ném?......

Pensa comigo

19 janeiro 2010

O sentido objectivo da palavra

Se eu disser:  todos os que pensam e dizem que a economia nacional pode aumentar ou diminuir em termos estatísticos, mas objectivamente é nulo porque a população no seu número absoluto continua a dormir sem comer, as pessoas atingem a idade adulta sem ter frequentado uma escola se quer, há muitos partos fora das unidades sanitárias. "são apóstulos da desgraça"

Numa outra frase dizer: os que criticam os nossos, vossos feitos estam a contribuir para o nosso, vosso desempenho, saibais ouvi-los.

Veja que é a mesma pessoa do singular que desenha e devulga tais estratégias de direcção (EU)! qual é o sentido objectivo dos meus pronunciamentos? deve ser por isso que E. Macamo se questiona sobre a inteligibilidade dos nossos políticos...quem já me compreendeu?

Embora seja verdade que sei colocar o homem certo no lugar certo e no tempo certo; os orgãos da minha direcção são literalmente inclusivos (ministérios dos combatentes), separei necessáriamente a educação da cultura. Mas acapacidade de ser compreendido é uma vertude.

Pensa comigo 

15 janeiro 2010

Depois de um Khununka


Guebuza pede revisão da lei eleitoral
- o apelo foi dirigido aos novos deputados da AR, investidos na passada terça-feira
 Ontem tomaram posse durante a 1.ª Sessão desta 7.ª Legislatura, apenas 210 deputados dos 250 que compõem o órgão: 186 da Frelimo (faltaram 5), 16 da Renamo (faltaram 35) e todos os 8 eleitos pelo MDM que foi excluído nas eleições legislativas de 9 dos 13 círculos eleitorais lei aqui  http://www.canalmoz.com/default.jsp?file=ver_artigo&nivel=1&id=6&idRec=7116

13 janeiro 2010

Os determinantes do mundo ideial

O Homem é o representante número 1 (um) do mundo, estatuto assegurado pela sua natureza racional. A preocupação pela satisfação das necessidades determinada pelos níveis do poder em todas as suas vertentes, o torna ideialmente utópico, sendo que apesar de desejável nunca se alcança desde a sua origem! supõe-se que seja a razão pela qual, ninguém ganha importância social pelo que sabe mas sim pelo tem! outrossim, julgamos  que o historicamente citado, é justeza de todos os confrontos entre as mesmas ou diferentes espécie com e sem vida na terra. Toda via, não vimos nenhum acidente encasos de Guerras, fome e outros "cataclismos" se estes acompanham a própria natureza HUMANA na sua dimensão cosmica.

Pensa comigo

11 janeiro 2010

Swazilândia e Moçambique cooperam na neutralização de Redes do Al-Qaeda

Alegados membros da organização extremista terão atravessado a fronteira entre os dois países

O governo do Reino da Swazilândia revelou que as autoridades deste país encontram-se presentemente a cooperar com as polícias de Moçambique e África do Sul, para além da Interpol no sentido de detectar a presença no país de elementos ligados à organização extremista, Al-Qaeda, responsável por uma série de ataques bombistas contra alvos ou interesses norte-americanos. Uma declaração assinada pelo primeiro-ministro da Swazilândia refere que foi instituída uma Equipa de Trabalho a qual, em colaboração com as autoridades dos países vizinhos, e outras estruturas regionais, tenta aprofundar informações relacionadas com a presença de elementos do Al-Qaeda na Swazilândia. http://www.canalmoz.com/default.jsp?file=ver_artigo&nivel=1&id=6&idRec=7095

Drª Luisa Dias Diogo






A primeira-ministra é daquelas entrevistadas que nunca é embaraçada pelos jornalistas, responde às questões convicta e num à vontade invulgar. Em entrevista-balanço à Stv e ao “O País Económico”, Luísa Diogo diz que o Governo vai accionar mecanismos coercivos para perseguir os 19 devedores do Tesouro, no âmbito dos créditos concedidos pelo extinto Banco Austral. Explica ainda que a economia está saudável, tendo atingindo indicadores históricos

A economia moçambicana cresceu na casa dos 6% este ano, segundo dados do Banco de Moçambique. Estes números estão acima da previsão de 4% do FMI e da média de 1% da maioria das economias da África Subsahariana. Em ano de profunda crise financeira internacional, em que o valor do comércio externo de bens baixou 26,5% nos primeiros 9 meses em comparação a igual período de 2008, o que fez com que a nossa economia não fosse tão penalizada? aqui

Salim Cripton Valá

Com 358 páginas, o trabalho dele faz uma abordagem sobre o desenvolvimento rural no país, mas focalizado para algumas temáticas como as políticas e estratégias de desenvolvimento rural, as dinâmicas da economia rural, o financiamento ao desenvolvimento rural e questões institucionais, a administração pública e o processo de descentralização, o contributo da sociedade civil, o papel vital da turismo e da agricultura, tendo como “pano de fundo” o Distrito e o Combate à Pobreza. aqui

Ordem Sócio-Material

A paz e justiça aparentes justificam o nosso medo cit. aqui, numa situação de disputa sobre o controlo da riqueza e de todos os previlégios aí inerentes (o poder). Os crimes nesse âmbito são ignorados e previlegia-se campanhas em diversos orgão de poder ideológico e de Marketing social, convista a intensificar a nossa timidez em relação às replesárias que já estamos mesmo passando! A justificação tem a sua mansão na moralização e legitimação do poder de quem se julga proprietário da ordem socio-material.

Pensa comigo

07 janeiro 2010

HÁ ESPÍRITO CRÍTICO NA BASE

Ha dias andei em Manjacaze, pela ocasião das festas do natal e infelizmente também pelo falecimento do meu irmão mais velho, Sérgio Alfredo Chacate (Deus o tenha), deste meU vai e vem à Machecahomo (aldeia que me viu a nascer), como já me referí, o falecimento do meu irmão fez juntar muita gente desta comunidade e ou posto administrativo ( sim! Veja ue outras pessoas vinham das Lanranjeiras (vovo Chivanda), Chibulho (vovo Muhey); Karhateca (toda a família Mondlane lá residente), Mussengui (tia Matílde e seus filhos), Chikhogolo, Ngoiocoio; da vila, Pinda A e B, Maússe, Macasselane etc..

Como deveis saber caro leitor, na minha terra quando há falecimento as pessoas ao anoitecer, ficam a volta da fogueira e por fim dormem aí mesmo de baixo de um cajueiro, mafureiras ou uma outra arvor que serve de alpendre.

E eu que fiquei todo ancioso para escutar as conversas de toda uma time de velhotes que estavam aí! Também dispencei o quarto de um tipo três que o ex-mineiro das minas da RSA do meu pai construiu e foi me albergando até hoje que já estou dando tecto para os outros, só para escutar e provocar os saberes aí acumulados.

Há muito aí bebido, no entanto o espírito crítico da vida política, económica e social residente nos velhos é que me imprecionou. Falava-se do regulado, governação através dos postos administrativos até ao governo distrital. Então no meio de toda conversa uma das velhas (deve ser as esposa do velho Fernando Mondlane, Xihangalassa, Régulo na era do colono) disse, - Passaram pela minha casa, acobrarem o dinheiro de fundo, ora castanha de fundo, só que este ano ném se deram na massada porque estam aver que não nada de castanha para nos tirarem, AFRELIMO foi fundada pelo Chivambo e troxe-nos a independência nacional mas a Energia elétrica saltou aqui e foi começar de Macuacua e veio até Chalala no posto porque é lá onde se localiza a casa do ex-presidente do conselho municipal do município de Manjacaze.
Lógo a outra interveio, - já há rede eléctrica em Maússe, uma outra, deve ser a mãe do Konssane disse – se o Timótio Valente Fuele o empresário e empreendedor de sucesso do distrito de Manjacaze decidiu reconstruir a casa do seu falecido pai.

Logo me ocorreu que afinal a espansão da rede electrica antes tem interesses políticos e económico, depois sociais! Por que não o contrario?

Voltando ao nosso diálogo; a velha Mariamo disse – eu uma vez disse-lhes, vocês andam a dizer que hilava male ya fundo, hilava male ya fundo, hilava male ye fundo, queremos dinheiro das quotas, queremos dinheiro das quotas, queremos queremos dinheiro das quotas! Hinda mungay muya gwela hava muva nyikaku male ya INAS? Porque é que não vão dizer aqueles que lhes dão dinheiro do INAS? No meio da conversa eles em algum momento deixavam claro que algumas atitudes dos nosso governantes e dirigentes superiores lhes pareciam da oposição que não querem nada com Manjacaze (mesmo sem culpa por lá ter nascido granda gente), dizem que a EDM anda atras do Fuele e deixa de resolver problemas sociais mesmo ela sendo empresa para todos os Moçambicanos! A estrada que liga este distrito do resto do país é um beco sem saida! Aqui, os velhotes mostravam cara de preocupação ao ponto de dizer que parece que estamos a votar no adversário.

Obrigado pela liberdade de expressão que o povo moçambicano nos concede.